Religiosidade
Religiosidade não faz caráter. Pobreza não faz humildade. Falar menos, ouvir mais, talvez. Ter busca continua pela paz, harmonia e sabedoria sim.
Independente de qualquer religiosidade, de acreditar em Deus ou não, você tem sempre que acreditar em si mesmo. Mas quero dizer acreditar de verdade. Acreditar que pode fazer coisas grandiosas, que pode fazer bem feito, que mesmo com tudo jogando contra você pode deixar a sua marca, balançar as redes. E se você tiver essa convicção, sempre terá força para lutar e um sentido para seguir.
Pra quê exaltar sua religião e sua religiosidade se o que você precisa é exaltar Jesus Cristo e negar a si mesmo, quando na verdade o que você não quer fazer é negar você mesmo ao exaltar Jesus Cristo?
O tamanho da nossa religiosidade medíocre é medido quando alguém se afasta da igreja e nos afastamos da pessoa.
VIVER SEM RELIGIÃO:
Decidir viver sem religiosidade e seguir para o lado oposto da maioria não é fácil.
Escolher não viver sob uma dogmatização religiosa, sem crença em divindade, sem esperança de estar recebendo uma contínua proteção divina e com projetos de vida já predestinados para o seu bem, e ainda assumir frente à maioria religiosa, requer coragem.
Seguir a vida sem religião é encarar a realidade, sendo ela confortável ou não. É ser apenas humano. É reconhecer as as fraquezas inerentes ao homem e ser responsável pelos seus próprios atos, sempre em busca de agir com coerência, racionalidade e humanidade.
Bem vindo mês de JUNHO!!!
É um tempo de festividade
Rodas, terços, religiosidade
Santo Antonio, São João e São Pedro
Bandeirinhas e roupas coloridas enfeitando os folguedos
Cantigas e danças de euforia
Que envolve a todos de alegria
Sem contar a culinária especial
De dar água na boca de qualquer comensal...
mel - ((*_*))
Quem é voce, ama tudo e faz todo certo porém esquece que ser politico com religiosidade não faz um santo levantar, pois santo é imagem no mundo e santidade sua castidade mas verdade só Jesus que morreu na cruz para deixar tudo isso que achamos pouco e mais necessario que tudo
Quanto mais você se embebedar da sua religiosidade sectária, mais se distanciará de Deus e das pessoas.
"Na verdade não sei o que é pior, a doença da religiosidade ou sua fase crônica a chamada religião da anti-religiosidade. Caixas novas com os mesmos problemas velhos, um evangelho de exclusão sistemática com aparência radical porém tão reacionário quanto o sistema chamado antiquado, onde por incrível que pareça a base continua sendo a sedução de pessoas, a manipulação de "almas" e o controle das mentes."
a religiosidade impede o entendimento da palavra de Deus,a sabedoria
leva ao conhecimento...LER E ENTENDER, infelizmente não é para todos,nem pra quem anda com a Bíblia embaixo do sovaco.
QUER SER FELIZ?
"AME AO INVÉS DE ADOTAR A RELIGIOSIDADE,POIS A RELIGIÃO TRAZ AS TREVAS ,ROUBANDO A LUZ DE "DEUS" EM NOSSAS VIDAS ",DEIXANDO NOSSAS ALMAS E CORAÇÃO AS ESCURAS !!
Gilberto Braga
A Máscara da Religiosidade. (Parte 1)
A mais de vinte séculos Jesus Cristo esteve aqui como ser humano e nos deixou os dois principais mandamentos para a nossa vida, ou seja, " Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a se mesmo", mas...
O ser humano no decorrer dos tempos foi tornando-se cada vez mais carente de amor e espiritualidade, o mundo foi se desenvolvendo de uma maneira muito rápida e desordenada, as ambições em função desse desenvolvimento foi sendo alimentada dentro dos desejos de vida das pessoas.
Então o ser humano procurou uma religião que o aproximasse de DEUS e que o deixa-se feliz e em paz de espirito. Mas muitos não entenderam o que é ser religioso ou ter religiosidade, o que e como deve ser para estar perto de DEUS.
Nos dias de hoje o que vemos são muitos dos que se dizem religiosos, praticarem as mas diversas aberrações e abominações perante os olhos de DEUS.
Aos finais de semana colocam a Máscara da Religiosidade como disfarce e dirigem-se aos templos sagrados, lá fazem reverência a DEUS, ajoelham-se em respeito, oram e louvam a DEUS, mas até que ponto suas orações são aceitas por DEUS, se o seu dia-a-dia as atitudes são abomináveis aos olhos de DEUS.
A Máscara da Religiosidade (Parte 2)
O que leva o ser humano a ter essas atitudes diferentes no dia-a-dia de suas vidas, quando estão nos templos sagrados, são embriagados por emoções e amor fraterno que não condiz com suas atitudes fora dos templos. Lá fora o coração e os olhos estão voltados para o bem estar individual, onde pouco importa se o semelhante está a margem da sociedade ou não.
Quando está num templo sagrado aflora dentro de si uma falsa humildade, onde é exposta para massagear o ego e enganar os irmãos,que são também imagem e semelhança de DEUS. Esquecem esses lobos que DEUS não os perde de vista, acompanhando as abominações que praticam.
O que falta ainda para o ser humano entender que a DEUS ninguém no universo e nem no ultimo dos céus consegue enganar.
As máscaras cairão, serão rasgadas e queimadas na geena. Já nos dias de hoje pagam um alto preço diário por suas atitudes abomináveis, o preço da falta de Paz de espirito, a falta da felicidade, a falta do amor próprio.
Seres humanos dessa especie vegetam diariamente, não conhecem nem o valor que tem os seus pés que o fazem caminhar,a vida dada por DEUS não tem o menor valor, pois os seus valores estão no deus material, e esquecem que tudo ficará, que nada os acompanhará.
Não acreditam que vieram do pó e ao pó voltará.
Pobres hipócritas!
Vivemos dias de trevas, frieza espiritual e muito desamor;
Onde a religiosidade é mais cultuada que o Criador;
O dinheiro é mais valorizado que o amor;
As coisas são mais respeitadas que as pessoas;
As palavras são mais aceitas que as atitudes.
SOBRE A RELIGIOSIDADE DO BAIRRO COPACABANA EM BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS...
E eu que não tenho religião
[...] Parei para observar a procissão que tomou conta de minha rua ontem e por todos os lados que olhava, via pessoas com velas acesas às mãos cantando uma canção em tom de ladainha, capaz de inquietar qualquer um. Repetiam sempre com muito entusiasmo um refrão melodioso, acompanhado sempre pelo som de um violão extremamente afinado seguiam rua acima, passo a passo, verso a verso incessantemente.
Feito quando era criança, fui transportado à varanda de minha casa e convidado a ser expectador daquele evento. Maravilhado em ver tanta gente agindo em cooperação, tive a sensação de estar novamente em comunidade. Com o movimento de tanta gente junta todas as casas do entorno, postes de luz, asfalto e concreto sumiram. Tudo parecia como antes, intocado!
O mato alto nos lotes vagos, o caminho escuro de terra vermelha e argila cintilante, o barro na sola dos sapatos dos adultos, o vento, as minas d'água por todo o percurso, os sapos coaxando, os vaga-lumes brilhando no céu à frente de todos, o cri-cri... dos muitos grilos existentes, o cheiro de Dama da Noite, o incômodo do pinga-pinga da parafina das velas derretendo e queimando os dedos, o medo à véspera da sexta-feira da paixão.E até mesmo o velho campinho onde aconteciam as barraquinhas e feiras do bairro estava lá. Tudo parecia exatamente como antes.
Quis seguir o cortejo e cantar com eles suas cantigas celebrando a alegria de estar em comunidade novamente, por alguns instantes esqueci, inclusive, que eu não era católico e que havia optado há muito tempo atrás por não ter mais religião, optado por ser sem religião. E devido a essa minha decisão anterior, não conseguia compreender aquela minha aflição emotiva; não fazia muito sentido para mim estar tão tocado com tal acontecimento. Talvez fosse isso... Não era um simples evento casual, era um acontecimento, como antes!
Os meus olhos marejaram de ver, de ouvir, de sentir tanta energia positiva em trânsito. E mesmo quando passou pela rua o último integrante do cortejo e sumiu na curva dos olhos após virar a esquina da rua de cima, seguindo em direção à rua de baixo, no rumo da capela da única praça do bairro, ainda era possível ouvir os passos da multidão e o clamor da ladainha efusiva ecoando pelo ambiente e atingindo aguda os canais auriculares das pessoas, nas muitas residências hoje existentes. Quando tudo acabou... a vontade era de chorar. Mas sentia-me bem demais para tal.