Relógio Parado

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A ESPERA

Horas infindáveis… estacionam no relógio do tempo
fico a espera de ti, num semblante opaco e oprimido
lágrimas e acenos em lenços brancos cintilam ao vento
despedidas e chegadas, cada qual seguindo seu destino…

nessa espera crucial fico estática sem teto e sem chão
ao longe o apito do trem que se aproxima da ferrovia…
vazio de mim, esculpido por ti, como ânfora o meu coração
recordações do passado, guardadas na bagagem da minha vida

gelando todos os meus sonhos em ópios e ócios de meu viver
Passam-se noites e dias, meus pés não conseguem se mover
vagueio e arranco as ervas daninhas que nasceram nos trilhos

enfeito com flores silvestres perfumando nossos caminhos…
na esperança de te ver desembarcando dessa viagem pra mim
e no meu último suspiro, dizer:- AMO-TE, até que enfim!

Não se apresse em achar a simplicidade como melhor escolha: o relógio do sol é simples, e o de pulso, complexo. Escolhemos o segundo pelo bem da comodidade.

O tempo de Deus não é igual a um relógio que marca de hora em hora , minuto em minuto e segundo em segundo. O tempo de Deus é uma dadiva onde somente o criador sabe controlar , o tempo de Deus é uma benção que chega no momento certo . O tempo de Deus significa o agir no momento certo e não na hora certa. As vitorias em nossas vidas são medidas através de tempos e não de horas.

Gosto de amaciante no lençol trocado, de dançar de rostinho colado, de relógio analógico, de desenho animado sábado de manhã. Gosto de shampoo e condicionador da mesma linha, de ciuminho de amor, de celular desligado, de calça jeans com corte reto, de maquiagem para ir só ali, ó. Gosto de efeito sépia, de travesseiro macio, de elevador que chega rápido, de esmalte colorido, de coisas da geladeira da avó. Gosto de café passado agorinha mesmo, de colo de mãe, de cheiro de depois de chuva. Gosto de quadro na parede, de foto de família e rabisco de criança. Gosto de lustre de cristal, de pezinho de neném, de boneca antiga, de toalha grande, de andar de mãos dadas, de missa durante a semana. Gosto de abraço duradouro, de quarenta dias no cartão, de táxi em dois minutos, de noiva que enxuga lágrima com o lenço do pai, de perder dois quilos, de seriado na madrugada. Gosto de feijão fresco, de massagem profissional, de bebida gelada e comida quente. Gosto do número vinte e dois, de português bem escrito, de caneta que não solta tinta, de bola de soprar, de telefonema de parabéns. Gosto de batom bom, de convite de formatura, de apresentação de fim de ano, de vestido novo. Gosto de quem dirige sem pressa, de livro com dedicatória, de torneira que não respinga, de xícara grande. Gosto de abajur ligado, de elegância em sapato masculino, de beijo de boa noite. Gosto de fivela de peão, de jogo de tabuleiro, de cheiro da casa da gente. Gosto de lembrança de brincar de pique, de viagem no mês de julho, de trabalho reconhecido, da sensação de depois da prova. Gosto de sorriso sincero, de vinho com amigos, de uma piscadela cúmplice.
Gosto de gente que gosta da vida.

A vida mede-se pela intensidade não pelo movimento do relógio.

Tempo...

O tempo parece não passar, o relógio não obedece...
O meu coração aflito de tanto esperar, será que essa hora irá chegar?
Sabe o que me dá vontade? De dormir e só acordar depois que tudo isso passar...
Mas não é possível, encarando meus problemas, minhas dores.
Vontade de gritar, de chorar... a vontade de estar perto é bem maior.
Esse tédio em que fico é uma tentação terrível.
Pra quem pedir ajuda?
Pensando bem, não posso pedir ajuda à ninguém.
De novo vem o tempo... é só ele que cura todas as feridas, só ele que ajeita nossas vidas... é... O TEMPO!

O homem inventou o relógio, para se organizar no tempo. Mas nunca vai conseguir controlá-lo.

Na corrida da vida
O relógio está correndo
O meu coração não está batendo
Eu pareço não estar sobrevivendo com essas feridas
É como um carro bem à frente de mim,
E o meu com problemas na linha de partida
Não sei se devo seguir em frente,
Com medo de se quebrar no meio dessa corrida
Eu não pretendo ter o melhor carro
Como pareço não lutar por uma vida melhor
Comecei com os pequenos problemas no começo
Não posso imaginá-los resolvidos no final,
Nunca tive patrocínio algum
Como nunca tive alguém para me guiar
Sempre optando pelo certo,
Pode ser que eu vença da maneira mais impossível
Não se vence com o pior carro
Não mudarei sem querer
Não se canta vitória sem competir
Não vou mudar sem ao menos tentar
Seria como uma bateria fraca,
Um pequeno coração morto.

“O tempo às vezes passa rápido de mais... escorre pelos ponteiros de um relógio e é irrecuperável!”

Mas assim como o ponteiro do relógio não anda pra trás você não vai voltar, vai seguir em frente sem mim e eu vou continuar aqui parado sem você. E no final das contas, você ainda se deu melhor.

Larguei o relógio da minha vida no chão.
Ele marcava as horas, tomando conta do tempo.
Tempo que quero deixar seguir sua real direção.
Sem tantos planos, sem tanta espera.
Tenho expectativa sim, mas deixa ela ao natural.
Não quero colocar minha esperança em risco.

Se tiver que me transportar de um lugar para o outro.
Estou pronta!
Não quero oprimir o tempo.
Quero deixar que o tempo flua em mim.
Sei que é melhor assim.
Pois tudo que é forçado no final é ruim.

Quero sair pelas estradas da vida...
De braços dados com minha confiança.
Me surpreendendo com o novo...
Extasiada com o inesperado...
Com o que até então, era impossível, era delírio.

E de repente, dar de cara com as portas...
As portas do futuro que um dia sonhei.
Quebrar a ampulheta do tempo...
Que me importunava a alma, a mente, o coração.
Me fazendo dormir com aflição
E acordar com talvez um não.

Quem tem apenas um relógio, está sempre certo. Quem tem dois, está sempre em dúvida!

- Essa não é minha. Mas como é ótima e eu não sei o autor, peguei um pouco emprestada. Apesar de não ser minha... É ótima!

O Relógio é Como o Mundo Você Nunca Sabe A Hora Nem O Dia Que Ele Irá Parar de Girar.

O movimento da vida é como o bater do relógio, que avisa quando é a hora certa de cada ação.

Eu me acostumei a guardar os sonhos no armário.
A andar calçada ao caminhar.
A adiantar o relógio.
E a sufocar meus gritos.
Normal. As regras. As normas. E os principios.
Tudo metódicamente planejado.
Sempre.
E agora, não sei.

Caminhar de mãos dadas com a sua me assusta.

Quando o relógio do tempo tocar a música do passado, eu quero ter a certeza de que cada segundo vivido foi uma verdadeira luta e se no final as coisas não estiverem como no previsto, eu ainda permanecerei feliz, pois o infeliz é aquele que nunca tentou

Ponteiros

Somos de um mesmo relógio,
Você marcando segundos eu marcando horas.
Às vezes nos cruzamos, e por um segundo somos um só.
Você parte enquanto eu aguardo tua volta.
É assim sempre, 1440 vezes por dia.
E dai nossos ritmos tão diferentes?
No fundo somos movidos pelas mesmas engrenagens,
E juntos, nos fazemos sentir controlar o tempo.

Ah, quem me dera eu poder governar estes ponteiros nervosos do relógio, e conseguir me concentrar no querer do tempo, superando a distância que se segue as minhas vontades.

Queria eu navegar na imensidão deste mundo, vencendo a espera do que não se sabe , acompanhando esse rítimo imprevisível que limita os meus desejos, o meu eu, o meu tempo.


Muitas vezes me vi sentada em um grande fila coordenada pela tal paciência, esperando que tudo aconteça sem pressa, na minha angustia de avançar me senti barrada pelas conseqüências da pressa que de tão sórdida me induzia a avançar, prosseguir, mas o meu coração na sensatez da razão me inclinava para o perfeito, o certo e o provável daquilo que se conquista a seu tempo.

Me tornei mais vulnerável a espera, mais sensata nas decisões, mais sábia ao lidar com situações difíceis e ilógicas, sem ter que me envolver a opiniões alienadas e conclusivas de pessoas que mal conhecem o agir do tempo e me apeguei a preciosa esperança que me faz entender que o tempo é o amigo intimo da paciência que traduz minhas vontades e me faz vencer a distância daquilo que tanto almejo ter e ser...

O relógio não te espera. A vida corre rápida.
Você só tem esta vida: Não está feliz,
não terá outra chance. Acorda, viva e não apenas exista!

É preferível fechar os olhos e não pensar na batida do relógio, deixar o barco andar, correr, até naufragar...
Tomar doses de coragem, e encarar os contratempos, porque nada para, não para.