Relações
Trabalhamos, compramos, vendemos e construímos relações sociais; discorremos sobre política, economia e ciências, mais no fundo somos meninos brincando no teatro da existência, sem poder alcançar sua complexidade. Escrevemos milhões de livros e os armazenamos em imensas bibliotecas, mas somos apenas crianças. Não sabemos quase nada sobre o que somos. somos bilhões de meninos que, por décadas a fio, brincam neste deslumbrante planeta. (Livro Vendedor de sonhos Pag. 30)
DO AMOR
Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
A burguesia rasgou o véu de emoção e de sentimentalidade das relações familiares e reduziu-as a mera relação monetária.
O que nos faz amar as novas relações não é tanto o cansaço que sentimos das antigas, ou o prazer de mudar, mas o desgosto de não sermos bastante admirados pelos que nos conhecem bem e a esperança de o sermos pelos que não nos conhecem tanto.
Relações sexuais felizes e satisfatórias no casamento dependem de cada parceiro ter o objetivo de dar satisfação ao outro. Se a alegria de cada um é fazer o outro feliz, uma centena de problemas serão resolvidos.
As pessoas estão tão acostumadas com relações baseadas em falsidades, mentiras e hipocrisias que quando algo foge a regra desses padrões cotidianos e tão bem aceitáveis os tais julgam ser algo hediondo e infame quando na verdade esquecem que suas ações é que deveriam ser assim julgadas!!!
... Continuem vivendo de artifícios , eu ainda insisto em querer viver do efêmero sofrimento causado pela verdade!!!
Quando, nas diversas relações humanas, existe a reciprocidade nos sentimentos, valores e intenções não há lugar para as cobranças.
Gaste seu tempo ao lado de pessoas inteligentes, dirigidas e educadas. As relações devem nos ajudar e não nos machucar.
Cerque-se de pessoas que refletem a pessoa que você quer ser. Escolha amigos que você orgulha de ter conhecido, pessoas que você admira, pessoas que te respeitam.
Pessoas que fazem o seu dia um pouco mais brilhante, simplesmente por estarem nele. A vida e muito curta para perdemos tempo com pessoas que sugam a nossa energia e felicidade.
"As relações são muito frágeis. As amizades, mesmo longas e firmes, são muito frágeis. O amor, por mais forte que seja, é muito frágil. Porque todo mundo se magoa, se fere, se atinge. Mesmo sem querer. Mas o que importa é o que a gente faz com isso, como a gente lida com a situação. O que importa é a gente querer fortalecer as coisas. Com clareza, maturidade e entendendo que não existe lado A ou B: todo mundo está do mesmo lado."
Somos o resultado de experiências positivas e negativas provenientes das relações inter-pessoais e circunstanciais que colecionamos ao longo de nossa existência'
Não deixe de acreditar porque foi decepcionado. A decepção é uma parte inerente nas relações. Ela apenas nos indica que precisamos melhorar em algo, portanto perdoe. Perdoe não porque é generoso, mas porque sabe que é tão falho quanto as pessoas ao redor, porque falhamos com nomes diferentes.
Em uma sociedade capitalista, todas as relações humanas são voluntárias. Os homens são livres de cooperar ou não, para lidar uns com os outros ou não, como determinam seus próprios julgamentos, preferências e interesses.
O problema de você ter fracassado, ter se decepcionado em várias relações amorosas, é que você acaba desconfiado muito quando alguém chega capaz de te fazer feliz. É tanta insegurança que você perde até mesmo antes de tentar.
Quanto às relações que estabeleço, entrego-me sem a menor cerimônia… Entrego-me a instantes inteiros com a certeza de ter feito a coisa certa. Mas, às vezes, me engano! Me engano pelo simples fato de acreditar… É que acredito em tudo aquilo que passa por mim. E parte do que passa, algumas vezes, fica. Mas não quero viver da memória. Quero viver daquilo que existe; daquilo que sai, toca e cria vida;
O problema das relações entre os homens consiste em saber passar dum estado de simpatia ou antipatia naturais que reina entre os caracteres, ao estado de mediação mútua que permite a cada um realizar, por intermédio do outro, do indiferente, do amigo ou inimigo, a própria vocação espiritual.
Eu sou profunda demais para mergulhar em relações rasas nas quais as pessoas estão dispostas a oferecer. Busco por cumplicidade mútua, acredito no amor que vem da alma, ultrapassando os desejos da carne, embora a combinação dos dois venha a ser absurdamente perfeita.
Uma onda crescente de relacionamentos efêmeros, sem valor emocional para ambas as partes. A banalização do sentimento é algo que vem sendo cada vez mais reproduzido, a descrença no amor tem se tornado cada vez mais natural, e coitados dos coitados que ousarem admitir sua crença em sentimentos verdadeiros e puros.
Cada vez mais os valores se perdem em um mundo extremamente guiado pelas riquezas materiais, onde está quase em extinção as emoções e os sentimentos verdadeiros, principalmente os mútuos.