Relógio Parado

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O mundo gira, o relógio não para e a vida segue.
Um bom dia a todos e que os sonhos, os desejos, as conquistas sejam maiores e melhores do que anteriores.

A espera é o relógio, que alimentada pela saudade, nos da a sensação que o tempo existe, mas não passa!

O tempo

O relógio
Conhecido como o dono da hora
Continua andando
E a morte não demora

O vento
Carrega consigo o tempo
E a lua
Logo se apresenta a rua

A hora passa
A vida para
A noite chega
E o sol acalma

Os sonhos distanciam
A mente desocupa
Os medos aproximam
E o coração se ocupa

Deus te chamou
E a morte chegou
Deste mundo você foi embora
E o seu tempo, aproveitou até a última hora?

O pássaro, o broche, a canção, as amoras, o relógio, o biscoito, o vestido em chamas. Eu sou o tordo. O que sobreviveu apesar dos planos da Capital. O símbolo da rebelião.

Se as pessoas soubessem a importância do tempo, elas dariam menos importância as horas do relógio.

Estou dialogando com o meu relógio escandaloso.

"Se eu olhasse o relógio, ele diria: hora certa para ver as coisas como elas realmente são."

"Vez por outra, em vez de tentar harmonizar os ciclos, é bom aceitar o caos."

A vida é assim, num dia estamos no lixo; no outro, em capas de disco.

Ajustar o alarme do relógio para acordar é como marcar hora com o apocalipse.

O relógio, cinco e meia, manhã fria, olhar profundo.
A cama, o tapete, roupas pelo chão. O silêncio.
A maçaneta gelada, a porta, o corredor escuro.
A escada,
uma
descida
cautelosa.
A cozinha. O copo, o café, a janela embaçada.
O amanhecer, e é claro, a saudade.

Aquele colchão macio, lenções limpos, o relógio marca mais de meia noite, e o sono não vem, a madrugada vai chegando e com ela o desespero também. (Pra quem tem que acordar cedo)

A vida é um relógio.O seu tempo está passando,e você tem duas opções!Ficar sentado ouvindo o tic tac do relógio até seu tempo acabar,ou fazer de tudo com que cada minuto seja inesquecível,e com que cada dia valha a pena.

O tempo de Deus não é igual a um relógio que marca de hora em hora , minuto em minuto e segundo em segundo. O tempo de Deus é uma dadiva onde somente o criador sabe controlar , o tempo de Deus é uma benção que chega no momento certo . O tempo de Deus significa o agir no momento certo e não na hora certa. As vitorias em nossas vidas são medidas através de tempos e não de horas.

Gosto de amaciante no lençol trocado, de dançar de rostinho colado, de relógio analógico, de desenho animado sábado de manhã. Gosto de shampoo e condicionador da mesma linha, de ciuminho de amor, de celular desligado, de calça jeans com corte reto, de maquiagem para ir só ali, ó. Gosto de efeito sépia, de travesseiro macio, de elevador que chega rápido, de esmalte colorido, de coisas da geladeira da avó. Gosto de café passado agorinha mesmo, de colo de mãe, de cheiro de depois de chuva. Gosto de quadro na parede, de foto de família e rabisco de criança. Gosto de lustre de cristal, de pezinho de neném, de boneca antiga, de toalha grande, de andar de mãos dadas, de missa durante a semana. Gosto de abraço duradouro, de quarenta dias no cartão, de táxi em dois minutos, de noiva que enxuga lágrima com o lenço do pai, de perder dois quilos, de seriado na madrugada. Gosto de feijão fresco, de massagem profissional, de bebida gelada e comida quente. Gosto do número vinte e dois, de português bem escrito, de caneta que não solta tinta, de bola de soprar, de telefonema de parabéns. Gosto de batom bom, de convite de formatura, de apresentação de fim de ano, de vestido novo. Gosto de quem dirige sem pressa, de livro com dedicatória, de torneira que não respinga, de xícara grande. Gosto de abajur ligado, de elegância em sapato masculino, de beijo de boa noite. Gosto de fivela de peão, de jogo de tabuleiro, de cheiro da casa da gente. Gosto de lembrança de brincar de pique, de viagem no mês de julho, de trabalho reconhecido, da sensação de depois da prova. Gosto de sorriso sincero, de vinho com amigos, de uma piscadela cúmplice.
Gosto de gente que gosta da vida.

A ESPERA

Horas infindáveis… estacionam no relógio do tempo
fico a espera de ti, num semblante opaco e oprimido
lágrimas e acenos em lenços brancos cintilam ao vento
despedidas e chegadas, cada qual seguindo seu destino…

nessa espera crucial fico estática sem teto e sem chão
ao longe o apito do trem que se aproxima da ferrovia…
vazio de mim, esculpido por ti, como ânfora o meu coração
recordações do passado, guardadas na bagagem da minha vida

gelando todos os meus sonhos em ópios e ócios de meu viver
Passam-se noites e dias, meus pés não conseguem se mover
vagueio e arranco as ervas daninhas que nasceram nos trilhos

enfeito com flores silvestres perfumando nossos caminhos…
na esperança de te ver desembarcando dessa viagem pra mim
e no meu último suspiro, dizer:- AMO-TE, até que enfim!

Não se apresse em achar a simplicidade como melhor escolha: o relógio do sol é simples, e o de pulso, complexo. Escolhemos o segundo pelo bem da comodidade.

O conhecimento é adquirido com o tempo,
não tempo contado pelo relogio,
mas pelo tempo de suas aventuras, pela intensidade
em q você vive.
Não vive melhor quem mais viver, mas quem vive sem medo
quem entende que a vida deve ser aproveitada em seus
mínimos detalhes
Quem descobre que não importa o que os outros pensam ao seu respeito pelo aquilo que você faz, mas pelo aquilo que você "é"

As horas passam. Os dias se vão com o tiquetaquear do relógio e eu continuo a procurar, a esperar! É incrível como ainda me vem na cabeça às saídas das pessoas, me vem como um djavu, como paralelos que já deveriam ter sumido.
Às vezes me pergunto se estou fazendo o certo em procurar ou se devo esperar, não que eu queria me acomodar mediante a tudo que se passa na vida, é que nos últimos dias, a vontade de fica aqui nesse quarto e me alto excluir do mundo, é uma das soluções pros meus momentos, é o método mais pratico pra tentar por as coisas no lugar.
Pessoas me dizem que devo continuar a caminhar, oportunidades não faltam, mais o medo é constante e eu não posso negar! Aquela esperança de viver caminhando e procurando, tão sumindo rapidamente, não consigo me compreender, não consigo reagir frente aos problemas, já chorei já sorrir, agora quero mesmo é descansar em paz, quero deitar na minha cama e ao som de musicas lento, relaxar e procurar em meus pensamentos, o jeito mais fácil de me enganar, por que não posso negar, eu preciso muito amar!
È estranho esse meu jeito, eu poderia muito bem procurar viver sozinho, procurar ser mais um amigo que adora sair, adora pegar geral e não se sentir preso a nada! Mais eu não consigo, é algo mais forte que eu, sou algo que vem La do fundo e que sempre me diz pra amar, pra fazer loucuras, pra ser feliz!
Hoje, só por hoje, eu me vejo no espelho e aquele frio na barriga, me machuca, aquele mesmo frio que eu sentia quando achava que tinha te encontrado, aquele mesmo!
Palavras, palavras e pensamentos, anceios e duvidas tristezas e alegrias, é tudo assim, sem respostas!

O tic-tac do relógio não quer mais

parar e toda badalada que eu ouço

só me faz chorar mais...

Os meus olhos não querem desbotar

mas meu coração só é lágrimas

Eu sou só lágrimas

e o tic-tac me dói mas o relógio não para...

Ainda que o trabalho árduo nos tome a mente e o ânimo,
Ainda que o relógio simule uma disputa contra nós
Se os meus olhos por minutos perderem o brilho
E se - como quase sempre - desistir parecer o mais apropriado...

Por cima das nuvens sabemos que ainda brilha um sol,
Que brilhará para sempre
E veremos que por detrás da tempestade esconde-se um lindo dia...

E ali nos dias tristes,
Nos dias de grande aflição,
Seremos salvos pelo amor que nos une hoje
E que para todo o sempre será só teu.

"Das Pequenas Aflições"

O TEMPO E O RELÓGIO

Certa vez, o tempo e o relógio se encontraram (embora estejam todo tempo juntos).
O tempo, revoltado há muito tempo, disse ao relógio tudo aquilo que, há tempos, vinha guardando.
Que ele, tempo, tinha saudades daqueles tempos em que não existiam relógios e todo mundo tinha tempo. Mas, quando o homem, ingrato, fabricou o relógio que começou a marcar tempo, ninguém mais conseguiu ter tempo. O homem ficou reduzido a horas, minutos e segundos.
"Antes, naqueles bons tempos" - disse o tempo - "todo homem tinha tempo de curtir a natureza. Viviam com o sol de dia, dormiam com a lua à noite".
"Quando a lua caprichosa não queria aparecer, era um bando de estrelas que piscavam brincalhonas, dando tempo para o sol nascer".
"Mas agora, nestes tempos, ninguém mais tem tempo de ver se a lua vem sorrindo para a direita ou para a esquerda, se está de cara cheia ou de mau humor, sem querer aparecer".
O tempo prosseguiu com um sorriso de tristeza.
"Antigamente - que tempos! - os homens nasciam no tempo certo em que tinham de nascer. Não havia incubadeira para os fora de tempo nem cesariana para os que passam do tempo. A natureza sabia, em tempo, quando era tempo. Hoje, o homem já obedece a você, mesmo antes de nascer. Os médicos estão apressados e sem tempo para perder".
O relógio só ouvia e, apressado, prosseguia no seu tic-tac sem tempo de retrucar, com medo de se atrasar.
"Noutros tempos" - disse o tempo - "o homem crescia sem pressa, com tempo de amadurar. Comia sem ter horário, dormia quando tinha sono. Fazia amor ao relento, como flores que se beijam, como aves que se aninham. Envelhecia aos pouquinhos, como um calmo entardecer. Depois, dormia o sono profundo e, no outro despertar, abraçava-me com carinho, no infinito...no infinito...".
O tempo enxugou uma lágrima, talvez de orvalho. A voz que estava embargada, tomou uma conotação de revolta:
"Hoje, vai logo para a escola e traz para casa um horário. Quando aprende a ler as horas ganha do pai um relógio e, assim, ensinam-lhe bem cedo a maneira mais correta de nunca ter tempo na vida".
O tempo não se preocupava mais com o tic-tac do relógio que nada retrucava para não se atrasar. Continuou a sofismar com voz mais branda.
"Come apressado, sem tempo. Dorme ainda sem sono, pois, de manhã bem cedinho, você começa a gritar arrancando-o da cama, quando ainda queria dormir".
"Amor? Nem sei se ainda faz... há gente que nem tem tempo. Quando faz é no zás-trás. Quando vê, já envelheceu, sem ver o tempo passar".
"Na hora do sono profundo, enterram-no apressados, para a vida continuar. E no outro despertar, chega tão abobalhado que não consegue me achar".
Ao relógio, sem poder nunca parar, só restava se calar. Além do sentimento de culpa que passou a carregar, a partir desse tempo, quando bate as doze badaladas no silêncio da meia-noite, o canto é tão melancólico que até parece chorar