Relações
As relações são como um quebra-cabeças, porém elas não devem, nunca, terem todas as suas peças encaixadas, porque um quebra-cabeças montado torna-se um desafio vencido. Perde a graça, ou desencanta. Se queres manter-se numa relação não faça questão de conhecer todas as peças do quebra-cabeças que te une a alguém. Ah, e viva o durante, pois o início e o fim são os que menos merecem atenção. O início é ilusão, o fim é frustração, em geral, e o meio é aprendizado. Mas, ainda assim, dá para ter um pouco de prazer durante o jogo.
Nas relações, sempre que possível, abra as portas sem medo, porém, quando necessário, fecha-as sem culpa
O vitimismo, em todos os segmentos das relações humanas, na grande maioria das vezes, sensibiliza o alvo, e sempre abre mais as portas do que as fecha, mas quando fecha é definitivo
Nas relações afetivas, o "para sempre" pode ter fim, e o "passageiro" pode ser eterno. Quando o protagonista é o coração só ele têm o poder de decisão sobre o tempo que vai durar a felicidade que nos toma à vida quando estamos ao lado de alguém essencial para nos tornarmos completos nos nossos anseios mais íntimos. A torcida é sempre pelo final feliz para ambas as partes, "individualmente à dois"
Eduque sempre com exemplos. Inclusive nas suas relações amorosas. Os filhos agradecem e crescerão com uma boa referência afetiva. Na pior das hipóteses, os estragos serão menos danosos.
É a partir da nossa sanidade emocional que conseguimos desenvolver nossas relações afetivas com saúde
Ei, você que sempre se apresenta na vida e nas relações de maneira transparente, como exatamente é, tome muito cuidado com aqueles que se apresentam sendo muito bondosos e caridosos, pois ao contrário do que tentam te convencer, nem sempre o perigo está no oposto deste alerta.
Nas relações humanas quem sabe jogar tem grande chance de sair vitorioso naquilo que pleiteia no jogo, mas só quem não joga tem chance real de ser feliz naquilo que acredita dentro de uma relação.
É no bastidor que acontece a realidade das relações públicas, no palco, para a plateia, só é encenado o que foi ensaiado.
As relações ideais e realmente felizes são aquelas em que as partes não precisam tentar mudar o outro para que ele se encaixe nos seus interesses com a relação e nem quando se faz necessário que cada um esconda as suas verdades e valores para impressionar e conseguir sustentar um suposto afeto construído com arbitrariedades passíveis de serem condenadas pela consciência. Quando este jogo de interesses é dispensado e o sentimento é realmente verdadeiro e espontâneo não há a necessidade de atender a demanda social do exibicionismo da felicidade e nem de priorizar a exposição de uma realização falsa e frágil.
Em nome dos filhos, suportamos relações que nos destroem lentamente, acreditando ser protecção. Mas ao sucumbir nessa prisão, entregamos a eles exatamente o abismo que tanto tememos.
O Pai nos liberta de um mundo fechado e egocêntrico para o das relações e afetos. Ele nos liberta dessa individualidade que nos faz sentir órfãos em potencial. Ele nos dá identidade no meio dessa orfandade. Ele nos dá sentido no meio do mundo perdido e superficial. Que nós busquemos o referencial no amado Aba Pai, aquele que nos dá sentido e identidade.
As relações sociais no Brasil e no mundo são atravessadas pela naturalização do racismo. Só que essa naturalização só é possível se você tiver instituições que reproduzam do ponto de vista ideológico e do ponto de vista político essas relações permeadas pelo racismo.
Quando descrevemos as relações humanas, geralmente as tornamos melhores do que são: gentis, pacíficas e assim por diante, mas, na realidade, muitas vezes são competitivas.
As relações familiares vão de 0km/h a 100km/h em segundos, até mesmo são mais rápidos que os melhores veículos da atualidade, mas, no mesmo lapso temporal, se acidentam com o dobro de danos e prejuízos.
Relação com ficante
Síndrome de Estocolmo deveria ser também atribuída a relações doentia, onde o cara faz tudo para conquistar a vítima (mulher) e depois ele joga com a vida dela. E impõe regras inaceitáveis que só são satisfatórias a ele. Espera que ela aceite tudo. Tendo em vista que ele a viciou nele.
E apaixonada a mulher (homem) se sentem intimidados e com medo da perda muitas vezes por migalhas e nem mesmo é uma relação. E elas vivem de uma hora remota em um dia qualquer que ele decidir. E ele tem outras pessoas, tem vida dupla e é viciado em mulheres, faz coleção de perfil no Facebook, Instagram, aplicativo de relacionamento. Mantém quem se apaixona por ele em uma rotina cruel e desleal.
O uso de máscaras já era algo necessário aos que se viam envolvidos em relações tóxicas, uma vez que elas lhe deixavam expostos diariamente à insalubridade.