Relógio Parado
Acorde para Vencer
( 21/01/2008 )
Quando o relógio despertar,
agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia.
O bom humor é contagiante.
Espalhe-o. Fale de coisas boas, de sonhos, de amor.
Não se lamente. Comece a sorrir mais cedo.
Não viva emoção morna e vazia. Cultive o seu interior.
Extraia o máximo das pequenas coisas.
Seja transparente e deixe que as pessoas
saibam que você gosta e precisa delas.
Repense o seu valor.
Tudo o que tem que ser feito merece ser bem feito.
Torne suas obrigações atraentes,
tenha garra e determinação.
Não trabalhe só pela obrigação,
mas pela satisfação da missão cumprida.
Transforme os seus movimentos em oportunidades.
Não inveje! Admire!Sinta entusiasmo com o sucesso alheio,
como se fosse o seu.
Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo habilidades.
Só assim não terão tempo de criticar os outros.
Tenha fé, acredite. Você pode tudo que quiser!
Finalmente, ria das coisas à sua volta,
de seus problemas, de seus erros.
Ria da vida. E ame, antes de tudo a você mesmo.
A gente é capaz de ser feliz quando
é capaz de rir da gente mesmo!
Não é fácil dar a nossa agenda para Deus, mais quanto mais o fizer, tanto mais o ´tempo do relógio´ irá transformar-se em ´o tempo de Deus´ e o tempo de Deus é sempre a plenitude do tempo". (Henri Nouwen)
Hoje quando o relógio bater meia noite, vou deixar muita coisa para trás.
Inclusive você.
- Sinail Junior
Por isso, dai-me um relógio.
Mesmo que o Sol não nasça do horizonte e a noite pareça eterna, se ainda podes vislumbrar a Lua, saibas que é aquele o mesmo Sol que queima e incide sobre ela do outro lado dessa Terra.
E quando uma pessoa parecer perdida na Lua, não se engane sobre ela, que pode mesmo é estar tão certa e crente que o Sol vai encontrar trazendo luz aos dias novamente.
Cálice
Hei -me aqui na penumbra da noite.
Nem sei que hora bate no relógio, se
Uma, duas, quatro ou três da madrugada.
Hei-me nesse canto, aqui, acolá
Me pondo da sala pro quarto a andar.
Do livro que tenho, de algumas linhas
Não pude passar.
Sento agora no velho sofá,
Cor de sangue, como as lágrimas que,
De quando em vez, não consigo segurar.
Já me arrasto de lá para cá, na lembrança
Da moça que sem pensar, pus-me a matar.
Bebi do cálice, das incertezas
E, ao mal dei lugar, delirei, a matei sem dó.
Não ouvi o seu chorar doído, como criança a clamar.
Sim, bebi do cálice maldito e comi da sopa do inimigo
Servida num prato de nó.
Fiquei gorda, empanturrada de insanas besteiras.
Fui um tolo, sem paz, um péssimo jogador.
Acreditei piamente que me traía, aquele amor.
Não vi a razão, encontrei na loucura,
Um lugar sem fronteira.
Ahh.. Como pude não ouvir aquele choro,
Como pude não pegar em sua mão,
Não olhar nos olhos dela,
Não cumprir o prometido?
Como pude dar lugar, ao medo, a ilusão?
Se era eu o homem em nossa cama,
Como poderia ela me afrontar, se
Tudo o que meus olhos pediam,
Era dela concordar.
Ainda vejo, aqui a mão sua, o seu esforço.
Na mesa do canto, no som da música a voar.
Nas marcas entranhadas no colchão, na pele,
Na alma, a sua ausência, lamentar, nas noites
De luar, quando a moça, corria para a janela
E ponhava a me chamar.
Olha a lua, é cheia, amor.. Que linda que está!
Não existe lua mais bonita que aquelas
Que ao seu lado pude apreciar.
Nem essa que a saudade, vem mostrar.
Se não me rasgasse inteira, o silêncio
Quando encontro seu olhar, algo divino, com ela teria pela vida toda, não posso negar!
Nessas horas o silêncio vem espicular,
Um pouco daquele jeito de olhar.
Será que ainda é de ódio, escarnio,
O desprezo que sublinhei,ou de desespero
Porque a golpei?
Foi no mesmo golpe de incertezas que, provei,
Esse gesto que no fundo matutei.
Ó que atimia, caí sobre essa madrugada!
Que quase sempre segue, além da alvorada.
Na falta da namorada, da mulher,
Que vinha desconfiada,um riso de criança
Me tirava e em nossa cama me abraçava.
Bebi da maldita, me arrependo!
Entreguei seu corpo em sua porta,
No final, da tardinha que sumia.
E sob a lua que ainda lumia
Me apartei dela que ia...
Daqueles dias que eramos dois sóis,
Dado a minha covardia,
Não guardo nem fotografia
Ó.. Quando a encontrarei,
Quando serei de novo um rei,
Uma rainha?
Não sei que hora bate no relógio,
Se uma, duas, quatro ou três,
Se é noite, se é dia.
Invento risos para fugir da agonia.
Se é uma, duas, quatro ou três, não sei.
Olho para o relógio 3:40 da madrugada e me peguei
pensando em você querida ,pele morena
sempre sorridente ,corpo atraente ...
Levanto cara de sono ,caindo aos pedaços
olho-me ao espelho e me desespero por que tudo isso?
Suadade que acaba comigo ,sem nem poder ouvir mais
sua voz doce e suave do outro lado da linha ...
Ajuste os ponteiros do relógio de sua existência, pra que você não se atrase para os grandes acontecimentos que Deus reservou pra sua vida.
O som do relógio quebrando o silêncio
Não consigo mais dormir
Sonhei com você
Ou tive um pesadelo?
Estavamos juntos
Rindo e se beijando
Aquilo parecia tão real pra mim
Mas você está tão longe
Não consigo te alcançar
Preciso de você
Um sonho tão real
Virando pesadelo
Sonhei com você essa noite
Você não está aqui
O som do relógio me conforta um pouco
Pois sei que esta chegando a hora de te ver
Sonhei com você está noite
Nós estavamos tão felizes
Não quero disser adeus
Quero estar com você
Quero ficar com você
Você disse que estaria aqui a todo momento
Mas nesta noite fria não encontro o seu calor
Um sonho tão real
Virando pesadelo
Pois não posso te alcançar esta noite
"Erro meu tentar apressar o relógio, tentar abraçar o mundo. Deus sabe a data, hora e minuto certo, para cada coisa, o mínimo que posso fazer é aprender a confiar e esperar."
Tudo que passou, e como um relógio que não volta atrás.
Então seguiremos caminhos diferentes e ter tudo de melhor daqui para frente!
"O tic tac do relógio não pára, milésimos de segundos montando gradativamente o que por vezes é um aliado, por outras um inimigo."
Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra
E na verdade nada muda
O menino que me pediu R$0,10
É um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vende-os por açúcar, prendas de quermece
A placa do carro da frente
Se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso
E quando o faço nem noto
Outras flores e carros surgem no meu retrovisor
Retrovisor é passado, é de vem em quando do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde, próximo, seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou
O que partiu, o que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi
Calçadas e avenidas
Deixa explícito que se for pra frente
Coisas ficarão pra trás
A gente só nunca sabe que coisas são essas
O inverno chegou
sem deter o relógio aflito que me pulsa
não posso impedir
a tua ordem de despejo
todos os dias escrevi nosso nome na areia
sabendo que a noite o mar viria com carícias
apagar de novo
dou mais um passo
até a aeronave envenenada
que me matará
com seus rojões nas asas
dando adeus a ninguém
tenho no bolso uma carta
pensando nas estrelas que tocaria
nos lobos que me habitam
vendo passar o dia com suas alegrias
enquanto morro de saudade...
Veja o relógio, não tem piedade,
marca as horas com precisão,
vai rodando ponteiros em sobriedade
arrastando consigo o meu coração
Tempo malvado, que tão célere corre !
empurrando a vida para depois,
atropelando momentos, induzindo à saudade
do que nem ainda vivemos, nós dois
Neusa Marilda Mucci
O tempo passa
Passa a cada lento movimento dos ponteiros do relógio mesmo que não desejemos
Impossível deter ou retardar
Seja com dor ou prazer
Seja com felicidade ou tristeza
Desdenhando de nossos desejos
Cadenciando seu próprio caminho e ritmo
E ele passou
Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem, que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
Há momentos em que eu gostaria de poder reverter o relógio e levar toda a tristeza para longe, mas eu tenho a sensação de que se eu fizesse isso, a alegria iria embora também. Então aceito as memórias como elas vêm, aceitando todas elas, me deixando guiar sempre que posso.
Ei... Alguém aí?
Que mal feitura essa vida, quero me queixar dela.
O ponteiro do relógio vai apagar minha vela
Pra que me fez assim como um buraco sem fundo?
Se mais ou menos dia logo saio desse mundo
Eu queria ser raso, como a alma de um cão
Qualquer carinho, afago ou pão, transbordar de satisfação
Mas eu, se ganhar na loteria mesmo sem jogar
Minha alma vai continuar a se queixar, me culpar
Assim como ela faz todo dia
Por que não faz terapia ou vai pra academia?
Quer saber, vai se ferrar!
Já que esse buraco nunca vai fechar
Dança comigo e vamos beber vinho
Mesmo que eu beba como um passarinho
Por favor, não me deixa sozinho, só me leva pro teu ninho
Não me deixa ir embora, não antes do final
E que tal amanhã a gente fazer tudo igual?