Relações
Laços de Afeto: empatia
Que dor é essa aqui dentro?
Um sentimento que não sei administrar,
Algo que, às vezes, se vai com o vento,
Mas sempre insiste em voltar.
Uma bagunça emocional,
Que, por vezes, aperta,
sem parecer ter um fim,
Criada por aquelas pessoas,
Que são importantes para mim.
Mas não é culpa de ninguém,
É um pensamento futuro,
Que vislumbra algo ruim.
É a dor do outro que me apavora,
A ponto de doer em mim.
Um amanhã incerto,
Por um sentimento alheio,
Que não consigo reparar.
Embora na oficina da mente eu crie estratégias
Vejo-me sempre a me esgotar
O que o outro está pensando,
Fazendo ou falando,
Como ele poderá essa dor dissipar?
Eu poderia ser seu escudo,
Ou o remédio para suas feridas curar.
Às vezes, me humanizo,
E me coloco em meu lugar,
Entendo que o mar da dor do outro
Não deve, por tanto tempo e momento,
Me afogar.
Loucas e loucuras....
Loucuras para loucas, que existe em ti.
Insatisfação desejos de desapreço.
Relações insustentáveis, desgosto.
Incapacidades de compreensão.
Sonhos rompidos, falta de paciência.
Ausência de compreensão, autoridade sobre uma louca.
Loucas em estado de opressão.
Leoa feroz que acordou, louca de atitude
Corajosa de escolhas, sábia e atrevida.
Quando eu chegar aí, serei uma ilha. Não invadirei o continente... Muito embora não se feche para que o continente me alcance...
(Sobre relações familiares e suas vertentes)
Aceitar as adversidades truculentas do dia a dia é coragem usada para manter a continuidade das relações
Desprezar é dar a maior distância impossível. Amar é trazer para perto mesmo o que é inalcançável. Alternar esses dois é movimentar muita energia. Em que sentido compensa?
Somente na exposição da sua vulnerabilidade é que uma relação se aprofunda. Não há verdadeiro aprofundamento nos relacionamentos sem que haja antes um real aprofundamento em si mesmo.
É difícil tentar construir uma amizade, um namoro, um noivado ou um casamento, quando o que está motivando é a necessidade e não o compartilhar.
Gostamos mais das flores verdadeiras quando parecem de plástico. E das de plástico quando parecem verdadeiras.
Vivo meus desejos intensamente, sejam as sensações para o meu corpo, sejam os prazeres para minha alma. O deleite do meu ser é profundo demais para caber em rótulos de quem teme a experiência de criar o seu próprio caminho.
O mundo está violento porque as pessoas estão cada vez mais distantes umas das outras, ou as pessoas estão cada vez mais distantes umas das outras porque o mundo está violento?
E, às vezes, a gente só quer passar de raspão mesmo. Não por medo de novas feridas, sejam as causadas ou as recebidas. Às vezes, não queremos permanência e tudo bem viver assim, somos encontros e também despedidas. Amor pode ser um belo instante ou intenso compromisso... e se um dia tivermos sorte, esbarraremos em algo que seja muito mais do que isso.
Observe e esteja atento: quando alguém apontar algo em você ou no outro, estará falando muito mais sobre si mesmo.
na relação, quando ambos deixam de cuidar um do outro para cuidar de si mesmos, é melhor ir embora. em guerra de egos o amor nunca se ancora.
"O Amor é um taça, a Paixão é o líquido inebriante e o Desejo é o impulso de encher e esvasiar compulsivamente a taça. Se não tormar cuidado com o Desejo ele tornará o Amor um escravo da ilusão e o da Paixão fará uma mendiga das relações!"
"Amor é o copo. Paixão é o líquido. Desejo o impulso de embriagar-se. Desejo descontrolado destrói o Amor e transforma a Paixão num mendigo das relações."
Pessoas temporárias ensinam lições permanentes
No decorrer da vida, muitas pessoas passam por nossa trajetória de maneira temporária, cada uma com suas próprias razões. O relacionamento interpessoal é o vínculo criado entre dois ou mais indivíduos. O fato de algumas pessoas serem superficiais não deve ser visto como um problema generalizado. Afinal, podemos tirar ensinamentos valiosos dessas interações, como aprender sobre autenticidade e fortalecer nossa autoconfiança. Dessa forma, pessoas temporárias podem nos deixar lições permanentes.
A primeira dimensão a ser considerada é a liberdade de ir e vir. Todos devem ser livres para chegar e sair quando quiserem, e as pessoas temporárias muitas vezes trazem consigo novos conhecimentos que impactam nossa vida emocional. Essa experiência não precisa ser vista necessariamente como negativa.
Conviver com pessoas superficiais pode nos ajudar a valorizar ainda mais a autenticidade. Ao observar atitudes superficiais, aprendemos a importância de sermos genuínos e verdadeiros nas relações interpessoais, evitando comportamentos falsos.
Além disso, interagir com pessoas superficiais pode nos levar a reafirmar nossos próprios valores. Esse processo pode fortalecer nossa autoconfiança, uma vez que passamos a confiar mais naquilo que realmente importa para nós.
Diante dos argumentos expostos, considerando que não é possível forçar ninguém a estar ao nosso lado para sempre, é possível afirmar que podemos tirar lições de vida valiosas com as pessoas passageiras. Por meio do equilíbrio entre autenticidade e fortalecimento da autoconfiança. E assim, podemos seguir adiante, sempre olhando para o horizonte à nossa frente.