Relacoes Interpessoais
Isto é a realidade: homens trabalhando, em relações uns com os outros, sob
condições que eles não escolheram, fazendo com seus corpos um mundo que não
desejam.. . E é disto que surgem ecos, sonhos, gritos e gemidos, poemas, filosofias,
utopias, critérios estéticos, leis, constituições, religiões.. .
Sobre o fogo, a fumaça,
sobre a realidade as vozes,
sobre a infra-estrutura a superestrutura,
sobre a vida a consciência. . .
Em relações humanas, o medo maior não é tentar de novo, mas ter o mesmo resultado de sempre. Estamos com deficiência de nós mesmos e dos outros. Um dia, quem sabe, isso muda. Vendo o mundo com a mentalidade do quanto pior melhor, tenho minhas dúvidas, mas a esperança talvez seja a última a desistir.
As relações entre pobreza e exclusão social são tão complexas quanto a formação das sociedades contemporâneas e do mundo globalizado como o conhecemos e/ou o idealizamos.
Mantê-los as relações entre Deus/humano/diabo é humanamente viável, tanto na sabedoria coletiva quanto na inteligência individual.
Há relações em que a única maneira de se manter unido com o outro é se separando dele, sim, há casos em que a separação é a maior prova de amor e amizade.
Estar presente é se importar.
Vemos que existem relações que crescem, relações que se estabilizam e relações que se corroem.
As causas são várias, do amor ao medo, da ambição à inveja.
Essas coisas humanas, entre ser admirável e detestável, e com a percepção de que cabe de tudo um pouco em cada um.
Somos o que ecoa de nós no outro e do que ecoa do outro em nós.
Neste aspecto, um ponto fundamental para uma dinâmica crescente, em que a parceira e a profundidade da relação seja maior que antes, é se importar.
Dar importância ao seu parceiro, as suas vontades, aos seus sonhos, às duas ideias.
Isso não significa concordar, aceitar passivamente ou se anular.
Mas sim, significa participar desta ideia com a sua contribuição, com seu olhar, com as suas ideias do que pode ser feito, da maneira que pode funcionar e em algumas vezes puxando o outro para a realidade questionando se é possível neste momento realizar estes planos.
Em geral, as pessoas se sentem mais acolhidas quando percebem que suas ideias foram ouvidas, e quando recebem respostas concordando ou discordando com algum argumento que a toque, que entre em sintonia com sua causa.
Mesmo em uma discussão, em um desentendimento, quando se importa com o outro, você se faz presente e aí é possível buscar uma saída em conjunto.
Pois até para discutir e repensar a relação é preciso estar presente.
As relações afetivas jamais podem ser matadas pelas nossas preocupações materiais. Precisamos nos humanizar e construir junto aqueles que cruzam a nossa vida os momentos alegres que fazem tudo valer a pena.
Relações interessantes são
os laços de família.
Uma relação de afeto de
uma vida inteira, ora perto,
ora longe.
E, às vezes, até parece
estranho; o esquecimento
que temos de irmãos,
sobrinhos, netos.
Quase não há diálogo!
Então, você se dá conta de
que o tempo passou sem
que o "eu te amo" fosse dito,
ou um telefonema para
sabermos notícias.
Como se fôssemos imunes
à solidão e a saudade.
Mas, então com o tempo,
vem a dor e a tristeza.
Da- se conta, de que ainda
há tempo.
Tempo de ligar, falar, dizer
sobre amor guardado na alma.
E então fala-se!
E tudo se torna doce e vivo,
feito sol de verão.
E a paz toma conta de nós.
É família, é afeição, é coração.
É puro amor.
A superficialidade das relações que hoje nos permitimos viver é o fio condutor das profundas dores que, por fim, nos fará morrer.
Nas relações sociais, sejam de amizade ou amorosas, deve se sempre ter presente algumas regras fundamentais. Aquelas que estabelecem os diferentes papéis de cada um;.
Prosseguir sempre com justa discrição, evita muitas dificuldades e abre a estrada para o sucesso.
Não há prêmio no final.
Se dedicar a construir relações profundas, impactar pessoas, transmitir valores ou ser útil, são algumas propostas interessantes para uma vida qualificada.
Porém, é preciso considerar que vencer todos esses desafios não te dará uma medalha ao final da jornada. Não fará de você um ídolo, ou mesmo não te livrará da dor de algumas perdas, de algumas derrotas, e de algumas muitas decepções.
Ao final da jornada da vida, iremos envelhecer, possivelmente cultivar algumas viroses, artrite ou artrose, um medo de estimação, e será divertido falar na fila do banco sobre corrupção.
Não sei se é um final honroso, se é rico de cerimônias, e brilhante como a pele bronzeada de jovens despreocupados.
Mas não se mede a vida pelo fim, não se pode avaliar o esplendor de uma história por alguns episódios.
A vida tem valor no instante de ação, na hora que dedicamos a cantar para uma criança, a ouvir as repetidas histórias de um idoso, a inspirar e incentivar sonhos, a dizer para alguém que acredita nela, mesmo que a vida nos coloque cheios de dúvidas.
São esses dias, esses momentos que dão algum valor a nossa jornada. Pois serão estas as memórias que iremos ter orgulho de repetidas vezes contar.
#brunofernandesbarcellos
[...] Há quem diga que o café tem um poder incrível quando se trata de relações entre os povos, entre as culturas. Descoberto na África há quase 15 séculos este combustível nacional já foi considerado diabólico e divino, já foi motivo de decapitação,divócio e até alvo de espionagens. Acredite o café se universalizou e podemos dizer que ele embalou inúmeras discussões políticas, encontros românticos furtivos, fez e desfez presidentes, afinal que sabe é a base de um cafezinho que o futuro de um país pode ser resolvido.(...)
Momentos bem aproveitados têm diálogos saudáveis, boas ideias, bom ânimo e as relações são puras e boas.
Não podemos fazer de nossas relações apenas ensejo de dar, mas também deve-se procurar que haja equilíbrio com o receber. Isso não é falta de grandeza, de magnanimidade, onde se demonstra estreiteza de espírito e visão, mas sim algo enriquecedor para as pessoas envolvidas e também uma questão de direitos e deveres iguais. Chega dessa história de só dar, dar e dar. Isso é bonitinho nas doutrinas e religiões que, aliás, são boas, pois impedem que as pessoas se trucidem. Vamos viver mais a realidade, pois sempre no recôndito de uma alma há o desejo de ser retribuído.
Sempre gostei de sociologia. Mas as relações sociais ficam cada vez mais complexas, exigindo novos termos para sua explicação.