Religião e Fé
Penso Assim...
Pregar religião é uma coisa, mas falar sobre a Salvação é outra bem diferente...
Cabe a cada um de Nós, querer ou não falar de Jesus, se seus ouvidos estão prontos para ouvir, ouça, senão, espere um pouco, só não se arrependa depois, pois haverá um tempo em que não terá mais tempo...
"Deus é a mais alta subjetividade do homem. . . Este é o mistério da
religião: o homem projeta o seu ser na objetividade e então se transforma a
si mesmo num objeto face a esta imagem, assim convertida em sujeito."
Foi assim que aconteceu: a ciência empalhou a religião, tirando dela verdades
muito diferentes daquelas que a própria religião viva cantava. Acontece que as pessoas
religiosas, ao dizer os nome sagrados, realmente crêem num "lá fora" e é deste mundo
invisível que suas esperanças se alimentam. Tudo tão distante, tão diferente da
sabedoria científica.. .
Se a pretensão da religião terminasse aqui, tudo estaria bem. Porque não há leis que
nos proíbam de sentir o que quisermos.
Se a pretensão da religião terminasse aqui, tudo estaria bem. Porque não há leis que
nos proíbam de sentir o que quisermos. O escândalo começa quando a religião ousa
transformar tal sentimento, interior e subjetivo, numa hipótese acerca do universo.
Podemos entender as razões por que o homem religioso não pode se satisfazer com o
pássaro empalhado. A religião diz: "o universo inteiro faz sentido". Ao que a ciência
retruca: "as pessoas religiosas sentem e pensam que o universo inteiro faz sentido".
Aquela afirmação sagrada que ecoava de universo em universo, reverberando em
eternidades e infinitos, a ciência aprisiona dentro do poço pequeno e escuro da
subjetividade e da sociedade: ilusão, ideologia. O sentido da vida é destruído. Que
pode restar da alegria das rãs, se o "lá fora" que o pintassilgo cantou não existir?
Afirmar que a vida tem sentido é propor a fantástica hipótese de que o
universo vibra com
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os nossos sentimentos, sofre a dor dos torturados, chora a lágrima dos abandonados,
sorri com as crianças que brincam.. . Tudo está ligado. Convicção de que, por detrás
das coisas visíveis, há um rosto invisível que sorri, presença amiga, braços que
abraçam, como na famosa tela de Salvador Dali. E é esta crença que explica os
sacrifícios que se oferecem nos altares e as preces que se balbuciam na solidão.
“Não tente desvendar os mistérios da vida, simplesmente viva e curta sua estadia aqui. Religião é a tentativa fracassada de desvendar o mistério do existir. Religiosidade é a arte da entrega à tamanha beleza.”
Quando perdemos a centralidade da cruz, o Cristianismo se transforma em uma religião de autoaperfeiçoamento e age sobre nós, sobre as nossas realizações e sobre como devemos agir em conjunto. Tornamo-nos pessoas "OQJF", que perguntam: "O que Jesus faria?", sem nunca considerar o Evangelho ou ser pessoas "OQJR", que perguntam: "O que Jesus realizou?"
Fiquei desgostoso da religião por causa da tristeza que ela me causou em relação à humanidade que ela devia ter e não tem.
O verdadeiro livre-pensador não pode ser seguidor de nenhuma religião instituída, por melhor que seja. O religioso praticante jamais será livre para pensar por si mesmo e já terá a mente contaminada pelas doutrinações que recebeu. Logo, não poderá ser um "livre-pensador", enquanto permanecer nessa condição.
O CONCEITO DE DEUS EM BARUCH SPINOZA
No “Livro I da Ética e no Tratado sobre a Religião e o Estado”, o filósofo holandês Baruch Spinoza delineia a sua concepção de um Deus despersonalizado e geométrico, contrária a todas as formas de se conceber Deus como uma espécie de entidade, oculta e transcendente, que age conforme os seus desígnios e a sua vontade suprema. De uma teoria que não compartilha da ideia de um Deus autocrático, que controla a tudo e a todos, e que se refugia em algum ponto distante da abóbada celeste — segundo a crença comumente aceita e bastante difundida, sobretudo entre os povos e as civilizações de origem indo-europeia. Motivo pelo qual, o filósofo Spinoza expôs, assim, em sua obra, a sua definição — considerada por ele a mais adequada —, de Deus, em contraposição a todas as doutrinas e dogmas religiosos até então existentes. E é Spinoza quem diz que as massas “supõem, mesmo, que Deus esteja inativo desde que a natureza aja em sua ordem costumeira; e vice-versa, que o poder da natureza, e as causas naturais, ficam inativas desde que Deus esteja agindo; assim, elas imaginam dois poderes distintos um do outro, o poder de Deus e o poder da natureza”. Spinoza ainda nos faz o alerta para o fato de que: “Deus fez todas as coisas em consideração do homem, e que criou o homem para que este lhe prestasse culto. (…) [Isto acontece porque toda] gente nasce ignorante das causas das coisas e que todos desejam alcançar o que lhes é útil e de que são cônscios”. Com efeito, a crença de Spinoza era em um Deus baseado no seguinte princípio: Deus e Natureza são a mesma coisa — Deus sive Natura (Deus ou Natureza).
No pensamento de Spinoza há, ainda, três conceitos considerados básicos e fundamentais, que representam o cerne de suas ideias referentes a Deus, quais sejam: os de substância, de atributo e de modo. Por modo podemos facilmente definir como sendo tudo aquilo que existe ou que pode e venha a existir, e que assume uma forma característica qualquer; ou melhor, que tenha um formato mesmo que transitório da realidade. É o caso, por exemplo, de inúmeros fenômenos e de situações as mais variadas, presentes em nosso cotidiano; de cada um de nós como indivíduos, e do grupo ou da espécie ao qual pertencemos; de nossos corpos e pensamentos; e etc. Em suma, de todas aquelas coisas que se manifestam e se apresentam de diferentes maneiras; de tudo aquilo que denota uma infinidade de aspectos e de particularidades desse nosso mundo.
No que tange à substância, para o referido filósofo, ela é o eixo e o esteio por onde a vida se espraia; é o que estrutura a existência de todos os eventos e acontecimentos. Em poucas palavras, é o que constitui a essência mesma do real.
E, para completar, o que se chama aqui de atributo nada mais é do que aquilo que se traduz como qualidade essencial que compõe o ser da substância. Por esse ângulo, entende-se que pensamento e extensão são manifestações e atributos provenientes da substância divina, da mesma forma que extensão refere-se à essência da materialidade e o pensamento relaciona-se à essência da inteligibilidade.
Na conceituação de Spinoza, a substância (essência e natureza que é Deus) somente pode ser entendida no tocante a dois aspectos: “natura naturans”, que significa o status criativo da natureza, funcionando como um élan vital, que produz a vida e é extremamente ativa nesse processo, enquanto força fundacional que instaura e regula a dinâmica da natureza. De outra feita, está o que ele denomina de “natura naturata”, que é apenas o resultado dessa criação, o lado passivo dessa mecânica, que é o que já foi criado e construído em termos de natureza: formas externas variadas como montanhas, vales, vegetações, ventos, águas, florestas, entre outras. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a “natura naturans”, e não a natureza material e compassiva (“natura naturata”, o mundo strito sensu), é idêntica a Deus e se confunde à Sua essência e substância.
Portanto, Spinoza, em sua explanação, entende Deus como sendo a base de sustentação e a condição subjacente da realidade como um todo. Um Deus imbuído da mais clara evidência e certeza racional, que se auto-constitui como sendo a causa de si e de todas as coisas; que se move em função de uma necessidade que lhe é intrínseca e gerada de sua própria essência, a rigor: por meio de processos mecânico-causais e de leis invariáveis, responsáveis pelo total funcionamento e ordenamento do mundo.
Assim, como nos indica o próprio Baruch Spinoza: “Tenho uma concepção de Deus e da natureza totalmente diferente da que costumam ter os cristãos mais recentes, pois afirmo que Deus é a causa imanente, e não externa, de todas as coisas. Eu digo: Tudo está em Deus; tudo vive e se movimenta em Deus”. E acrescenta, dizendo: “Por ajuda de Deus, entendo a fixa e imutável ordem da natureza, ou a cadeia de eventos naturais. (…) A partir da infinita natureza de Deus, todas as coisas (…) decorrem dessa mesma necessidade, e da mesma maneira, que decorre da natureza de um triângulo, de eternidade a eternidade, que seus três ângulos são iguais a dois ângulos retos”.
Não sou digno de falar sobre a boa nova do Evangelho por que eu fumo? Sim, na religião eu não sou digno. Agora entre os pecadores arrependido não. Tudo e todos têm valor. Todos são alvos do amor eterno do Cordeiro. Raul Suarez me diz que lhe ensinaram que era pecado beber, bailar e fumar. Ninguém nunca lhe ensinou que era pecado manter o povo analfabeto, vivendo em favelas desumanas, sem educação e sem saúde aos maltrapilhos.
Desde os primórdios a religião é a ignorância da terra, resultado disso é a discórdia e a constante guerra.
Nos decepcionar com a religião a qual fazemos ou fazíamos parte é pior do que desilusão amorosa, pois nao se consegue ver outra religião de forma atrativa e convicente. Só não questiono minha fé em Deus porque eu sempre senti Deus presente mesmo antes de saber que existia religiao.
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