Relacoes Interpessoais
Estar presente é se importar.
Vemos que existem relações que crescem, relações que se estabilizam e relações que se corroem.
As causas são várias, do amor ao medo, da ambição à inveja.
Essas coisas humanas, entre ser admirável e detestável, e com a percepção de que cabe de tudo um pouco em cada um.
Somos o que ecoa de nós no outro e do que ecoa do outro em nós.
Neste aspecto, um ponto fundamental para uma dinâmica crescente, em que a parceira e a profundidade da relação seja maior que antes, é se importar.
Dar importância ao seu parceiro, as suas vontades, aos seus sonhos, às duas ideias.
Isso não significa concordar, aceitar passivamente ou se anular.
Mas sim, significa participar desta ideia com a sua contribuição, com seu olhar, com as suas ideias do que pode ser feito, da maneira que pode funcionar e em algumas vezes puxando o outro para a realidade questionando se é possível neste momento realizar estes planos.
Em geral, as pessoas se sentem mais acolhidas quando percebem que suas ideias foram ouvidas, e quando recebem respostas concordando ou discordando com algum argumento que a toque, que entre em sintonia com sua causa.
Mesmo em uma discussão, em um desentendimento, quando se importa com o outro, você se faz presente e aí é possível buscar uma saída em conjunto.
Pois até para discutir e repensar a relação é preciso estar presente.
As relações afetivas jamais podem ser matadas pelas nossas preocupações materiais. Precisamos nos humanizar e construir junto aqueles que cruzam a nossa vida os momentos alegres que fazem tudo valer a pena.
Relações interessantes são
os laços de família.
Uma relação de afeto de
uma vida inteira, ora perto,
ora longe.
E, às vezes, até parece
estranho; o esquecimento
que temos de irmãos,
sobrinhos, netos.
Quase não há diálogo!
Então, você se dá conta de
que o tempo passou sem
que o "eu te amo" fosse dito,
ou um telefonema para
sabermos notícias.
Como se fôssemos imunes
à solidão e a saudade.
Mas, então com o tempo,
vem a dor e a tristeza.
Da- se conta, de que ainda
há tempo.
Tempo de ligar, falar, dizer
sobre amor guardado na alma.
E então fala-se!
E tudo se torna doce e vivo,
feito sol de verão.
E a paz toma conta de nós.
É família, é afeição, é coração.
É puro amor.
Não deixe que as intempéries da vida empalideçam as relações de confiança, admiração, respeito e entendimento, porque as manifestações desse estado de relação compreensiva, positiva e segura, é o oásis que realmente vamos estabelecer para vencer as dificuldades e reveses de cada dia.
Uma pessoa de baixas perspectivas dificilmente encontrará o valor real e imprescindíveis as relações humanas
Às vezes penso que em nossas relações pessoais e profissionais, nós, seres humanos, de certo modo, agimos como as instituições financeiras, que só dão crédito para quem tem e dá garantia de pagamento.
Conflitos alimentam as relações,
é necessário saber lidar com eles quando surgem,
algo totalmente parcial enquanto não se coloca no lugar do outro,
é necessário refletir, ser generoso e justo,
um momento para esquecer o orgulho e perdoar de coração.
Compreender as causas, razões e soluções é o que faz uma relação evoluir para o bem, sem isto, são apenas destrutivos.
Mais importante que entender isto, é tomar esta iniciativa.
Escolha suas relações com sabedoria. Estar sozinho não vai causar tanta solidão como estar no relacionamento errado.
Se normalidade é o que se vê hoje em dia nas relações humanas, podem me chamar de anormal, não ficarei chateado.
A importância das relações desnecessárias.
O campo da necessidade, é o campo da sobrevivência, é nele que nosso corpo funciona nos primeiros meses de vida.
Precisamos de aquecimento, alimento, precisamos dormir, e nos higienizar.
No entanto, nesse período não temos condiçoes de fazermos isso por nós mesmos, e o outro é necessário.
Alguém que nos alimente, nos aqueça, vigie nosso sono, nos limpe e seja nosso porta-voz, alguém que nos comoreenda e decifre nosso desespero
O outro é necessário, se não morreríamos nesse período.
Mas ao avançar do tempo e do desenvolvimento, começamos a ser capazes de nos posicionar, pedir e e conseguir o que precisamos.
E começamos uma travessia por um campo nebuloso, do querer.
Querer nem sempre é precisar, posso querer o desnecessário.
Posso querer o travesseiro do desenho animado, a bota do super-herói, a mochila da princesa.
Quanta coisas podemos querer sem precisar.
E outro?
O outro também é atravessado, e elevado à este novo campo.
O outro passa a ser querido, ele não é cabe mais no campo da necessidade, ele me quer e eu também o quero, nos queremos.
Mas querer não é poder, e então o medo vem.
E se o outro não me quiser mais?
Talvez ele ainda precise de mim... É, é isso, vamos voltar algumas casas e manter o jogo no precisar. Assim, o outro precisa de mim e eu preciso do outro e a gente não se larga mais.
Mas que chato, tudo o outro me pede, o outro não me larga, não me deixa sair sozinho, me segura, me aperta e me sufoca.
Mas não foi você que escolheu este modo de viver?
Claro que não, eu só queria alguém de verdade, alguém que eu tivesse certeza que gostasse de mim.
Esse é o problema, só temos certeza das nossas necessidades, mas das nossas vontades jamais.
Um querer só pode ser sabido, após sua realização.
Só depois posso confirmar minha aposta, antes não.
Não posso escolher alguém pela certeza de seu amor por mim, mas posso escolher alguém pela ousadia e a coragem de amá-la.
Estamos vivendo a era comercial da relações humanas, onde o ser humano tem se tornado, cada vez mais, um objeto descartável. Estamos todos na prateleira, as pessoas atribuem o preço, mas desconhecem o valor. É a era consumista das relações humanas: as pessoas adquirem, usam e descartam, antes mesmo de quebrar, e quando quebra nem tentam consertar, é mais fácil adquirir uma nova e repetir o ciclo, pois as prateleiras estão cheias, tem para todo gosto, tem de todos os tipos.
Não sei por onde começar mas por alguma lado tem de ser..
Dizem que, supostamente, as relações superam-se com o tempo e tendo novas relações/ amizades mais fortes. Não foi o caso. As minhas notas baixaram não foi por ter começado a trabalhar mas sim por termos acabado, por já não te ter na minha vida. Fiquei impaciente e mal-disposto, comecei a responder mal e a tratar mal os meus amigos porque bem lá no fundo, sabia que não te tinha ao meu lado. Tive várias oportunidades de ter uma relação desde que tive contigo mas nenhuma delas me pareceu certa. Ninguém sabe a razão principal de não ter tido mais nenhuma relação e, ao princípio nem eu sabia mas era por causa de ti, era porque elas não me lembravam de ti, elas não eram parecidas contigo, era porque ainda gostava de ti... Mas só me apercebi disto quando comecas-te a fazer parte da minha vida novamente, comecei a juntar as peças. Quando fomos ver o 'the conjuring' ao Cascais shopping, sentei-me ao teu lado... nem sabes a força que tive de fazer para não te agarrar a mão qd vi que tavas com ' medo' nem sabes a vontade que tinha de te abraçar...
Quando vieste cá a casa pela 1 vez depois de termos acabado e me deste aquele abraço que eu a tanto desejava, o meu mundo caiu aos meus pés novamente. Não podia fazer nada se não ficar quieto, senão sentir o teu cheiro e retribuir-te o abraço. Tinha de pensar no assunto.. Tinha de perceber o que se passava comigo. E apercebi-me, és perfeita aos meus olhos e só realizei isso tarde de mais, muito tarde... Peço-te desculpa pelas maneiras como acabamos, as desculpas estupidas, a maneira burra e parva de como acabamos, peço-te imensa desculpa por isso. E acredita , isto tem-me estado a comer vivo desde que comecei a falar contigo. Não percebes a culpa que sinto por causa disto. Não percebes o rancor que tenho de mim mesmo por causa disto. Não percebes o quanto sofri e ainda sofro... Sabes, talvez melhor que ninguém, andar de mota tira-me os problemas dos ombros, nem que seja pelos 15 minutos que ando mas não desta vez, envés de conduzir com um sorriso, conduzo com lágrimas e olhos vermelhos.... Culpo o vento para ninguém desconfiar, culpo-me a mim. Só queria que fosses feliz e espero que estejas, já percebi que deves estar. Já seguis-te em frente e fizeste tu muito bem. Quando te conheci eras uma rapariga 'fraca' que necessitava de um 'pilar'. Fico feliz por ter sido o começo do teu pilar, fico feliz por ter sido uma parte da tua vida. Mas sinto-me infeliz por não ter sido mais, sinto-me mal por ter feito o que fiz. Detesto-me pelo mal que te fiz. Mas não te consigo esquecer, andar de mota não é o mesmo, cozinhar não é o mesmo, sair não é o mesmo, ver um filme não é o mesmo nem dormir... Desde fevereiro que só durmo 3-4 horas, desde agosto que não durmo a não ser quando adormeço por exaustão. E é tudo por não te ter. Tudo por não te ter...
Desculpa
A vida é muito mais que só apenas, produzir e vender! A humanidade se robotizou, as relações tornaram-se mecânicas! Temos ainda nossos corações!
Nada nunca resultara dessas relações de momento, de que uma mulher recolhia as flores sem correr o risco dos espinhos que acompanham em excesso esses arranjos, quando tomam a forma pública de um comércio regular.
O fato de todos os seres humanos serem únicos nos torna cobaias de nossas atitudes e relações humanas; e o que aprendemos, guardamos sem compartilhar.
Relações
A complexidade dos relacionamentos e seus sentimentos, surpreendem sempre pela falta de provas concretas, onde tudo que se cobra é possessa de muitas vontades individuais e não conjugais.
Me apego rápido, mas desapego também. Relaciono-me como se as relações fosse uma mineração. Vez ou outra eu extraio riquezas entre tantas matérias a serem deixadas para trás. O segredo é não carregar peso desnecessário e saber identificar o que realmente vale à pena.