Relações
Violência real e fictícia
(Bruno Peron Loureiro)analista de relações internacionais, escreveu artigo no DC de 11/07/09:
...o receio que tenho é de que percamos a capacidade de discernimento do significado de violência a ponto de aceitar passivamente um mundo que alguém nos ditou...Relega-se a fragilidade humana a favor de um mercantilismo que peleja para conquistar a nossa fidelidade como clientes de bens materiais e ideológicos.Há uma imbricação de violência indiferença e sadismo.
Demorei 23 anos para descobrir que as relações humanas dependem de uma palavra chave: 'Disponibilidade'. Ou você está ou não está.
Eu li e escrevi textos maravilhosos sobre o amor e as relações humanas. O fato é que isso tudo é uma bobagem, foi tempo perdido.
Saímos de nossas relações amorosas como se estivéssemos saindo de um combate.
Totalmente dilacerados, com a alma em frangalhos e o coração em trapos...
Mesmo assim não desistimos de amar. Pois ainda não inventaram um melhor remédio para curar o amor do que outro amor
O amor não aparece com um, dois ou três dias. Existe uma história de relações mútuas, onde duas pessoas vivem momentos inusitados, inesperados, programados e felizes juntos. Ninguém ama simplesmente por conviver um simples momento, isso é ilusão!
A solidão não é a ausência física de uma companhia humana. É a constatação da ausência de relações significativas com outras pessoas.
Tenham relações de interesse ao invés de relações interesseiras. Isso significa que ao estar empregado, mantenha relacionamentos com uma rede de contatos saudáveis. Não desapareça porque está trabalhando, pois se isso acontecer, possivelmente quando você precisar se recolocar no mercado, será essa rede de contatos que desaparecerá de você. Cuide de sua empregabilidade fazendo e mantendo uma ação poderosa: NETWORKING.
A qualidade das relações afetivas e sexuais depende sempre da qualidade do olhar que destinamos ao outro, aquele que elegemos como objeto de nossos desejos e emoções. É este olhar para o outro que pode nos transformar em seres melhores, pois a partir dele sonhamos, desejamos e dele extraímos estímulos para a vida boa.
"Então digo claramente que não vou pedir desculpas porque não estou a fim de viver relações mais ou menos."
A sociedade nada mais é do que relações de poder. As relações de poder só existem com a desigualdade, sendo assim, sem desigualdade não teria sociedade.
As relações são complicadas, porque as pessoas pensam demasiado, porque habituaram-se a analisar os sentimentos. Todos os dias a mesma busca pela felicidade, mesmo que tenhamos esvaziado de conteúdo essa palavra. No fundo já ninguém acredita no amor. Porque se estamos felizes pensamos logo que será por pouco tempo, tratamos logo de travar essa euforia, como se soubéssemos que depois de um momento desses resta-nos descer ao mundo das desilusões. E complicamos a nossa vida, e a dos outros, sabotamos constantemente a nossa felicidade porque a plenitude que sentimos é demasiado intensa e já não estamos habituados a lidar com sentimentos profundos. E nem no amor encontramos redenção, nem aí conseguimos sentir-nos completos porque há sempre alguma coisa que está a mais, ou que falta, há sempre um pequeno defeito que estraga o momento para que possamos dizer em voz alta “eu sou verdadeiramente feliz”.