Religião e Fé
"Os mesmos seres que criaram sistemas de separação de pessoas, para manipula-las (religião, nação, matrimônio, classes sociais, capitalismo, socialismo, etc...), são os mesmos seres que pedem a união e a paz pelo mundo todo. É no discurso dos seres pseudo-pacifistas que começam os conflitos. Pois os que pensam igual, são irmãos. Os que pensam diferente são excluídos. Toda luta, todo movimento gera reações contrárias e não se pode cair na mesma armadilha da objeção que um dia afetaram os grupos no qual estão hoje como barreira ao progresso."
Minha religião e meu ideal político é viver feliz, fazer sempre mais e compartilhar essa ideia para o máximo de pessoas possíveis.
Pertencer a uma religião é fácil o difícil mesmo é ser cristão.Sabe Por que?
Porque pra ser religioso basta ir em uma igreja e seguir os dogmas da mesma. Agora ser cristão não é para qualquer um, porque cristão tem que Amar mesmo não sendo amado, tem que orar por aqueles que querem o seu mal . Fácil é ser luz em meio a luz, o difícil é ser luz em meio as trevas. Religioso vai na onda das pessoas, Cristão vai na Luz da Palavra que Transforma e Liberta o mais Vil Pecador.
O CONCEITO DE DEUS EM BARUCH SPINOZA
No “Livro I da Ética e no Tratado sobre a Religião e o Estado”, o filósofo holandês Baruch Spinoza delineia a sua concepção de um Deus despersonalizado e geométrico, contrária a todas as formas de se conceber Deus como uma espécie de entidade, oculta e transcendente, que age conforme os seus desígnios e a sua vontade suprema. De uma teoria que não compartilha da ideia de um Deus autocrático, que controla a tudo e a todos, e que se refugia em algum ponto distante da abóbada celeste — segundo a crença comumente aceita e bastante difundida, sobretudo entre os povos e as civilizações de origem indo-europeia. Motivo pelo qual, o filósofo Spinoza expôs, assim, em sua obra, a sua definição — considerada por ele a mais adequada —, de Deus, em contraposição a todas as doutrinas e dogmas religiosos até então existentes. E é Spinoza quem diz que as massas “supõem, mesmo, que Deus esteja inativo desde que a natureza aja em sua ordem costumeira; e vice-versa, que o poder da natureza, e as causas naturais, ficam inativas desde que Deus esteja agindo; assim, elas imaginam dois poderes distintos um do outro, o poder de Deus e o poder da natureza”. Spinoza ainda nos faz o alerta para o fato de que: “Deus fez todas as coisas em consideração do homem, e que criou o homem para que este lhe prestasse culto. (…) [Isto acontece porque toda] gente nasce ignorante das causas das coisas e que todos desejam alcançar o que lhes é útil e de que são cônscios”. Com efeito, a crença de Spinoza era em um Deus baseado no seguinte princípio: Deus e Natureza são a mesma coisa — Deus sive Natura (Deus ou Natureza).
No pensamento de Spinoza há, ainda, três conceitos considerados básicos e fundamentais, que representam o cerne de suas ideias referentes a Deus, quais sejam: os de substância, de atributo e de modo. Por modo podemos facilmente definir como sendo tudo aquilo que existe ou que pode e venha a existir, e que assume uma forma característica qualquer; ou melhor, que tenha um formato mesmo que transitório da realidade. É o caso, por exemplo, de inúmeros fenômenos e de situações as mais variadas, presentes em nosso cotidiano; de cada um de nós como indivíduos, e do grupo ou da espécie ao qual pertencemos; de nossos corpos e pensamentos; e etc. Em suma, de todas aquelas coisas que se manifestam e se apresentam de diferentes maneiras; de tudo aquilo que denota uma infinidade de aspectos e de particularidades desse nosso mundo.
No que tange à substância, para o referido filósofo, ela é o eixo e o esteio por onde a vida se espraia; é o que estrutura a existência de todos os eventos e acontecimentos. Em poucas palavras, é o que constitui a essência mesma do real.
E, para completar, o que se chama aqui de atributo nada mais é do que aquilo que se traduz como qualidade essencial que compõe o ser da substância. Por esse ângulo, entende-se que pensamento e extensão são manifestações e atributos provenientes da substância divina, da mesma forma que extensão refere-se à essência da materialidade e o pensamento relaciona-se à essência da inteligibilidade.
Na conceituação de Spinoza, a substância (essência e natureza que é Deus) somente pode ser entendida no tocante a dois aspectos: “natura naturans”, que significa o status criativo da natureza, funcionando como um élan vital, que produz a vida e é extremamente ativa nesse processo, enquanto força fundacional que instaura e regula a dinâmica da natureza. De outra feita, está o que ele denomina de “natura naturata”, que é apenas o resultado dessa criação, o lado passivo dessa mecânica, que é o que já foi criado e construído em termos de natureza: formas externas variadas como montanhas, vales, vegetações, ventos, águas, florestas, entre outras. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a “natura naturans”, e não a natureza material e compassiva (“natura naturata”, o mundo strito sensu), é idêntica a Deus e se confunde à Sua essência e substância.
Portanto, Spinoza, em sua explanação, entende Deus como sendo a base de sustentação e a condição subjacente da realidade como um todo. Um Deus imbuído da mais clara evidência e certeza racional, que se auto-constitui como sendo a causa de si e de todas as coisas; que se move em função de uma necessidade que lhe é intrínseca e gerada de sua própria essência, a rigor: por meio de processos mecânico-causais e de leis invariáveis, responsáveis pelo total funcionamento e ordenamento do mundo.
Assim, como nos indica o próprio Baruch Spinoza: “Tenho uma concepção de Deus e da natureza totalmente diferente da que costumam ter os cristãos mais recentes, pois afirmo que Deus é a causa imanente, e não externa, de todas as coisas. Eu digo: Tudo está em Deus; tudo vive e se movimenta em Deus”. E acrescenta, dizendo: “Por ajuda de Deus, entendo a fixa e imutável ordem da natureza, ou a cadeia de eventos naturais. (…) A partir da infinita natureza de Deus, todas as coisas (…) decorrem dessa mesma necessidade, e da mesma maneira, que decorre da natureza de um triângulo, de eternidade a eternidade, que seus três ângulos são iguais a dois ângulos retos”.
Não sou digno de falar sobre a boa nova do Evangelho por que eu fumo? Sim, na religião eu não sou digno. Agora entre os pecadores arrependido não. Tudo e todos têm valor. Todos são alvos do amor eterno do Cordeiro. Raul Suarez me diz que lhe ensinaram que era pecado beber, bailar e fumar. Ninguém nunca lhe ensinou que era pecado manter o povo analfabeto, vivendo em favelas desumanas, sem educação e sem saúde aos maltrapilhos.
Desde os primórdios a religião é a ignorância da terra, resultado disso é a discórdia e a constante guerra.
Nós temos uma religião evidentemente vaidosa por causa da prosperidade. Nós temos uma política verdadeiramente corrupta por causa do dinheiro, e você ainda pergunta; Ó Deus! por que essa crise?
A páscoa revela o terrorismo capitalista da religião cristã: pobres desempregados, em plena à crise financeira, catando moedas para comprar peixes e ovos de chocolate---seguindo à filosofia de um ritual pagão---Isto é, se eles não agirem assim terão suas consciências cauterizadas, por não seguirem a dogmática da sua religião.
Por causa do mal uso da religião um povo se sente no dever de expulsar um outro povo do lugar que habitava há séculos por achar que isto é a vontade de um deus.
Religião mesmo é aquilo que você é e faz logo depois que deixa as quatro paredes do templo. Aliás, religião é o que você faz mesmo se não for a igreja alguma.
estou aprendendo que não devo perder tempo com politica , religião e futebol! ... sou muito teimoso em relação a politica e religião.
Viver de religião,e o mesmo que esquecer que o alimento que nos da vida,foi feito pelo criador que nem mesmo cobrou um centavo em troca .