Relevar
O verdadeiro amigo
Compreenda.
Releve.
Nunca abandone
o verdadeiro amigo.
Ele pode nem estar
ao seu lado agora.
Mas certamente,
estará sempre contigo.
Tirar a casquinha
Boba, bobinha, boboca, bobona. O problema de ser tranqüila e sempre relevar é que chega um determinado momento em que não posso mais ignorar ou tentar me enganar e me sinto exatamente assim.
Há algum tempo percebi que para alcançarmos nossos objetivos precisamos ter fé e paciência. Só que esqueci que para tudo existe uma medida. Não devemos ser apressados, mas também não podemos esperar para sempre. Tudo de mais ou de menos se torna prejudicial.
Mas eu espero, eu me iludo, eu sofro, eu me decepciono. E, mesmo com tudo, mesmo depois de passar por tantas coisas, eu ainda acredito. Eu confio no quanto as pessoas podem ser melhores, desde queiram, é claro.
Já me aprontaram cada uma, e eu também devo ter feito umas poucas e boas por aí, não sou nenhuma santa. De algumas me arrependi, de outras não, como disse estou longe de ir para um altar. Mas hoje em dia estou em paz, me absolvi da maior parte dessas culpas e já perdoei e esqueci de algumas das tantas vezes em que pisaram a bola comigo.
Só que esqueço apenas do que já não faz sentido, das pessoas que já não têm importância, de tudo que já não quero perto de mim. Fatores e fatos que além de perdoar, agradeço de coração por ter deixado para trás, coisas que percebo que aconteceram para o meu bem. Mas há dores que carrego sempre comigo, feridas latentes, daquelas que é só tirar a casquinha para virem à tona. Bastam algumas palavras ou imagens, alguns lugares ou papos, para que eu volte a sentí-las como se nunca tivesse as deixado de lado.
Nessas horas eu me pergunto se eu precisava mesmo passar pelo que passei... Aceitar, perdoar, relevar. Porque eu posso até me fingir de bobinha, mas eu não sou. Eu vejo tudo, eu sinto tudo, eu sempre sei.
Amar é respeitar e saber lidar com as diferenças, aceitar as diferenças, relevar muitas vezes as diferenças... isso sim é amar, saber contornar cada momento de conflito e de desavença, é sentar e conversar, é não ter grito, é ter paciência, é saber segurar na mão do outro e dizer: Perdão, eu fiz errado, mas não sabia que isso iria te magoar. É saber dizer: Eu te perdoo, mas por favor, não faça mais isso que me deixa triste... é ter sinceridade e dizer a verdade sempre, mesmo que esta seja amarga e dolorida! Isso é amar...
Nos ensinaram a perdoar. Nos ensinaram a tolerar. Nos ensinaram a relevar. Nos ensinaram a ceder. Tudo isso é importante sim, mas faltou nos ensinarem a deixar ir. A abandonar o que nos faz mal. A partir de lugares que deixaram de existir. A nos amar em primeiro lugar...
Jogo
Eu posso desvendar seus segredos, descobrir seus medos e relevar seus defeitos, mas, por favor, não me peça para te deixar livre. Isso eu não consigo. Não sei mais como entrar em seus sonhos e fazer parte deles e isso me machuca e me corrói... Seu coração de alguma maneira bate dentro de mim e é o que tem me mantido vivo nos últimos anos. Eu não sei o que mudou entre a gente, mas estou disposto a desmontar nosso quebra-cabeça. Talvez tenhamos trocado as peças de lugar. É, deve ter sido isso... Mas você sabe, você sempre soube... A outra parte do meu jogo só você tem, só você.
Decidimos amar, perdoar, relevar, conhecer, respeitar, decidimos magoar, entristecer e até mesmo desprezar. O resto é colheita!
VOCÊ É MAIS IMPORTANTE
Estamos passando por uma fase da vida que relevar ou assumir alguém em nosso meio passa a fazer todas as diferenças. Se as dificuldades estão presentes, negar-lhes a importância é o mesmo que passarmos por cima delas ignorando-as, e assim provocarmos o seu acúmulo. Para que qualquer situação se resolva, por mais complicado que possa parecer, só teremos uma saída, começar. O incrível é perceber que após removermos o primeiro entulho, a imagem resultante já se modificará sensivelmente dando-nos a inspiração que procurávamos para sua conclusão final. O mesmo acontece com nossas vidas, pois vamos prorrogando tantas diferenças que, quando nos damos conta, estamos infelizes e deprimidos sem forças para nos organizarmos. Como evitar estas armadilhas que preparamos para nós mesmos? Começar priorizando suas importâncias, classificando e apagando aquilo que chega até você, sem nenhuma necessidade de aceitação por simpatia ou amizade. Existem aqueles que se aproveitarão de suas gentilezas e se acomodarão às suas custas, sentimentais ou físicas, outros tomarão seu precioso tempo com a própria perda do tempo deles, quanto que alguns, imaturos, ainda tentarão te escravizar transferindo a ti seus próprios afazeres e até suas angustias. Temos um limite para tudo. Muitas vezes, nem damos conta de nossas próprias limitações, e somos sobrecarregados com os problemas alheios, entrando em colapso. Por mais considerações que possamos ter por alguém, isto não quer dizer que temos obrigação em assumí-los, acima de nossas forças. Escutar, por educação e consideração aquilo que um amigo quer nos passar é uma coisa, porém resolver seus problemas, não, isto é uma questão que diz respeito apenas á ele. Se além de nossas adversidades formos assimilar e tentar resolver às de outros também, só nos restarão a apatia, melancolia e a depressão.
A resposta aqui, a uma pergunta crucial seria muito importante para sabermos neste meio, até onde achamos ter alguma importância para alguns, por sermos o endereço desta procura impiedosa. E se fosse você a procurá-los, que reações sinceras, esperaria deles? Acredite, infelizmente as pessoas não teriam nenhum interesse em seus problemas, e ainda haveria aqueles que ficariam felizes em saber que eles existem. A maneira das pessoas te tratarem será sempre responsabilidade delas, quanto à sua reação, esta sim poderá ditar os resultados de seus enganos. Acorde para a vida, fazendo dela um lugar melhor, porem, priorizando o que te faz feliz, para que nesta química, sua felicidade também deixe os outros felizes, sem que a tua própria vida e razão de ser, perca o seu verdadeiro brilho original.
(teorilang)
Com o tempo a gente vai aprendendo a relevar, tenta se preocupar menos, se ocupar mais com coisas que nos façam bem e tenta, por mais difícil que seja, não guardar mágoas.
Acho que Deus nos desafia desde cedo a aprender esse tipo de coisa que só depois de muitas pancadas a gente começa a compreender... O grande lance está aí... Quanto mais dor alguém fizer você sentir, mais você deve relevar e fazer o bem ao próximo... Difícil? Muito!
Imagina... A vontade de gritar mil palavrões e socar certas pessoas diante de tantas injustiças as vezes é quase incontrolável... Mas aí é a hora da tal sabedoria sempre em crescimento entrar em cena e você se deixar contaminar pela calma, pela paz.
Não é um monge tibetano que aqui vos fala, é um ser humano como qualquer outro que também vive para aprender, mas que já vive muito mais para amar e relevar do que para perder tempo remoendo o que dói... A cura da alma está aí: deixar certas dores no caminho, passar por cima de decepções e se obrigar a ser feliz apesar de todos os problemas. E se você for humano como eu, vai pensar?! Falar é mole!
Sim... Mas uma coisa eu já sei e posso afirmar e passar pra você: nos sabotamos o tempo todo e muitas vezes é mais fácil dar uma topada todos os dias na quina daquele móvel do que tirá-lo do lugar... Eu sei, ele é pesado, difícil colocá-lo em outro ambiente, e afinal, a dor de uma topadinha não vai matar ninguém, né?! Pois é! Se desfaça desse móvel gigante e incrível arrematado naquele leilão maravilhoso, mas não se acostume com a dorzinha de cada topada!!!!
Aquilo que não te levar, vai te elevar, em horas tem coisas que é melhor você relevar, então apenas viva.
Uma das melhores coisas que a maturidade me presenteou foi saber relevar, deixar para lá, não revidar. A opinião dos outros não muda o que eu sou.
Relevar.
Saborear com calma os sabores que cada coisa tem.
Exercitar a paciência.
Pensar antes de agir.
Até porque PAZ é essencial.
Tenha realmente certeza que está preparado em consciência superioridade para relevar um insulto, caso contrário ele o perseguirá por todos os dias exigindo ser revidado. O falso superior pode se tornar um predador venenoso, vindo a ser uma ameaça maior para ele mesmo do que para sua presa.