Remorso do Filho Ingrato
Se o Brasil fosse um cachorro de rua, os brasilenses seriam as pulgas, os cariocas os carrapatos e o funcionalismo público seriam os bernes!
Não existe uma obra prima tão verdadeira quanto o amor, que vem de um cotidiano tão comum.
Mas que uniu dois caminhos tão distintos em uma coincidência tão divina, que se chama paixão.
Só para lembrar... o Natal comemora o nascimento de quem?
Lamentavelmente, o Cristo é o grande esquecido no próprio dia em que se comemora o seu aniversário.
Nessa data, pouco se fala de seus ensinos transformadores para a felicidade das pessoas, de seu imenso amor à Humanidade e de seus exemplos da mais pura fraternidade e caridade para com os homens.
Desejo a todos um Feliz Natal de Jesus e que possamos refletir e perguntar a nós mesmos: Será que Jesus já nasceu em nossos corações? Ou é ainda o "bom velhinho" que vive nele?
"Que a vida não seja só vitória, pois tal ato ainda que bom, pode inflamar o ego, dar voz a prepotência e fazer esquecer princípios basilares. Também, que a vida não seja só derrota, pois tal efeito pode trazer vergonha, pode trazer desesperança e gera uma carga emocional absurda por ter que iniciar outra vez. Enfim, que a vida seja EVOLUÇÃO diante desses dois paralelos - ganhe, perca e evolua".
"A decadência é multifatorial, pois sua consolidação está relacionada ao contexto de vida de cada indivíduo. Sendo assim, ela será acentuada para uns com maior ênfase no lado profissional, para outros no lado intelectual, para outros no lado espiritual e etc...Contudo, no meu simples pensar, acredito que existe uma decadência abrangente e que pode ocorrer com qualquer ser humano com livre arbítrio, que é a CRIATURA esquecer-se do seu CRIADOR".
Não é mistério querer tirar alguém da nossa cabeça e do coração.
Isso acontece por causa dos aprendizados que tivemos com ela.
Se você sente o meu silêncio, isto diz tudo, pois é um sentimento eterno que vem de dentro do coração!
Amizades se formam por algum motivo, e ficam.
Outras amizades passam, e não tem o privilégio de permanecer.
No inesperado momento, entram na nossa vida pessoas que levam um pouquinho de nós, e deixam um pouquinho de si!
E existe pessoas que entram na nossa vida, e permanecem para sempre!
EM TEMPO DE NUVENS ARTIFICIAIS, BREVE PASSEIO
PELO PLANO EXISTENCIAL FÍSICO
Cá, os pés despidos atritam nas areias lavadas das praias ribeirinhas.
A pele se entrega à brisa e harmonia dos rios, lagos, lagoas, cachoeiras.
Os ouvidos estão na frequência sonora de bichos, aves, folhas e ventania.
Nas manhãs e tardes, o sol triunfa; à noite, lua e estrelas expõem fulgor.
Noutro plano, google meet, zoom, youtube, falas digitais, nuvens virtuais.
Telas de notebook, celulares, vídeos, imagens, incursões cibernéticas.
Inteligências artificiais, internet, skype, teams, conexões informáticas.
Senhas, hiperlinks, sinais, e-mails, canais, sites, redes sociais.
Breve pausa na incursão internauta e em suas Comunidades e Grupos.
O interagir presencial rende-se aos notívagos e a sinfonia da fauna e flora.
Há um céu, com suas diversas moradas, e o olhar se esvai no infinito.
Um corpo se recompõe e o cérebro vai se despindo de conteúdos clichês.
No pacote da era da comunicação não disponibilizaram o antídoto,
Para vigiar e desopilar o acúmulo de referenciais desnudos de essência.
Não acautelaram sobre o ópio viciante na busca do tudo e do nada.
Há raros médicos e auxiliares no plantão, eles também estão conectados.
Derrogaram a minha intimidade sob a evasiva do moderno inadiável.
Acondicionaram, sem vênia, todos os meus dados pessoais na nuvem.
Ela não é passageira, mas virtual, invisível e com atuação à espreita.
Os downloads trarão de volta crimes, mas também os sigilos da profissão.
Penitencio, não deter a velocidade de softwares e práticas informáticas.
Urge descer, antes de se perder o fôlego e do eixo da terra se alinhar.
Renuncio às tsunamis de fake news, nudes, escritos inoportunos.
O que se busca é o afeto de pessoas antes de cumprimentos robotizados.
Situo na retaguarda constante dos humanos no estandarte da automação.
Confidencio, que o chip na pele, resguardando a segurança por satélites,
É o mesmo que suprime a minha garantia de liberdade ou de privacidade.
Todavia, ainda é menos invasivo que o celular nosso de cada dia,
Com bons dias autômatos no Instagram ou WhatsApp no afã de feedback.
Aversão, sim, à neofobia, amiúde contra o avanço científico, ético e moral.
A internet é a maior biblioteca, não tão fiel quanto aquela da Alexandria.
Aqui, segue o mesmo navegante vanguardista das conexões presenciais.
Incauto inclusionista da espécie humana antes dos computadores,
Cônscio, de que as máquinas vieram para servir antes de dominar ou excluir.