Relevo

Cerca de 55 frases e pensamentos: Relevo

As figuras imaginárias têm mais relevo e verdade que as reais.

A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.

Pois é preciso que gritemos tão alto a verdade, que demos tal relevo à verdade que os surdos a ouçam e os próprios cegos a vejam.

[...] às vezes a exposição incompleta, como em relevo, de um pensamento, de toda uma filosofia, é mais eficaz que a explicação exaustiva [...]

Todo o homem de hoje, em quem a estatura moral e o relevo intelectual não sejam de pigmeu ou de charro, ama, quando ama, com o amor romântico. O amor romântico é um produto extremo de séculos sobre séculos de influência cristã; e, tanto quanto à sua substância, como quanto à sequência do seu desenvolvimento, pode ser dado a conhecer a quem não o perceba comparando-o com uma veste, ou traje, que a alma ou a imaginação fabriquem para com ele vestir as criaturas, que acaso apareçam, e o espírito ache que lhes cabe.

Mas todo o traje, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em quem o vestimos.

O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Fernando Pessoa
SOARES, B. Livro do Desassossego. Vol.II. Lisboa: Ática. 1982. 267p.

Todo o homem de hoje, em quem a estatura moral e o relevo intelectual não sejam de pigmeu ou de charro, ama, quando ama, com o amor romântico. O amor romântico é um produto extremo de séculos sobre séculos de influência cristã; e, tanto quanto à sua substância, como quanto à sequência do seu desenvolvimento, pode ser dado a conhecer a quem não o perceba comparando-o com uma veste, ou traje, que a alma ou a imaginação fabriquem para com ele vestir as criaturas, que acaso apareçam, e o espírito ache que lhes cabe. Mas todo o traje, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em quem o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Inserida por DouglasLemos

E esse desejo sufocador de presença, eu também senti. Eu sinto; eu relevo e às vezes ignoro por defesa. Eu já pedi, implorei, fiz novena, quase sucumbi; chorei até me sentir seca por dentro. Mas compreendi que sentimento verdadeiro plantado na alma da gente quando não floresce cria raízes. Desse jeito! Remédio, cura ou algo parecido? Esqueça! Respire fundo e aguarde o tempo certo das coisas.

RELEVO SENTIMENTAL


Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.

Está bem! Está bem! Eu o desculpo, relevo, perdoo e esqueço o que me fez. Mas isso não o salva de ouvir umas verdades!

Eu relevo as coisas e é por isso que eu desperto o rancor, a raiva, a emoção através da música. Sei que quem gosta sentirá o mesmo ouvindo quando ouvem o que canto.

CORPOGRAFIA

Na geografia do teu corpo
exploro
planícies, recôncavos,
v
a
l
e
s

e

m
o
n
t
e
s
Na vegetação macia da tua pele
me banho de sol e de lua
e descubro incríveis
tesouros orvalhados
de água e de terra,
de árvore e de folha,
de fruto e de flor
constantemente renovados.
Nada relevo das tuas vertentes,
corpografia de lua e sol ardente,
cachoeira de sombra e água fresca
que corre, escorre e sacia,
deixando tua grafia
na rústica terra do meu corpo.

Moldura do teu rosto

Desenhei o teu rosto no centro do meu peito
Em alto relevo escrevi o teu nome
Versejando sua beleza de homem em extinção
Que brilha através dos meus olhos
Em meu olhar está a pureza do amor que transpira em meus poros
A cada instante que vejo seu rosto tatuado em mim
É a certeza que será sempre meu amor de menina em coração de mulher

Autora:Simone Lelis

Lágrima
Insistindo neste suave deslizar
contorna o caminho marcado
Na depressão do relevo castigado,
por ação mais forte que o caminhar

Marcas como fissuras encaminham
o líquido que brota no olhar
Penugens são obstáculos que figuram
na face que não quer se mostrar

Agora não está mais só
Na trilha por ela deixada
seguem réplicas sem dó
irrigando a paisagem ressecada

Em terra pelo tempo esquecida
esta irrigação é matéria prima
da semente nela embevecida
pelo escorrer da lágrima

⁠" Se a área do *relevo* for erógena, as características daquele que as toca, não interessam. "

Errar uma ver é humano errar duas vezes é normal errar três vezes eu ate relevo, mas... pela quarta vez é brincadeira ne!

Inserida por MarcosTCP

Agora eu vejo tudo de um jeito diferente. Em outras cores e em relevo. Vejo cada erro meu como um possível acerto pro futuro. Vejo perfeitamente a imperfeição no rosto de cada um que erra, que chora, que se arrepende, como eu. Vejo que preciso de cada falha, e erro meu, pra grandes feitos e realizações futuras. Vejo que precisei de cada tombo pra levantar mais forte, mais feliz, mais sábia, mais esperta e até, mais mulher.

Inserida por palomaalmeida

Entre relevo, vegetação;
E os "ismos"
Imperialismo,
Nacionalismo,
Feudalismo,
Internacionalismo,
Populismo,
É genial,
É interdisciplinar,
As rosas dos ventos perfeitas,
Que nunca consegui fazer,
E altitude,
Quando for maior menor a temperatura
Lembro dos seis continentes
O maior:
A Ásia.
A América colonizada e explorada
Formou a América Latina.
Assim aprendi a formação mundial
A África não é um país,
É um continente desigual.

Inserida por MGeografia

Encontrando Inspiração

Com o por do sol
Ao relevo do mar
Como as gotas de águas
Tão difíceis de contar

Acima vejo o céu
Abaixo vejo o mar
Encontrando dificuldades
Em palavras para rimar
Mas breve, vejo o horizonte
A beira de uma bela fonte
De sonhos para poder sonhar...

Inserida por Joandsonsilva

RELEVO SENTIMENTAL

Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.

Inserida por ManoelAlmeida

RELEVO SENTIMENTAL
Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.

Inserida por ManoelDeAlmeida