Religião e Fé
A matemática não é uma ciência, mas uma religião, pois os números se transformam como num milagre, e você simplesmente tem que aceitar.
Não mesmo!
Em nossa Religião não podemos ter mais ou ter menos, temos que TER!
Ter respeito; ter caráter, ter personalidade, ter carinho, ter amor ao que se está fazendo e ter FÉ!
Ter mãos estendidas quando o irmão precisar, ter um sorriso verdadeiro, ter coração que agrega, ter gentileza, ter educação, ter olhos para ver além dos olhos dos outros, ter atitude própria, ter uma palavra a um irmão, mas uma palavra para crescer, para ensinar e evoluir!
Ter mais decência quando for lidar com a vida do outro!
Ter Nkisi/Orisá/Vodun e deixar que os mesmos ajam em vossas vidas dando bons caminhos...
Ter coragem e aceitação, muitas pessoas precisam se aceitar dentro de nossa Religião. Cada um tem seu lugar, seu momento e seu caminho e no fim se tudo for trilhado com devido respeito e aceitação seremos todos iguais e aí é que vem uns chamam de "segredo", mas eu eu acho a essência de tudo, igualdade!
Não deveria existir uns considerados melhores que os outros dentro de nossa Religião, existem aqueles que tiveram seu tempo, aqueles que souberam esperar seu tempo, existem aqueles que foram designados por Nzambi/Olorum para desempenhar algumas funções e todas as funções se forem desempenhadas mal toda a comunidade cai, a roda para, a roça crescerá o mato!
Portanto, todos somos iguais com funções e responsabilidades e ninguém aos olhos do sagrado tem mais ou menos importância.
Isso de se dar muita importância é coisa nossa, coisa humana, egocentrismo e vaidade!
Quando usamos nossas funções corretamente através da hierarquia estamos usando a responsabilidade de organizar uma Casa de Candomblé para que não sai dos trilhos da simplicidade, humildade, disciplina e organização...
Impossível um fundador de qualquer seita ou religião ressuscitar entre nós e pregar a verdade: Deus não dá asas à cobra e elocução sábia aos mentirosos.
não falo muito de religião, pelo motivo que essas pessoas não suportam opiniões externas.
esse é o grande erro delas não são aptas a defender a sua ideologia sem falhar em nenhum momento.
Pergunte pra elas o pra que Deus existir se todo o universo existência funciona no "automático"
Não me ajoelho perante a consonância de atração de uma sociedade cuja religião é o consumismo. Recuso ser vazia como muita gente. E não é por isso que me vai cair um pedaço do cérebro.
Religião não define minha crença quanto mas minha concepção
vejo fieis verem necessitados e não dão atenção
Convívio na igreja tem salvação caso não combustão
Porém as escolhas sim te tornará cristão.
Quando não encontrares a resposta na religião, nem na ciência, encontrarás na Filosofia. Pois esta pode ser tanto ciência, quanto fé. A filosofia faz junção de tudo.
Não me importo com sua sexualidade, sua cor e religião, se dorme durante o dia e fica acordado a noite, no que trabalha, se trabalha, se é pobre, rico ou remediado. Me importa se você é bom ou mau.
Religião é a cessação do “eu”
Compartilhamos isso juntos? Porque é sua vida, não a minha vida. É sua vida de dor, de tragédia, de confusão, culpa, recompensa, punição. Tudo isso é sua vida. Se vocês são sérios tentaram desemaranhar tudo isso. Leram algum livro, ou seguiram um professor, ou escutaram alguém, mas o problema permanece. Estes problemas existirão enquanto a mente humana se mover dentro do campo da atividade do eu; essa atividade do eu tem de criar cada vez mais e mais problemas. Quando você observar, quando você se tornar extraordinariamente consciente desta atividade do eu, então a mente se torna extraordinariamente tranquila, sensata, saudável, sagrada. E a partir deste silêncio nossa vida na atividade diária é transformada.
Religião é a cessação do "eu" e a ação nascida desse silêncio. Essa vida é uma vida sagrada cheia de significado.
This Light in Oneself, p 77
CONSCIÊNCIA CRÍTICA:
Filosofia, Religião e Comércio!
O fenômeno religioso faz parte da natureza humana. Toda espécie de religião é produto do ser humano pensante que em um determinado momento sentiu necessidade de relacionar-se com aquilo que julga sagrado. Há alguns pensadores que afirmam que as divindades são produtos humanos para compensar as frustrações existenciais. Ao relacionar-se com o considerado sagrado, o homem estabelece que objetos se tornem sagrados, que um determinado tempo (dia, mês e ano) se torne sagrado e até pessoas se tornem sagradas. Tudo isso são características de religiões sistematizadas em diversas culturas.
Para o Cristianismo, o tempo do Natal é um tempo sagrado. É tempo de renovação espiritual na fé em Jesus Cristo. É um tempo de renascimento espiritual. Jesus é considerado pelos cristãos como o Senhor; o Emanuel, que significa Deus-conosco. Os fiéis celebram a ressurreição de Jesus na esperança de uma renovação espiritual, conversão e espera da segunda vinda de Jesus. É um tempo místico! Até mesmo quem não crê em Jesus, acaba sendo envolvido pelo espírito da Páscoa.
Mas, por outro lado, o sagrado e o profano “andam de mãos dadas”. Presenciamos a mercantilização do sagrado. Nesse tempo que antecede o Natal, o mercado (lojas, shopping centers, supermercados etc) utiliza a data comemorativa para vender mais com promoções tentadoras. Associa-se o tempo sagrado ao consumo e, às vezes, um consumo desregrado. Para muitos um feliz Natal é um Natal com sacolas cheias, carrinhos cheios, presentes e muitas guloseimas... Uma coisa é certa: poder comprar, consumir, ganhar presentes... É fascinante! Necessitamos dessas coisas para nos sentirmos queridos e elevarmos nossa autoestima.
Mas as leis do mercado não se fundamentam no verdadeiro espírito Natalino. O homem sem aquisição econômica não é bem-vindo ao mercado. Aliás, o ser humano sem dinheiro no mercado, não tem valor algum. O verdadeiro espírito natalino é celebrado em família, onde talvez não existam muitos presentes materiais, mas existe amor, fé, carinho e fraternidade.
“Não havia lugar para eles dentro da casa” (Lucas 2,7). Talvez ainda hoje não exista lugar para Jesus em nossas casas, nem no comércio e, quem sabe, nem em nossas Igrejas, pois nosso olhar e nossas ações estão tão fascinadas pelo consumo, pelas festividades regadas a bebidas e iguarias... pelo Papai Noel, o “saco de presentes” e a árvore de Natal recheada de presentes de marca renomada. O lugar de Jesus em nossas casas talvez já tenha sido ocupado pelo estereotipado Papai Noel, símbolo do consumismo. Mas o que isso importa?
É Natal, e se Jesus nasceu ou não, isso é insignificante.
Vamos celebrar a vida, a ignorância humana, a alienação e a nossa “fé”.
Não há pessoas burras. Há um bloqueio mental, visto que a mídia e a religião agem como cadeados nos neurônios da plebe.
Iniciar o ano novo com Deus - não com religião, mas com o Senhor Jesus - é a riqueza que todo ser humano deveria ter.