Religião
Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião.
E é assim que as religiões se multiplicam, porque os desejos dos homens não têm fim, e os seus santuários se enchem de santos de todos os tipos.
Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideias que faço de Deus.”
Toda religião organizada, com raras exceções, tem como pilar básico a sujeição, a repressão e a anulação da mulher no grupo. A mulher deve aceitar o papel de presença etérea, passiva e maternal, nunca autoridade ou independência, ou terá que pagar as conseqüências. Pode ter seu lugar de honra entre os símbolos, mas não na hierarquia. A religião e a guerra são negócios masculinos. E, em todo caso, a mulher acaba sempre por se converter em cúmplice e executora de sua própria sujeição.
No cristianismo nem a moral, nem a religião têm qualquer ponto de contado com a realidade. São oferecidas causas puramente imaginárias (‘Deus’, ‘alma’, ‘eu’, ‘espírito’, ‘livre arbítrio’ – ou mesmo o ‘não-livre’) e efeitos puramente imaginários (‘pecado’, ‘salvação’, ‘graça’, ‘punição’, ‘remissão dos pecados’). Um intercurso entre seres imaginários (‘Deus’, ‘espíritos’, ‘almas’); uma história natural imaginária (antropocêntrica; uma negação total do conceito de causas naturais); uma psicologia imaginária (mal-entendidos sobre si, interpretações equivocadas de sentimentos gerais agradáveis ou desagradáveis, por exemplo, os estados do 'nervus sympathicus' com a ajuda da linguagem simbólica da idiossincrasia moral-religiosa – ‘arrependimento’, ‘peso na consciência’, ‘tentação do demônio’, ‘a presença de Deus’); uma teleologia imaginária (o ‘reino de Deus’, ‘o juízo final’, a ‘vida eterna’).
A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres.
Uma pessoa feliz não precisa de religião, não precisa de nenhum templo. Para ela, todo o universo é um templo.
Somente os tolos acreditam que política e religião não se discute. Por isso os ladrões continuam no poder e os falsos profetas continuam a pregar.
Há uma diferença fundamental entre a religião, que se baseia na autoridade; e a ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vai ganhar porque ela funciona.
"O comunismo é uma religião inspirada, dirigida e motivada pelo próprio diabo quem apoia declara guerra ao Deus o todo poderoso"
Para um Ateu não existe um Deus superior, ateísmo não é religião. Não precisamos nos prender as histórias do passado, nossas escolhas por mais confusas que sejam são as mais certas. Nós ateus não nos conformamos em só saber o que todo mundo sabe. Nós ateus somos curiosos queremos saber tudo desde o começo até o fim, o que está por debaixo do tapete e o que está por cima. Sem mentiras, apenas a verdade, isso que nos conforta.
A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como úti