Relações
Há quem mire, através da conquista ou do domínio, construir relações pessoais de monopólio; isso não é necessariamente bom ou ruim, certo ou errado. Todavia, é ruim e errado obrigar a que todos pensem, falem e façam do mesmo modo.
O Pai nos liberta de um mundo fechado e egocêntrico para o das relações e afetos. Ele nos liberta dessa individualidade que nos faz sentir órfãos em potencial. Ele nos dá identidade no meio dessa orfandade. Ele nos dá sentido no meio do mundo perdido e superficial. Que nós busquemos o referencial no amado Aba Pai, aquele que nos dá sentido e identidade.
As decepções advindas das relações humanas surgem da ilimitada expectativa que depositamos nos outros. O resultado da aposta nem sempre é aquele que queremos. Portanto, seja prudente ao jogar todas as suas fichas, os diferentes dificilmente serão iguais.
A escola, igreja e política são os grandes elos das relações sociais para os indivíduos e para a compreensão dos acontecimentos, os processos muitas vezes são conturbados pela desobediência de indivíduos no ideal humanista das relações.
DAS RELAÇÕES HUMANAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Para entrar numa relação, seja de amizade, amor e até trabalho, é preciso que haja um consenso. Que os dois, três ou mais queiram; de preferência, na mesma proporção. E a cada peça desse complicado engenho é permitido até fingir não querer, se for o melhor para quem o faz.
Para sair não é assim. A liberdade ocorre de outra maneira. Deixa de ser coletiva. É pessoal. Cada um sai quando quer; não há nem deve haver consenso. Por isso, ninguém precisa fingir querer até criar uma forma confortável de sair. Nem é justo e decente arquitetar situações para que outro assuma sua desistência. Dramatizar a verdade, pelo simples plano de sair bem... ou sair “por cima”.
Pra dizer a verdade, não há saídas por cima, por baixo nem pelas tangentes. No que tange as relações humanas de qualquer natureza, só existem duas saídas... ou duas portas: uma delas é a da frente... naturalmente, a outra é a dos fundos.
As relações entre as crenças sempre foram estabelecida por uma espécie de guerra fria de um lado Deus e de outro lado o Diabo
Quanto a mim...
Piegas? Não. Só a Ilusão de minhas relações.
Criei pra existir em alguém que dentro de mim inesistiu.
Sou forte, gentil e amável.
Verdade? Sim. Raridade.
Se faço um balanço de minhas últimas relações sociais, descubro estupefato, que me relacionei quase que exclusivamente com náufragos. Náufragos que, ainda por cima, acreditavam piamente estarem ziguezagueando entre a fronteira do talento e a da genialidade.
Seu ego é o seu problema, ele é o fator principal dos problemas em suas relações, pense nisso, pense fundo.
As relações sociais não podem evoluir se um Estado intervém a favor de alguma classe exclusivamente.
Amigos? Prefiro os parceiros porque as relações são equilibradas.
Amigos são como pombas, pare de alimenta-las e elas vôam.
Em tempos em que as relações tornaram-se fúteis e desprovidas de interesses sinceros e concretos,cada vez mais faço de mim meu refúgio particular e das boas e sinceras amizades o combustível principal pro aquecimento do meu coração. Talvez o danado tornou-se super exigente mas prefiro acreditar que o mesmo,cansou de tanta futilidade e hoje valoriza totalmente a cumplicidade e a idoneidade de uma verdadeira e honesta correlação.
Talvez em nenhum dia existirá algo igual mas o mais importante é que eu luto e vivo de uma forma diferente de antes...
Que seja eu, o eterno em teu pensar...
Não adianta tentar curar o coração com relações que não atingem profundamente, onde foram cansadas, atingidas as dores. O coração só se cura com amor. Quanto mais relações superficiais, mais vazio, choro, descontrole emocional, pânico, desnutrição de firmeza! Só o amor cura uma pessoa dolorida.
Na hora das relações divertidas, sem sentimentos mais nobres, a pessoa se sente rei, rainha, vencedor do passado. Mas um dia, dias depois... vazio. Desequilíbrio mental, tristeza, inconstância emocional, melancolia não adiam tempo!
O coração e a alma, só melhoram com outro amor. Prove a todos os que estão lá fora que você é o mais... de todos! Mas prove principalmente a você mesmo, quando estiver sozinho e se perceber, entender, ver. Não chore, não grite, não tenha pânico! Se sinta cheio de sentimentos nobres! Consegue? Ninguém vale mais do que a sua própria serenidade de se achar que é! Fatos alheios não provam sua persona insegura, necessitando de mais e mais.
Então salve o presente! O passado não existe mais, para estarmos grudados nele, ou deixarmos que ele esteja grudado em nós! O amor é o único sentido valente que entra pelos lugares da alma e desobstrui onde a escuridão adoecia!
Relações é como brincar na gangorra!
As vezes de um lado, a criança quer desfrutar o prazer de ir o mais alto possível, do outro lado a criança as vezes, por medo ou simplesmente por não gostar, preferem subir não tão alto.
Dali então começam a discutirem um com o outro por seus próprios desejos, uma quer ir ao alto e a outra não. Em alguns casos, mesmo com medo a criança vai ao alto para satisfazer a outra, ou se contenta com o baixo para assim brincarem juntas. Um ou outro estará contrariada, no alto ou no baixo para fins de satisfazer o parceiro.
Assim funciona a maioria das relações. E em um parque sempre há várias crianças, mas ficam juntas quem se conhecem e se gostam, apesar das desavença.
As vezes, por sorte ou por fato verídico do destino, sempre chegam outras crianças ao parque, que gostam de ir ao alto com a mesma intensidade. Dali então brincam felizes e riem o resto da tarde.
Devemos tomar cuidado; em minha infância presenciei crianças que subia a outra na máxima altura e depois soltava o brinquedo fazendo assim com que a outra fosse ao chão de uma vez só. Essas são pessoas egoístas e brincam consigo mesmo com dores das outras.
Novamente falando, acabamos por brincar com a outra por não haver outra opção até que outra criança chegue no parque e brinque com a mesma intensidade.
A culpa não é de nenhuma, pois cada uma tem seu valor próprio, seu direito de escolha e seu direito de escolher quantos metros vai subir do chão. Assim como tem seu direito de escolha quanto a crianças que gostam de serem levantadas com a mesma intensidade.
Não brinque contrariado, não se relacione contrariado. Outros amores sempre vem e se encaixam. Assim como as crianças no parque!
relações ... relações...
umas com felicidades
e outras sem elas
se pudesse voltar
ao dia que te conheci
ia estar lá no mesmo dia
na mesma hora
no mesmo minuto
e nos mesmos suspiros