Relações Familiares
São muitos sentimentos que
não encontramos dentro das
nossas relações familiares,
assim como, o amor.
Mas, podemos encontrar o amor
em nós mesmos, quando
buscamos entender a existência
do verdadeiro
amor na humanidade.
A importância da reciprocidade nas relações familiares é evidenciada, reservando-se o apoio incondicional aos filhos pequenos, ao passo que, à medida que amadurecem, espera-se uma atitude correspondente.
Ser excessivamente condescendente, dando presentes ou realizando todas as tarefas pelos filhos sem que estes retribuam, não é salutar.
É essencial fortalecer os vínculos familiares e fomentar a gratidão, instruindo os filhos acerca da importância dos laços familiares e das obrigações mútuas.
O suporte não pode ser unidirecional; deve ser condicional e recíproco, e os pais têm o direito de demandar tal comportamento sem hesitação.
As intricadas dinâmicas e os profundos afetos que permeiam as relações familiares, sobretudo em cenários de separação e monoparentalidade, revelam-se em distintos grupos, tais como adolescentes, mulheres solteiras e mães solteiras, que enfrentam os desafios e aspirações ligados à construção e sustentação de lares.
Os adolescentes, oriundos de lares desfeitos, expressam um sentimento de descontentamento decorrente da falta paterna ou materna no seio doméstico. Mulheres solteiras lamentam a dificuldade em estabelecer laços familiares sólidos, ao passo que mulheres separadas carregam o peso da autoreprovação pela inabilidade de manter suas famílias íntegras.
Mães solteiras, por sua vez, vivenciam um constante senso de culpa, por acreditarem não proporcionar uma vivência familiar completa a seus filhos.
Em contrapartida, jovens solteiros depositam grandes esperanças na perspectiva de formar novos lares, ansiando por relações que transcendam as experiências familiares de origem.
Relacionamentos familiares verdadeiros não são fáceis. Contudo, com superficialidade, as famílias parecem sempre felizes nas redes sociais, mesmo que falte autenticidade.
O que faz um homem é sua cultura e formação familiar, mas o que o transforma é sua educação e a essência que leva no coração.
A verdade, o respeito e a confiança ruiu pedra a pedra a grande maiorias das relações tradicionais familiares no seculo XXI. O suposto lar virou um lugar comum transitório para apenas morar ou então provisoriamente ficar enquanto se reconstrói de forma anonima uma nova vertente de vida, lá fora.
"Steven Jobs criou um conceito! Ele vendeu um sonho pra carregar no bolso e se relacionar (comunicar) com os outros! Uma carcaça (hardware) bonita que o diferencia de qualquer outro computador de bolso (smartphone). Porém, se o hardware estragar, o aparelho tem concerto! Por outro lado, se o software (mente/alma) estiver defeituoso, joga-se fora este sonho todo, substituindo por outro novo! Será que com o ser humano é igual ao que acontece a um iPhone mais atual? Os outros celulares tem preço enquanto este agrega valor! E você ainda pensa em fazer consórcio para concertar o seu hardwdare ( cirurgia prática) e na sua manutenção mensal ( massagem linfática, cabelos, barbas, unhas etc) nada é barato. No entanto, tem uma dor no coração em investir no seu software saúde mental). Será que quando a sua unidade central de processamento (cérebro/mente) dê pau, poderá trocar a si mesmo por um novo(a)? Por fim, na morte cerebral só resta distribuir os componentes doar órgãos) para sonhos (vidas) em que o software ainda rodam! Ao invés de investir em um iPhone, cirurgia plástica, Bitcoin , casa, carro, e se você investisse em um ativo que lhe trará maior retorno e agregar valores? Ativo este que, ao mesmo tempo, não lhe fará superado/ultrapassado(morto) no capitalismo selvagem(mecanismo de sobrevivência) que é a própria vida. Investir em si mesmo - no seu software - fazer terapia e processo de desenvolvimento humano é vital?" (CH2)
DIÁLOGOS DE UM TEMPO ESQUECIDO:
- oi mãe, boa tarde, tudo bem ?
- aham (tec, tec, tec)
- mãe lembra há 10 anos atrás, que você me perguntou, o que eu queria ser quando crescer?
-hum!? (tec, tec, tec)
-quero fazer engenharia naval !!!, e depois fazer navegação fluvial, legal né?
-...
-mãe você me ouviu?
-uhum
-obrigado mãe, por prestar atenção no seu filho.
com o tempo diálogos vem e se vão, como um sopro gelado num oceano de esquecimento.
Não espere sua parceira mudar e ser do jeito que você quer, para que faça mudanças na forma de conduzir as coisas, seja uma pessoa melhor pra você e para ela e tudo ira se transformar para melhor na vida de vocês.
Contar ou não contar? Essa é uma das questões mais importantes na vida de um soropositivo. Desde o momento em que recebi o diagnóstico, passei horas e horas pensando nisso. Contar para a família, para os rolinhos casuais ou para os namoradinhos mais sérios? Cada situação é diferente e exige uma abordagem diferente.
No caso da família, senti que era minha obrigação contar, afinal, eles são as pessoas mais próximas e que poderiam me dar o suporte necessário. Contar para amigos e rolinhos casuais foi um pouco mais complicado, porque não queria que a minha sorologia me definisse. Afinal, sou muito mais do que o vírus que tenho no corpo.
Já em relacionamentos mais sérios, a decisão de contar se torna ainda mais delicada. Não apenas pelo medo da rejeição, mas também pela falta de conhecimento que ainda existe sobre a doença e como ela é transmitida. No entanto, acredito que a honestidade é sempre a melhor opção.
Mas é importante lembrar que existe uma lei que protege a privacidade do soropositivo. É o chamado sigilo sorológico, que garante o direito de não revelar a sorologia em situações como entrevistas de emprego ou acesso a serviços de saúde. Devemos preservar a nossa imagem e os nossos direitos.
Em resumo, contar ou não contar é uma escolha pessoal e não há uma resposta única e certa. O importante é se sentir confortável com a decisão e saber que, no final das contas, somos muito mais do que a nossa sorologia.
Não permita que ninguém lhe tira sua paz!
As vezes certas situações nos fazem acordar de sonhos inalcançáveis.
Não adianta seguir com ações corretas, sentimentos nobres se o outro lado não corresponde da mesma forma.
Isto cabe em qualquer tipo de relação, sejam elas familiares, profissionais, fraternais ou amorosas.
Toda vez que você investe seu tempo agindo com bom senso, carinho, devoção e não é minimamente reconhecido e respeitado, você está permitindo que outro lhe machuque.
Acusações, maldizeres, ameaças, gritos, culpabilidade são ações que contradizem quem quer viver melhor contigo. Nunca haverá isto se as intenções e sentimentos são realmente edificantes.
Preserve se afastando tudo e todos que não te tratem com respeito.
Não existe relação favorável sem que as partes possuam a mesma sinergia, os mesmos sentimentos e os mesmos objetivos.
"Durante longos anos os meus questionamentos só acumulavam.
Todas as críticas, maus tratos verbais, físicos e emocionais vivenciados me faziam sentir-me cada vez mais desvalorizada"
Quando se tenta contrariar alguém enquanto modo de afirmar a sua diferença, mais se evidencia o nível de dependência que existe nessa relação.