Relembrar o Passado
As vezes lembro de momentos
Lido com Leveza os Recordamentos
O passado deixou de ser um fardo
Evolui porque aprendi o necessário
Consigo superar, agradecer e continuar
Descobri que pode melhorar
Vi como é bonito amar e assim entendi o que viver feliz
Por vezes fazemos uma volta a um passado
já passado e quase esquecido...
E as recordações afloram...
"Que saudade que tenho da aurora da minha vida..."
Existe a coincidencia de datas...
A foto mostra Sampa de 1952,
e o poema mostra o poeta de 1952.
UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry
São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...
Marcial Salaverry
(Este poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães,
Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)
01/05/2006
Olhando as redes sociais
relembrei do passado!
Lembrei que a nossa amizade
dura anos de muito respeito
e reciprocidade...
E olhando vi que hoje você
completa mais uma primavera
A familia e os amigos estão felizes
por você ter atitude... E porque a felicidade
não espera!
Então, te desejo muita paz de espirito
e muita alegria...
Que você tenha sorrisos largos
e muita festa neste dia;
Essa é minha homenagem
que eu ofereço a seu ser!
Por toda sua história
Parabéns para você...
Dizem que relembrar o passado é sofrer duas vezes, mas também pode ser o contrário: ser feliz de novo. Você escolhe qual lembrança merece ser trazida para o presente e qual precisa deixar exatamente onde está: no passado.
Saudade
Ter saudade é ter ousadia.
Ter ousadia de relembrar o passado.
O passado que foi bom.
As coisas boas que ocorreram no passado.
Com o passado se aprende, mas ter saudade dói.
Dói não poder estar com quem se esteve.
Dói não ter mais esse alguém.
O porta-retrato, a decoração
Pedaços de uma história, emendo tudo
Então relembro o passado achando sua face
Pedindo pro futuro que tudo passe
O passado traz com ele recordações que despertam em nós sensações de amor e saudade que nos prendem á vida.
“Deixe ir por mais difícil que seja.
Não alimente a dor da perda relembrando o passado, e sim a gratidão pelos momentos vividos. Isso é um movimento natural.
Um dia seremos a perda de alguém.”
O passado é uma tremenda tolice, já dizia Berenice.
Ele lhe relembra os sofrimentos além de sufocar seus pensamentos.
Nunca pense no passado, é a máquina do tempo que muitos ainda tentam descobrir.
@juniorbztt (insta)
Se fosse possível deletar, excluir e apagar as recordações do passado hoje, no presente, o futuro ficaria tão sem sentido quanto a própria existência.
O passado é como um bumerangue, por mais longe que o arremessamos, ele volta trazendo lembranças das quais desejaríamos nunca recordar.
Gosto do meu presente salpicado de passado e não tenho a menor vontade de deixar morto e enterrado o que só me fez bem.
Como dizia meu pai, “O que é lembrado, vive”. Talvez eu tenha passado tempo demais da minha vida apenas relembrando.
O meu tempo é o hoje.
O que foi já é passado:
É somente um retrato
Num baú empoeirado.
Só viver de nostalgia
É como paralisia,
É tempo desperdiçado.
O passado não me faz sofrer pelas boas lembranças que não voltam mais, apenas me deixam feliz por tê-las vivido como vivi!
Um passado olvidado
Este é um fato verídico e sua narrativa advém de um homem com a mente senil, dotado de imaginação obsoleta. Não há em nenhum ponto de sua memória, resquícios das lembranças de sua juventude, no entanto evidencia o total desterro de suas recordações. A narração será, naturalmente lenta e compassada, pois com o passar dos anos o indivíduo extenua e perde toda a sua inerente diligência. O estranho neste enredo é que em nenhum momento lhe faltará decoro, pois o assunto em questão é peculiar e se afeiçoa a hombridade do narrador. Ao engajar o seu início, em momento algum deve ser interrompido, pois uma abrupta intervenção fará com que os corredores de sua mente se entrelaçam, pondo em risco a retidão de suas recordações. O motivo de todo esse desvelo é para com a integridade do palestrador, pois um pequeno vislumbre em sua atenção descarrilará a locomotiva dos trilhos de suas memórias, pois ministrar o seu relato é atribuir valores ao fenômeno imêmore de um passado olvidado.