Relacoes Interpessoais
Chorava o leite derramado
tudo que havia conquistado
Bens patrimoniais, relações profissionais
Agora nem sabia muito bem pra que....
E no discurso decorado
tinha orgulho do passado
um passado que esquecia, toda vez que enlouquecia
Se esfregando pelas raves, doido de "E"
Um par
Desacreditada do amor, Eduarda sempre soube pular fora das relações. Principalmente quando havia alguma possibilidade de começar a achar que esse sentimento existia. Talvez todo esse medo viesse de um episódio distante: do dia em que ela vira seu pai quebrar o próprio coração e tentar consertá-lo... Em vão.
Enquanto seu pai catava os cacos do coração pelo chão, sua mãe jurou que nunca iria esquecer daquilo... E Eduarda prometeu que nunca iria deixar-se levar pela vontade. Ou por um desses amores que as pessoas dizem que dão, porque - segundo ela – o amor não dura nada, e quando ele acaba nós temos que arranjar outro meio de seguir nossas vidas, mesmo com a dor nos corroendo por dentro.
E nesse pensamento que construiu, permaneceu por muito tempo... Até que o destino resolveu interferir – pra variar -, e mais uma vez, fez a roleta girar pro lado contrário. Digamos que estivesse até demorando pra que o destino viesse botar seu dedo no meio da história e dizer que não era assim que se fazia, e que ela devia parar de ignorar o que estava bem ao seu lado – ou quem – e deixar ser levada por alguém ao menos uma vez na vida, para ver no que ia dar.
Mas e quem disse que ela queria? Tentou ignorar qualquer sentimento que viesse a desabrochar. Mas só tentou mesmo... Até parece que Eduarda não sabe que quando não se faz o que o destino quer, ele mesmo trata de dar um jeito. E foi exatamente isso que aconteceu: o destino fez Eduarda apaixonar-se. Só que ela continuava sem querer, e com uma promessa a ser cumprida. Uma promessa que servia como escudo, para que ela nunca fosse machucada como já tinha visto um dia.
O que acontece é que ela ignora tudo, menos o medo que tem de amar, e fica na dúvida entre o risco e a certeza. O risco de se deixar levar e a certeza de permanecer só, com sobras de sentimentos que nunca a deixará mal.
- “Aceite de uma vez esse amor! Você já não vê que ele existe? Como poderias amar se ele não existisse? Se deixe levar, pelo menos uma vez na sua vida. Prometo que não vou te machucar. Eu te amo. Eu juro”.
Ela nunca acreditaria nessas palavras.
Não antes de conhecer o amor.
Estava cheia de pensamentos misturados na sua cabeça. Pensamentos que pareciam ser tão contraditórios entre si, mas se entrelaçavam de alguma forma. Ela não queria acreditar, não queria se deixar vencer. A última coisa que queria ignorar era sua promessa. Mas o que se havia de fazer? Pedro era uma exceção. Era um parênteses, era um espaço, era uma esperança, era um travessão... Era tudo, menos um ponto final. Ele era do que ela precisava... E ela já estava a caminho de acreditar nisso.
Enfim, Eduarda arriscou:
- Me deixe com alguma prova de que isso não é uma ilusão.
- O que eu posso fazer?
- A única coisa que sei é que eu não queria acreditar em nada. Nem nesse sentimento, nem em você, muito menos nas suas palavras... Mas você é a única exceção disso tudo.
Pedro deu um beijo na testa de Eduarda, com o maior carinho que alguém já viu, e lhe disse:
- Soa clichê, eu sei... Mas eu só posso dizer que nunca imaginava que fosse gostar tanto de você desse jeito. Só que hoje, a única coisa que não consigo imaginar é ficar longe de você. Por favor, só me diga que alguma coisa cabe entre nós, que algum sentimento nos entrelaça de algum jeito.
Eduarda permaneceu imersa em seus pensamentos por mais de um minuto. Não conseguia falar nada... As palavras formaram nós na sua garganta.
Até que num impulso de coragem, soltou:
- “Diz que a gente sempre foi um par”
Sabe aquelas relações dificéis de definir?
Que dá vontade de você do coração banir,
E ao mesmo tempo de eternamente insistir?
Acho que acabei, mesmo que sem total noção,
Colocando tal telação em meu coração...
Não sei onde ela começa e tem fim...
Só sei que é mais ou menos assim:
Ódio absurdamente Mortal,
Amor mil vez mais que Eterno,
E uma Amizade que ultrapassa a Infinidade.
Isso tudo vai sobreviver ao inverno,
Porque sempre me ajuda a superar qualquer mal...
Tornando-se assim maior que qualquer fraternidade.
Pode até parecer bastante clichê,
Mas isso é só para quem o dia-a-dia não vê,
Por que se algum dia vier a ver,
Facilmente vai perceber,
Que não é um ódio qualquer,
É um ódio inverso, independente de como eu estiver.
Parece estranho que um ódio seja tão importante,
Mas não tem como esse ser repugnante,
Deixar de ser um alicerce da miha vida,
Hoje em dia, Não consigo deixar farpas despercebidas,
Eu as alimento, pois apesar de me irritar,
Sei que estarão ali para me cofortar,
Mesmo que eu não vá precisar.
É um amigo que com orgulho considero um irmão,
Afinal onde você encontra tal relação,
De ódio e amor juntos de forma tão normal,
Além de numa relação fraternal?
Luan deve ter algo bem pessoal,
Que o torne tão especial,
Porque garanto que é complicado,
Ter que aturar ele do meu lado.
E foi assim que ganhei um cabuloso castigo,
O de ter um ódio inverso como amigo,
Um ódio que conto para me irritar,
Às vezes, só as vezes me alegrar,
Ou só para das situações ruim me tirar.
Não tem como, esse ódio já faz parte do ramo,
Que floresce no meu coração bem devagar,
E por isso digo, ei ódio, te amo.
Há algo que me incomoda nas relações, geralmente são as relações em si, não tenho nada contra as pessoas.
Prefiro apreciar a insinuada solidão do que chegar até ela através das frustrações que relações e expectativas nos proporcionam.
Violência real e fictícia
(Bruno Peron Loureiro)analista de relações internacionais, escreveu artigo no DC de 11/07/09:
...o receio que tenho é de que percamos a capacidade de discernimento do significado de violência a ponto de aceitar passivamente um mundo que alguém nos ditou...Relega-se a fragilidade humana a favor de um mercantilismo que peleja para conquistar a nossa fidelidade como clientes de bens materiais e ideológicos.Há uma imbricação de violência indiferença e sadismo.
Demorei 23 anos para descobrir que as relações humanas dependem de uma palavra chave: 'Disponibilidade'. Ou você está ou não está.
Eu li e escrevi textos maravilhosos sobre o amor e as relações humanas. O fato é que isso tudo é uma bobagem, foi tempo perdido.
Saímos de nossas relações amorosas como se estivéssemos saindo de um combate.
Totalmente dilacerados, com a alma em frangalhos e o coração em trapos...
Mesmo assim não desistimos de amar. Pois ainda não inventaram um melhor remédio para curar o amor do que outro amor
O amor não aparece com um, dois ou três dias. Existe uma história de relações mútuas, onde duas pessoas vivem momentos inusitados, inesperados, programados e felizes juntos. Ninguém ama simplesmente por conviver um simples momento, isso é ilusão!
A solidão não é a ausência física de uma companhia humana. É a constatação da ausência de relações significativas com outras pessoas.
Tenham relações de interesse ao invés de relações interesseiras. Isso significa que ao estar empregado, mantenha relacionamentos com uma rede de contatos saudáveis. Não desapareça porque está trabalhando, pois se isso acontecer, possivelmente quando você precisar se recolocar no mercado, será essa rede de contatos que desaparecerá de você. Cuide de sua empregabilidade fazendo e mantendo uma ação poderosa: NETWORKING.