Relacoes Interpessoais
A necessidade de juramentos é sinal de que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Jesus exige relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
(nota de rodapé)
Hoje, é muito difícil um aluno agradecer ao professor. Nas relações frias de hoje, o aluno pensa que o professor está ali apenas por ser seu ofício... uma obrigação.
O verdadeiro professor está lá porque tem vocação e, no mínimo, acredita que pode mudar a formação de seus alunos para melhor. Transforma sua experiência em aulas e as associa à teoria para que o aluno tenha as ferramentas necessárias para o mercado.
É lógico que o professor espera uma contrapartida dos alunos. Essa não se traduz apenas na atenção, na frequência as aulas e na participação ativa (isso é BÁSICO). O aluno deve evoluir nas teses, pescar no seu conhecimento anterior, correlacionar, investigar mais e inferir suas próprias conclusões, antes, durante e após as aulas.
Não quero ser e não serei um aprovador, quero contribuir com o crescimento e a evolução. Quem deve demonstrar se está pronto para o próximo passo é o aluno.
Quero ser um incentivador, quero me orgulhar, quero parabenizar o aluno que vence suas batalhas pessoais e vencem na vida. Acredite. Se este caminho é o que você quer, se aplique, estude e, quando você menos esperar, vencerá. E eu verei você lá e vou me orgulhar, me agradeça ou não.
O professor verdadeiro sabe e dorme com a cabeça tranquila pois faz seu papel com muita honra.
Aos meus ex-professores, muito obrigado. Enquanto aluno sempre externei meu respeito, admiração e meu agradecimento aos mestres.
Aos meus ex-alunos, obrigado. Cresci junto com vocês. Aos atuais, vamos à luta e saibam que o beneficio maior é para sua vida, para segurança da sociedade, pelo bem de todos, pela ética e pela responsabilidade social e ambiental.
É difícil fazer funcionar as relações com os outros quando você não tem um bom relacionamento com você mesmo.
As relações humanas são como edificações que dependem de alicerces confiáveis que lhes garantam a sustentação: por mais atraente a aparência externa, impossível mantê-las de pé sobre estruturas já condenadas, sendo o desabamento uma questão de tempo. Até palácios levantados sobre pilares mal construídos se transformam em pó quantas vezes se tente reerguê-los. Consolidem-se as fundações, e a construção se mostrará perene.
A minha amizade qualifico como nível GOURMET, como a maioria das relações se qualificam no nível Fast Food fica aqui a minha explicação da razão pela qual eu não compartilho com o objetivo do Roberto Carlos quando ele diz em uma das suas músicas: Eu quero ter um milhão de amigos.
Mantenha um melhor um contato com as pessoas que se preocupam com você, saiba que em relações humanas distância não é medida em quilômetros(kms), mas em carinho. Duas pessoas podem estar bem perto de si, mas kms de distância. Só não ignore alguém que se preocupa, porque falta de preocupação/atenção machuca mais do que palavras ofensivas. Mantenha contato com aqueles que lhes fornecem atenção. Não porque é conveniente para você, mas porque eles valem o esforço extra. Lembre-se, não precisa de um certo número de amigos, apenas alguns amigos verdadeiros. Retribuir essa atenção a essas pessoas é uma prioridade. WM
O mantimento das relações humanas não consistem no quanto gostamos das qualidades, no quanto nos identificamos com as pessoas. Isso é fácil. Elas se tratam do quanto conseguimos conviver com as diferenças. Até que ponto essas diferenças nos atingem e comprometem o nosso conviver com as mesmas. É a partir disso que as relações se dissipam ou não.
Demócrito condenava o matrimônio porque este se fundamenta nas relações sexuais e as relações sexuais reduzem o domínio que o homem tem de si mesmo.
Gostamos tanto de um amor de verão, mas e aquelas relações que não duram nem o inverno todo?
Algumas só duram um café e nem sempre por comum acordo.
O problema está na má conduta de fazer pouco da companhia do outro, que você nem merece ter, mas te ama e te quer por toda eternidade.
Passou sua carência nesse frio coracão e você já não se interessa mais por aquela pessoa especial.
Meses depois, você acredita que as coisas podem voltar a ser como antes, ela vai estar te esperando, no mesmo lugar, você imagina.
Mas, o coração dela ficou tempo demais no seu congelador e perdeu o calor que sentia na sua companhia.
Até o dia em que você será para ela também um amor de inverno que não tinha valor sentimental suficiente para continuar.
Relações afetivas onde uma, ou as duas partes "precisam" ouvir, frequentemente, a frase: "eu te amo" como uma forma de endossar o sentimento da parte oposta significa, claramente, que as ações de manutenção da relação e o sentimento que envolve e sustenta a união são rasos bastante para afogá-los.
Relações rasas, paixões de verão, pessoas individualistas, mais duras e mais frias, é a proposta do nosso século, por sinal muito bem aceita.
Antes o conceito de amor era o fruto de uma busca através do romantismo, da entrega, do vínculo de lealdade.
Hoje, o conceito é se sentir amado(a), é um jogo de conquista, da sensação de poder, de ter quem for a hora que quiser, é a capacidade de entrelaçar o outro, de alimentar o sentimento de ser capaz de cativar ao invés de ser capaz de amar.
Perdemos essa habilidade, por dor, por medo, por egoísmo, para elevar a estima, por isso criamos meios pra tentar sofrer menos ou mesmo, fingir que não sofremos.
Seduzir, se sentir desejado(a), dizer sentimentos irreais, sentir que alguém nos venera, tão somente para preencher nosso vazio.
Um ciclo vicioso, não há tantas outras opções, já não acreditamos em nada e ninguém, o que importa é distrair nossa própria consciência de estarmos, na verdade, solitários
A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela está presente também nas relações humanas. Se eu pratico o bem, receberei o bem. Quando exercito o mal, o mal certamente a mim retornará.
A grande tragédia do ser humano ocorre quando, interiormente, ele não sabe a diferença entre as duas atitudes!
Pedro Marcos
A educação, a gentileza e a cordialidade são fundamentais para relações humanas saudáveis. Sem isso, não se consegue muita coisa além de gerar antipatia.
Se você procura um relacionamento para encontrar sentimentos, deve saber que as relações não foram feitas para suprir a sua falta de emoção. Um relacionamento de verdade é mútua doação. Quando não há troca torna-se roubo de alma, furto de tempo, deixa de ser lindo... não é amor é latrocínio!
Aqueles que buscam o poder, devem criar meios para criar relações de confiança. Isso porque alguns tipos de poder lhe concederão relações de pseudo-confiança, e estas normalmente são piores que nenhuma confiança. É portanto necessário aprimorar as relações desde cedo, e também a nossas capacidades de perceber as pessoas em quem podemos confiar, e parecermos confiáveis se assim desejarmos.
Nós somos seres sociais, por isso as relações pessoais são indispensáveis, e deveria haver felicidade apenas no fato de termos um parceiro(a), com quem podemos trocar ideias, confidencias, desesperos e, principalmente, carícias.
O casamento feliz não é nem um contrato nem uma relação. Relações temos nós com toda a gente. É uma criação. É criado por duas pessoas que se amam.
O nosso casamento é um filho. É um filho inteiramente dependente de nós. Se nós nos separarmos, ele morre. Mas não deixa de ser uma terceira entidade.
Quando esse filho é amado por ambos os casados - que cuidam dele como se cuida de um filho que vai crescendo -, o casamento é feliz. Não basta que os casados se amem um ao outro. Têm também de amar o casamento que criaram.
O nosso casamento é uma cultura secreta de hábitos, métodos e sistemas de comunicação. Todos foram criados do zero, a partir do material do eu e do tu originais.
O casamento é um filho carente que dá mais prazer do que trabalho. Dá-se de comer ao bebé mas, felizmente, o organismo do bebé é que faz o trabalho dificílimo, embora automático, de converter essa comida em saúde e crescimento.
Também o casamento precisa de ser alimentado mas faz sozinho o aproveitamento do que lhe damos. Às vezes adoece e tem de ser tratado com cuidados especiais. Às vezes os casamentos têm de ir às urgências. Mas quanto mais crescem, menos emergências há e melhor sabemos lidar com elas.
Os pais felizes reconhecem o trabalho que os filhos dão mas, regra geral, acham que vale a pena. Isto é, que ficaram a ganhar, por muito que tenham perdido. O que recebem do filho compensa o que lhe deram. E mais: também pensam que fizeram bem ao filho. Sacrificam-se mas sentem-se recompensados.
Num casamento feliz, cada um pensa que tem mais a perder do que o outro, caso o casamento desapareça. Sente que, se isso acontecer, fica sem nada. É do amor. Só perdeu o casamento deles, que eles criaram, mas sente que perdeu tudo: ela, o casamento deles e ele próprio, por já não se reconhecer sozinho, por já não saber quem é - ou querer estar com essa pessoa que ele é.
Vendo bem, os casamentos felizes são muito mais dramáticos, violentos, divertidos e surpreendentes do que os infelizes. Nos casamentos infelizes é que pode haver, mantidas inteligentemente as distâncias, paz e sossego no lar.
A justiça não tem existência por si própria, mas sempre se encontra nas relações recíprocas, em qualquer tempo e lugar em que exista um pacto de não produzir nem sofrer dano.