Religião e Fé
O problema nunca foi, não é e jamais será a Religião, muito pelo contrário, sempre foi, é e continuará sendo o Homem que a interpreta, que usufrui dela para seus próprios desejos materiais, transformando sem pudor os outros seguidores em seres controlados e cegos, sem caráter de questionamento. Religião é amor, é a busca pela paz, sabedoria, é a busca de conforto por nossas dores, sofrimentos, lutas perdidas, é o levante de nossa alma destruída. Ela não é ódio, não é guerra, não é sofrimento, não é loucura, tudo isso é coisa do Ser Humano!
"Religião pode significar ir à igreja, desejar ir para o céu, deixar para Deus resolver. Mas também pode querer dizer: ensinar o que é básico, pensar positivamente, ser melhor a cada instante."
Utilize a religião como meio de ascender sua existência, com o simples e fictício proposito de evoluir, mesmo sabendo que somos as criaturas menos evoluídas da terra. Acredite em algo pois a vida sem crença não e nada.
Agora me pergunto como e tão fácil pensar sobre como a religião e deturpada e tão difícil ver que a mesma e fruto da sociedade que todos participamos.
LIVRO DE JÓ
VERDADEIRA RELIGIÃO
Introdução
O tema central do livro de Jó não é o problema do mal, nem o sofrimento do justo e inocente, e muito menos o da "paciência de Jó". O autor desse drama apaixonante discute a questão mais profunda da religião: a natureza da relação entre o homem e Deus. O povo de Israel concebia a relação com Deus através do dogma da retribuição: Deus retribui o bem com o bem e o mal com o mal. Ao justo, Deus concede saúde, prosperidade e felicidade; ao injusto, ele castiga com desgraças e sofrimentos. Tal concepção arrisca produzir uma religião de comércio, onde o homem pensa poder assegurar a própria vida e até ditar normas para o próprio Deus. Contra isso, o autor mostra que a religião verdadeira é mistério de fé e graça: o homem se entrega livre e gratuitamente a Deus; e Deus, mistério insondável, volta-se para o homem gratuitamente, a fim de estabelecer com ele uma comunhão que o leva para a vida.
O livro provavelmente foi redigido, em sua maior parte, durante o exílio, no século VI a.C. Como Jó, o povo de Judá tinha perdido tudo: família, propriedades, instituições e a própria liberdade. Ora, tudo isso era garantido por uma concepção teológica vigente até esse tempo. E aqui entra a pergunta crucial feita por Satã: É possível ter uma relação gratuita com Deus, despojada de qualquer interesse? (cf. 1,9). Podemos dizer que todo o livro é uma busca para responder a essa questão. A resposta implica superar toda a teologia da retribuição, incapaz de responder à nova situação do povo, sem cair em absurdos. O povo estava vivendo uma nova experiência, e isso exigia uma nova forma de conceber Deus, o homem e as relações entre ambos.
Para conseguir sua intenção, o autor usa uma antiga lenda sobre a retribuição (1,1-2,13; 42,7-17), omitindo o final (42,7-17) e substituindo-o por uma série de debates que mostram o absurdo da teologia em voga, incapaz de atender à nova situação (3,1-42,6). Além de pretender condenar o homem para salvaguardar a justiça de Deus, essa teologia pode ser usada para condenar a Deus, a fim de salvaguardar a justiça do homem. Como sair desse impasse? A esta altura, percebemos que o livro de Jó é uma crítica de toda teologia que se pretenda definitiva e universal. Essa teologia pode se tornar um verdadeiro obstáculo para a própria experiência de Deus. E aqui o autor dá o seu recado: É preciso pensar a religião a partir da experiência de Deus e não de uma teoria a respeito dele.
Aspecto importante do livro é que Jó faz a sua experiência de Deus na pobreza e marginalização. Experiência que ultrapassa todas as explicações, tornando-se ponto de partida para uma nova história das relações entre os homens e deles com Deus. A confissão final de Jó - "Eu te conhecia só de ouvir. Agora, porém, meus olhos te vêem" (42,5) - é o ponto de chegada de todo o livro, transformando a vida do pobre em lugar da manifestação e experiência de Deus. A partir disso, podemos dizer que o livro de Jó é a proclamação de que somente o pobre é apto para fazer tal experiência e, por isso, é capaz de anunciar a presença e ação de Deus dentro da história.
O livro é um convite para nos libertar da prisão das idéias feitas e continuamente repetidas, a fim de entrar na trama da vida e da história, onde Deus se manifesta ao pobre e se dispõe a caminhar com ele para construir um mundo novo. Tal solidariedade de Deus se transforma em desafio: Estamos dispostos a abandonar nossas tradições teológicas para nos solidarizar com o pobre e fazer com ele a experiência de Deus?
Quando a prática da religião é muito visível, pode desconfiar! É pior ainda quando a santidade se organiza. Uma vez estabelecido um sistema oficial de valores e criada uma estrutura política/social para promovê-los, abrem-se as portas para a hipocrisia e incoerência. Foi dentro deste contexto que Jesus agia nos seus confrontos com as autoridades religiosas. Jesus apoiou os ensinamentos dos fariseus. Criticou-lhes pela falta de prática. Ensinavam uma coisa, mas agiam ao contrário, transformando fé em fardo e farsa. O ser humano é o mesmo desde o início e esta disparidade entre a profissão e a prática está muito presente no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo atual. Apesar da beleza do conceito do amor e da humildade, a igreja é “palco perfeito” para hipocrisia e incoerência, tanto individual como coletiva.
Religião salva? Se por acaso a resposta está dentro de você, então procure o interior dos sentimentos mais nobres e extensos do seu próprio coração. Depende mais de você do que dos outros. Tente. E não se desvirtue. Compenetre e sirva com atenção e compaixão o próximo.
Não sigo religião, sigo a palavra de Deus, de onde baseio a minha vida. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e sempre.
Liberdade pra escolher a religião que você quer seguir não significa que você tem que impor a sua religião sobre os outros, cada um segue o que quer. Se a pessoa é católica, espírita, evangélica ou de qualquer outro seguimento deixa ela, cada um tem direito de seguir aquilo que lhe faça bem. Se você quer mudar as pessoas comece mudando a você mesmo, faça da sua vida um exemplo. Ninguém tem o direito de julgar ninguém.
Eu sinto e vejo todo dia o amor de Deus! Não vejo como a religião vê... mas sinto como uma criança que desperta para brincar.
A importância da religião que se professa fica em segundo plano quando se torna evidente a capacidade de amor ao próximo
Independente da religião que você professe, ou da falta dela, de um modo geral somos todos mais tolerantes em épocas natalinas. Mais suaves. Somos mais gentis com as limitações alheias e indulgentes com as nossas próprias. Enfim, tornamo-nos verdadeiramente homens de boa vontade.
É pena que tanto sentimento se esvaia na brevidade da manhã de Natal.
Quando o espirito de exceção desta época tornar-se a regra, enfim a humanidade se aproximará do que Jesus nos propôs. Sim, porque o Mestre nunca disse “sejam vocês perfeitos”, Ele pediu amor ao próximo e perdão... Todo o resto são alegorias.
Boas Festas.
- Relacionados
- Religião
- Frases bíblicas para status que vão expressar e fortalecer sua fé
- 53 versículos (os mais lindos e fortes) da Bíblia para compartilhar a fé
- Tudo é possível com fé em Deus: frases para não perder a motivação
- 57 frases de bom dia com fé para fortalecer sua espiritualidade
- Frases de fé para encontrar coragem e paz em qualquer situação
- Mensagens para Encontro de Casal com Cristo: renove o amor e a fé