Relações Humanas
Quando descrevemos as relações humanas, geralmente as tornamos melhores do que são: gentis, pacíficas e assim por diante, mas, na realidade, muitas vezes são competitivas.
A história nada pode prever, exceto que grandes mudanças nas relações humanas nunca acontecerão da forma em que foram antecipadas.
O Vazio das Relações Humanas
Desde que ganhamos consciência e discernimento um único desejo nos move, sobrevivência! Não há nada de mau dar voz a este desejo, o equivoco surge quando o instinto governa o ser. Desta forma passamos a dar valor a coisas efêmeras como bens materiais. Isto ao meu ponto de vista é retroagir com a evolução da consciência humana, pois quando a consciência é e foi conquistada, a sobrevivência continuou sendo o foco do ser, mas não deveria ser o seu motivo de viver.
Esta relação se acentua quando partimos da interação homem-matéria para humano-humano. Hoje o que nos auxilia na sobrevivência são moedas, a civilização evoluiu fazendo suas sociedades acreditarem que para sobreviver precisavam acumular moedas. Partindo desta ideia é perceptível que muitas relações dos seres conscientes perderam o sentido, pois suas interações passaram a ser motivadas pelo acumulo de moedas, o sentimento e a necessidade de interação com o intuito de aprimorar-se escoou de nossos pensamentos, ao ponto do querer estar junto de alguém não faz você estar junto de alguém, o desejo só se concretiza caso o desejado tenha moedas para alimentar a minha falsa ideia de sobrevivência.
Enquanto a moeda governar o Homem, como a desculpa da necessidade de sobreviver, o progresso será inimigo da consciência...
O segredo das relações humanas positivas é o afastamento indiscutível das expectativas e do egoísmo que são pedaços invasores numa engrenagem que precisa funcionar e a compreensão e a resiliência a graxa especial que deve estar no lugar.
as relações humanas são eternos ciclos de aprendizados e ensinamentos:
as pessoas certas aparecem para que aprendamos com elas.
as erradas, para que ensinemos a não ser como elas.
Talvez o mais frequente abuso que cometemos nas relações humanas é o verbal. Muitas vezes falamos o que não devemos, movidos pela irritação, impaciência ou desinteresse.
Parece que certos comportamentos presentes nas relações humanas já vem determinadas pelo nosso DNA.
Talvez, por isso nunca mudam.
Relações humanas são extremamente difíceis.
Saber quando é o momento certo de falar e de calar é um grande desafio.
No vasto campo do Direito Civil, as normas estelares orientam as relações humanas em busca de justiça e harmonia. A liberdade contratual é a dança entre autonomia e responsabilidade. Prescrição e decadência guardam o tempo na justiça. Reparar danos é a lição de humildade diante do impacto de nossas ações. A teoria dos contratos é o jardim da confiança, regado pela boa-fé. A personalidade jurídica protege a unicidade humana. Posse é o abraço do direito à materialidade. O direito de propriedade é a voz da autodeterminação e a sucessão testamentária é o legado da memória.
Na tapeçaria das relações humanas, poucas são tão belas e reconfortantes quanto a amizade verdadeira, aquela que transcende as convenções sociais e se transforma em um vínculo genuíno entre almas afins. É sobre essa amizade incrível que gostaria de falar.
Ela é como uma jornada emocionante, repleta de risos, lágrimas, aventuras e momentos compartilhados. É uma conexão que se constrói com base na confiança mútua, na aceitação incondicional e no apoio inabalável.
Uma amizade incrível é aquela que nos faz sentir verdadeiramente vivos, que nos desafia a crescer, nos inspira a sonhar e nos ajuda a superar os desafios da vida com coragem e determinação. É um porto seguro em meio à tempestade, uma luz que brilha mesmo nas mais densas trevas.
Nesse tipo de amizade, não há espaço para falsidades ou máscaras; somos aceitos e amados pelo que somos, com todas as nossas imperfeições e peculiaridades. É uma relação onde podemos ser completamente autênticos, sem medo de julgamentos ou reprovações.
Uma amizade incrível é também uma fonte inesgotável de alegria e gratidão. É um presente precioso que devemos cultivar e valorizar, pois sabemos que não é algo que se encontra todos os dias.
Portanto, se você tem a sorte de ter uma amizade assim em sua vida, cuide dela com carinho e dedicação. Celebre cada momento, cada risada, cada lágrima compartilhada. Pois uma amizade incrível é um tesouro que enriquece nossas vidas de maneiras que jamais poderíamos imaginar.
A RECONCILIAÇÃO E A TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS POR MEIO DA FÉ EM CRISTO
Dia desses conversando com alguém ele disse não se lembrar sobre casos de racismos nas escrituras. Diante desse fato, parei para meditar o quanto existe, não só existe, como há uma carta especialmente tratando sobre esse tema. Trata-se da carta de alforria, o Habeas Corpus de Onésimo. A carta de Filemom. O verso central da carta a Filemom na Bíblia diz: "Pois talvez ele tenha sido separado de ti por algum tempo, para que o tenhas para sempre," (1:15) Este verso destaca a mudança na relação entre Filemom e Onésimo, com propósito de indicar que Onésimo, que antes era um escravo fugitivo, agora voltará como um irmão na fé e membro da família cristã de Filemom. Esse momento clímax da narrativa aponta para o tema central da carta de reconciliação e igualdade em Cristo. A principal história por trás da carta é a seguinte: Filemom possuía um escravo chamado Onésimo, que aparentemente fugiu de seu dono e acabou encontrando Paulo enquanto ele estava preso. Durante esse tempo, Onésimo se converteu ao cristianismo por meio da influência de Paulo. Na carta, Paulo envia Onésimo de volta a Filemom com a carta, pedindo que Filemom o receba não mais como escravo, mas como um irmão em Cristo. Paulo também se oferece para compensar qualquer dano que Onésimo possa ter causado a Filemom. A carta a Filemom é uma expressão de perdão, reconciliação. Constrange cristãos a viver em igualdade em Cristo. De maneira clara, também aborda a questão da escravidão na época. Ela enfatiza a importância da unidade. Conclama para amor entre os crentes, independentemente de sua posição social. Cor e raça.
“A importância da empatia está para as relações humanas, assim como as lentes corretivas estão para os míopes”
Ney Paula B.
Reflexão sobre Dinâmicas de Poder e Comportamento nas Relações Humanas
Gaslighting, mansplaining, manterrupting, bropriating e silent treatment, frequentemente abordados nas pautas feministas, são comportamentos comuns nas interações interpessoais, revelando dinâmicas de poder que não se restringem a um grupo específico.
Essas práticas refletem questões de controle e desrespeito presentes nas relações humanas e não devem ser vistas como problemas exclusivos de um sexo ou grupo, mas como atitudes que qualquer pessoa pode adotar, independentemente de sua identidade.
Gaslighting (manipulação), por exemplo, é uma forma de abuso psicológico que faz com que a pessoa duvide de sua própria percepção da realidade. Apesar de frequentemente associado a contextos heterossexuais, pode ser praticado por qualquer indivíduo, indicando uma tentativa de controle emocional que transcende distinções pessoais.
Mansplaining (explicação condescendente) refere-se a quando alguém tenta desvalorizar o conhecimento ou a experiência do outro, desrespeitando sua competência. Embora o termo seja frequentemente usado para descrever atitudes masculinas em relação às mulheres, esse comportamento também é observado em interações onde a empatia e o respeito mútuo estão ausentes.
Manterrupting (interrupção constante) envolve interromper alguém enquanto fala, prejudicando o diálogo e demonstrando falta de respeito. Esse comportamento não é exclusivo de um grupo específico e pode ser observado em diversos contextos, evidenciando uma dinâmica de poder que desvaloriza a voz do outro.
Bropriating (apropriação de ideias) ocorre quando alguém toma crédito pelo trabalho de outra pessoa. Essa prática também pode ocorrer em qualquer situação onde o mérito alheio é desconsiderado, independentemente do grupo envolvido.
Silent treatment (tratamento do silêncio), uma forma de evitar comunicação como controle ou punição, é observado em todos os tipos de relacionamentos. Esse comportamento reflete dificuldades em lidar com conflitos de maneira saudável e pode ser adotado por qualquer pessoa, sem restrições de identidade.
Em resumo, esses comportamentos são manifestações de dinâmicas interpessoais que vão além de grupos específicos. Promover relações respeitosas e igualitárias é uma responsabilidade compartilhada por todos.