Religiões
Atualmente as religiões estão dificultando a evolução da humanidade, usando métodos arcaicos e ultrapassados. Com isso, levam muitos a estacionar no caminho para o progresso.
ALÉM DO CREDO
Vivemos num mundo dominado por crenças dogmáticas oferecidas por religiões despovoadas de lógica, antiquadas e até desumanas mantidas pela complacência. Às vezes, quando nos apaixonamos ou esperamos por algo além da razão, somos transigentes com a irracionalidade, muitas vezes cientificamente sem fundamento, politicamente ingênua, psicologicamente desinformada e contraproducente para os objetivos a serem compartilhados.
O silêncio é precioso! Entretanto, a ausência de voz diante do erro é cumplicidade passível de culpabilidade! Nesse caso acredito que devamos reconsiderar nossa abordagem diante da vida e da sociedade, em face do aviltamento político ou de uma histeria errônea coletiva que provoque transformações sociais negativas e danosas.
Comumente os preceitos para a conduta humana e a tomada dos arbítrios geralmente vêm da filosofia moral, leis e dos costumes tradicionais.
Apesar da insistente e longa peleja da religião como um fator importante na formação da ética e na melhoria da condição humana, seus intentos trouxeram o exercício cruel de imposições, violência, inverdades e dogmatismos vazios. Tampouco, a ciência seria a norma para a prática de determinar os preceitos da ética e da moral, além de sugerir sobre a natureza do universo e articular o aumento de conhecimento para aliviar a dor e o sofrimento através de artifícios para melhorar as condições e as necessidades, tornando a vida humana mais agradável.
A fé, como um relacionamento pessoal com o Divino, além de um sentimento positivo e útil para o crescimento emocional, é necessária ao comportamento humano.
O homem é dotado de faculdades cognitivas para entender o mundo cotidiano de substâncias e eventos nítidos. Entretanto, a ausência de intuitividade que infringe as expectativas inatas e universais sobre a estrutura cotidiana do mundo com respeito as pessoas, animais, vegetação e o meio ambiente são inconsistentes com o conhecimento baseado em fato, ao sustentarem a crença em seres invisíveis e mutáveis, ou indivíduos que predizem eventos distantes no tempo ou no espaço indo de encontro às suposições efetivas sobre fenômenos físicos, biológicos e psicológicos.
As crenças religiosas podem ser verdadeiras ou falsas. Entretanto, não são vazias, retendo e transmitindo ao homem o escape fortuito à suposta prova de verdade, tornando-se parte da cultura, provocando a ciência do ser e tornando-se memoráveis.
Devido ao contexto histórico particular em que as crenças funcionam, podem praticamente conter sabedoria, apesar de quão absurdos possam parecer os credos fundamentais. Contudo, a aparente invalidez do pensamento religioso não representa a condição de mentalidade simples através de demonstrações de incoerência quanto à ausência de provas de aparição visual ou audível do ser no qual as crenças são sustidas, a despeito de algumas pessoas religiosas serem resolutamente irracionais em sua dedicação espiritual e tornem supérfluo o aspecto da devoção.
Adeptos de algumas religiões assimilam a cerimônia da Celebração Eucarística que observa o sacrifício do redentor Yaohushua na cruz, como uma assimilação de canibalismo, devido ao consumo ritualístico simbólico do vinho e da hóstia significando o sangue e o corpo do Senhor, durante a Missa.
Se pensarmos substancialmente e de modo empírico sobre as principais convicções religiosas, considerando a competitividade religiosa, distorções teológicas e o firmamento de ideias na memória humana, somos inclinados a presumir que são literalmente sem sentido, contra intuitivas e carecem de condições de verdade.
Enquanto quase impossível, se as distintas conjecturas religiosas se unirem no dia a dia costumeiro, a informação pode ser facilmente armazenada, evocada e transmitida de maneira menos radicalizada, deixando o resto do mundo do senso comum inteiramente intacto, pois, as impressões supernaturais que causam nossas ansiedades existenciais como solidão, injustiça, miséria e a tragédia inesperada, tem um mínimo de presença e são de caráter contra intuitivo no cotidiano.
No final de nossa existência, a intensa perspectiva da morte promove sentimentos religiosos entre todos os segmentos da população, uma afirmação que pode ser feita sobre a expectativa de todo ser humano, sem espaço para questionamentos de rejeição.
Neste mundo tem muitas vidas, religiões, culturas e situações das quais não sabemos. O meio de saber sobre isso é viajando e aprendendo que as nossas verdades não passam de mais uma verdade e que, acredite, somos mais abençoados do que pensamos. Andar por lugares que muitas pessoas não têm água potável e geladinha para beber ou muitas vezes precisam racionar o que come no almoço para sobrar para a janta nos faz voltar para casa e dar mais valor ao que temos. E isso é só o mínimo resumo do que uma viagem pode fazer por você.
Sobre as religiões
Tudo que o homem não consegue fazer, não podemos saber como veio a existir. Quem nos deu a vida foram nossos pais e quando morrermos vamos para de baixo da terra.
As religiões - Cristianismo, digo - fazem as pessoas idealizarem e verem Deus como homem; o mundo é feito pelo "Ele", mas eu não te acho machista (imagina) em chamar Deus pelo masculino, nem feminista em dizer o contrário (que isso, mulher tem que ser submissa, né? Maria nunca foi de importância). Apenas te acho hipócrita em ter um credo feito por doutrinas que foram criadas por homens - vide Constantino - a fim de justificar seus passos.
Alá desenhou muitas trilhas que levam até Ele, meu jovem... muitas religiões, muitas crenças. Ele está em todos os lados, em todas elas ao mesmo tempo. Você pode achar que se perdeu de Alá e seus caminhos. Mas Ele não perdeu você. (Muito Além do Fim do Mundo)
Dogma é o subterfúgio pelo qual as religiões tentam impedir o debate e impõem decisões forçadas sobre assuntos para os quais elas não possuem explicação lógica e racional.
As religiões sempre serviram como uma forma de dominação e controle das massas, especialmente as religiões ocidentais. A demonização das religiões de matriz africana não é apenas racismo, mas uma estratégia de controle. Elas se sustentam em uma fé colonizadora que visou oprimir corpos, apagar histórias e lucrar com a submissão do indivíduo.
"A Verdade Absoluta de todas as religiões é que o ser humano sempre teve a capacidade de criar todas elas em todas as épocas e lugares, sendo cada uma delas se proclamando como a única Verdadeira"
De todas as religiões existentes, com valores religiosos diferentes e considerados absolutos por cada uma delas, não seria correto, pela Navalha de Occan, considerar que são os cérebros humanos quem criaram todas elas?
Algo de errado com as religiões:
Existem e existiram muitas religiões e crenças em todos os tempos e lugares do mundo.
Todas se consideram absolutas, verdadeiras, sendo as outras falsas. Mas qual seria a verdadeira? Não é possível existir uma resposta certa. E o mesmo acontece hoje e as práticas religiosas decorrentes dos valores religiosos de cada uma foram e são benéficas aos adeptos de todas, proporcionando um bem-estar único, psicológico, emocional, etc., sendo da própria vida; mas então haveria deuses diferentes ao mesmo tempo?
Isso é impossível, mas ninguém pode dizer que outras religiões não são benéficas para seus próprios seguidores.
O que acontece? Algo está errado aí e é por isso que sugiro a seguinte hipótese: os valores religiosos são ensinados aos filhos pelos pais, parentes, amigos, nas escolas, etc., fixando-se nas memórias, em áreas do cérebro, e tendo muita força quando evocados, e aqui eu reforço o argumento "muito forte" em orações, pensamentos, cultos, rituais, etc., liberando produtos químicos, promovendo mudanças microscópicas nos cérebros dos seguidores - a neuroplasticidade - e, assim, modificando comportamentos, atitudes, reações emocionais, estados mentais, etc., sendo estes os componentes do nosso bem-estar, esperança, felicidade, etc.
Tudo isso significaria que Deus e todos os deuses de outras religiões não existiriam de fato. Eles seriam invenções dos cérebros humanos.
Para entender este pequeno texto, é necessário mudar o referencial do que você pensa, achando que só a sua religião é benéfica para as pessoas, que as outras estão erradas, aceitando que as outras também são saudáveis para seus seguidores.
Duas questões que nenhum estudioso das religiões consegue me responder:
1 - Como as religiões interpretam o fato das outras, bem diferentes, fazerem bem aos adeptos em suas práticas religiosas como orações, rituais, etc.? Falo de um bem até emocional. Elas não acreditam que as outras divindades são verdadeiras pois estariam dizendo que existem divindades diferentes ao mesmo tempo.
2 - A Navalha de Occan pode ser usada na seguinte questão: se existem e existiram tantas religiões e crenças muito diferentes entre si, não seria correto admitir que a explicação correta, a mais simples, é que elas foram invenções das mentes humanas em todas as épocas?
Cristianismo, Hinduismo e o Islamismo são as três religiões com os maiores números de adeptos em todo o mundo. Elas possuem três explicações diferentes para o surgimento deste nosso Universo, da vida e do ser humano.
Qual estará certa?
E as outras religiões também com explicações diferentes?
Um desafio religioso para todos:
"Como as religiões interpretam o fato das outras, bem diferentes, fazerem bem aos adeptos em suas práticas religiosas como orações, rituais, etc.? Falo de um bem até emocional. Elas não acreditam, por exemplo, que as outras divindades são verdadeiras pois estariam dizendo que existem divindades diferentes ao mesmo tempo."
Obs.: Ninguém poderá dizer que as práticas religiosas das religiões diferentes (do Cristianismo) são maléficas aos adeptos. Do contrário, essas religiões, desapareceriam ou se tornariam muito pequenas. E como está na própria pergunta, uma resposta positiva fará com que a pessoa, você, admita a existência, ao mesmo tempo, de divindades diferentes, o que seria um absurdo.
Uma das Máximas do Ateísmo:
“Havendo duas religiões, no mínimo, cada uma delas acreditando que as suas crenças são as verdadeiras, mas, sendo as práticas religiosas da outra também benéficas, entraremos em um absurdo: haveria entes divinos e valores religiosos diferentes, de cada uma delas, existindo ao mesmo tempo.”