Religião e Fé
Eu vejo algumas pessoas profundamente religiosas que vivem na igreja (ou outros locais de culto) e que seguem rigorosamente todos os rituais doutrinários da sua religião (muitas vezes sem compreender completamente o significado, ou real necessidade, de tais rituais).
Mas que, no ambiente de trabalho, não cooperam com os colegas; patrões que não reconhecem efetivamente seus colaboradores; líderes que competem e humilham a equipe; colaboradores com atitudes desmotivadoras e fofocas, prejudicando assim o bom funcionamento da empresa onde todos dependem dela.
Na rua, demonstram intolerância com desconhecidos ou vizinhos; adotam uma postura agressiva, egoísta e inconsequente ao volante. Em casa são folgados e acomodados na relação com seus cônjuges ou outros familiares; não dedicam tempo suficiente aos filhos nem os educam adequadamente; não contribuem para as responsabilidades domésticas necessárias para o bom convívio.
Com os amigos, revelam-se invejosos ou falsos; com clientes, demonstram ganância ou negligência; com fornecedores e prestadores de serviços, agem de maneira mesquinha ou desonesta; e, com atendentes, são autoritários e mal-educados.
Nas redes sociais, projetam uma imagem aparentemente perfeita, mas na vida real não correspondem àquilo que mostram ou à forma como se veem.
A religião e a doutrina não promovem, por si só, uma transformação nas pessoas. Os rituais muitas vezes se tornam ações automáticas, realizadas por repetição, sem um verdadeiro entendimento ou critério.
Se a conversão não partir de um processo interno, não será genuína, e qualquer esforço externo será inútil.
Os frutos dizem tudo sobre a árvore e são mais essenciais do que os dons. Pois os dons podem ser simulados e até o diabo consegue reproduzir. Dons sem frutos são comparáveis a bolhas de sabão: atraentes e brilhantes à primeira vista, mas frágeis e efêmeros, desaparecendo com um simples sopro.
A religiosidade faz com que os olhos, corações e mãos se fechem. Em excesso, ela esfria as pessoas. Alguns chegam ao extremo de cometer atos violentos em nome de um deus, considerando isso como fé.
Se o entendimento não fosse crucial, Jesus teria limitado seu ministério somente à cura, no entanto, sua ênfase na instrução evidencia a importância do conhecimento. Não foi por acaso que seus maiores e principais ensinamentos foram direcionados aos religiosos, que cegos, até hoje permanecem sem ver.
As vezes penso em orar assim; Deus não precisa guardar um lugar no céu para eu, e Diabo não acelere minha ida ao inferno. Então deixe me acabar com todos esses que fazem o mal a quem não merece. Amém!
Quando a ciência achar a fita em que foi gravada a criação do Universo, eu acreditarei na sua versão sobre o fato. Enquanto isso não ocorrer, sua versão será tão fé, quanto a minha fé.
Todas as discussões teóricas são aceitas sem problemas, e não importa se o método cientifico se aplica por completo ou não à teoria, mas o criacionismo, pelo meio acadêmico, é tido sempre como algo ridículo de se pensar; bem "cientifico" não?
O mundo atual realmente necessita da participação de religiosos que
alcançaram um bom nível de espiritualidade através da fé.
O comércio na igreja, muitas vezes, se torna um negócio lucrativo disfarçado de devoção, explorando a fé das pessoas em busca de ganhos materiais.
"Nas sombras da cegueira religiosa e política, a luz da razão é eclipsada, obscurecendo o horizonte da verdade e da justiça."
Jesus ensinou a um religioso
que o Deus que ele dizia crer
estava na pessoa que ele
desprezava.
(Parábola bom samaritano)
“Elter Alves”
Converter um homem é como achar tesouros na terra; tesouros aos quais não se é possível atribuir um preço — pois nenhuma soma no mundo compra a salvação de um homem. Desse modo, não estamos falando sobre riqueza material, mas sobre riqueza de espírito.
A Bíblia ensina como deve agir um povo cristão; cristão que é cristão é democrático, porém com Bíblia nas mãos e coração.
Alguns comportamentos e vícios são considerados como pecado por grande parte dos religiosos, julgados como algo em que os "pecadores" praticam por fraqueza ou falha de caráter, resultantes da falta de fé e comunhão com Deus onde se tem como consequência a influência do maligno na vida dessas pessoas... Quando na verdade - na maioria ou em boa parte das vezes - tais "pecados" tratam-se de transtornos cientificamente comprovados, não possuindo assim relação intrínseca ou tão somente com a espiritualidade e práticas religiosas, isto é, não necessariamente dependem de fé, força de vontade e ação voluntária por parte daqueles que os tem. (Refiro-me aqui - obviamente - a comportamentos, condutas e vícios relativos aos transtornos que não envolvam atos maldosos e criminais dos quais se tem por objetivo prejudicar ou ferir o outro).
Levando em conta o fato de que ultimamente está cada vez mais frequente situações de "escândalos" protagonizadas inclusive por líderes religiosos, em que parece ser inadmissível a condição de humanidade de um pastor ou padre. É nítido que muitas vezes eles próprios se colocam no mesmo nível de santidade de Jesus, quando passam - propositalmente ou não - uma imagem irrepreensível, ocultando suas limitações e falhas em uma tentativa vã de esconder os seus dilemas e transtornos, seja por não saberem ou simplesmente não quererem lidar com isso; uma vez que geralmente são eles os primeiros a apontar, julgar e até condenar os pecados alheios.
Depressão, ansiedade, fobias, entre outras comorbidades ou distúrbios correlacionados e resultantes de transtornos não corretamente laudados e tratados, como: TDAH, TEA, TOC... É mais fácil fingir que não acontece e espiritualizar tudo, do que reconhecer e falar sobre o assunto?
Isto nos faz questionar: Até que ponto a ciência e a religião não devem se misturar? E como ficam essas questões para o mundo real e para o Reino?
"Não tenho nenhum deus para teme-lo, e sou ciente desta condição. Sou desobediente a tudo que me causa repúdio, sou obediente aos meus princípios, tenho medo de perder a minha dignidade, e só. Fazer o que é certo só por temor ou compensação, extingue o mérito, não me faz sentir melhor por agir nessas condições."
É tolice querer melhorar o mundo atacando pessoas, pois o ataque acirra ânimos e gera adversários, mas o discipulado transforma mentalidades. Discipule.
Existem mais de 10 mil religiões no mundo. Só na Índia existem mais de 330 milhões de deuses. Por que a sua religião e o seu deus é o verdadeiro?