Religião e Fé
É preferível um pouco de fé devido a soma do todo, do que o empecilho do caminhar pela dúvida de uma pequena parte.
"Fé não se discute", dizem alguns. Então discutimos sobre o sagrado como objeto de fé em questão, digo eu. Pois fé não é problema, o perigo estar em esperar pelo que não existe.
Hoje a fé e a política são uma coisa só – disse ele. – Talvez sempre tenha sido assim, mas é algo que parece haver atingido novos extremos em nosso século conturbado, não acha? A religião de um homem me diz onde está sua lealdade política, muito mais do que sua terra natal ou sua língua. Neste reino há muitos ingleses destemidos que têm mais amor a Roma do que você, Bruno, ou do que eles nutrem por sua própria rainha. No fim, porém, a fé não é meramente política. Acima de tudo, existe a questão da consciência particular do homem e de como ele se colocará diante de Deus. Fiz coisas em nome de Deus que terei que justificar perante Ele no Juízo Final.” – (Diálogo entre Sir Francis Walsingham ministro da Rainha Elizabeth e Giordano Bruno)
Chegou a hora de admitirmos que a fé nada mais é do que a licença que as pessoas religiosas dão umas às outras para continuarem acreditando quando as razões falham.
Um ateu é mais verdadeiro no que não acredita do que um apostata da fé cristã, por isto o primeiro é mais confiável!
O caminho mais curto para parecer louco diante dos homens, é ser conduzido pela fé no Criador e sua Palavra. Mas prefiro a loucura de Deus a sabedoria dos homens!
Ao concordar com a ideia da não crítica ou a defesa de que cada um tem a sua fé é política, permitimos que enganados continuem venerando enganadores.
"Eu protelei minha felicidade em prol do orgulho dela.
Abri mão da minha fé em devoção à ela.
Falando em fé, no fim das contas, minha religião é ela.
O meu templo de adoração é o corpo dela.
Pecador que sou, roguei pelo perdão dela.
Não obtive resposta, nem do meu sofrimento, uma trégua.
Ela nunca foi-me deusa da paz, do amor; Ela é a deusa do ódio, da guerra.
Vislumbro meu eu, mortal, enganado sobre ela.
Achei meu paraíso e meu inferno nos olhos dela.
Sua ausência é sal na ferida aberta.
Novamente, me perco em mazelas.
Me afogo nessa cacimba, que é amar ela.
Tento tornar-me um ateu acerca dela.
Mas o vento, servo fiel da minha algoz, traz-me cheiro dela.
Eu suplico pelos beijos e só recebo o suplício dela.
Na noite, eu sou um escravo e novamente, adoro ela..."
Nossas dúvidas em relação a fé cristã são como pequenas ondas no horizonte do oceano que não nos impedem de ver o pôr do sol.
Quando entramos no âmbito da “FÉ” chegamos em um nível diferente. A ciência apenas acredita naquilo que pode provar, e como a fé não é baseado em provas, a ciência não consegue entrar neste assunto.