Rei
Romance da Bela infanta
Chorava a infanta chorava na porta da camarinha
Perguntou-lhe o rei seu pai: Por que choras filha minha?
Eu não choro senhor pai, se chorasse razão tinha
Todas eu vejo casadas, só a mim vejo sozinha.
Procurei no meu reinado, filha, quem te merecia
Só achei o conde Olário e esse já mulher havia
Ai meu rei pai de minh’alma, esse mesmo é que eu queria
Mande aqui chamar o conde pela vossa escravaria
Palavras não eram ditas, já o conde chegaria
E que a vossa majestade quer com minha senhoria?
Mando que mate a condessa pra casar com minha filha
E traga a cabeça dela nesta dourada bacia
Sai o conde por ali com tristeza em demasia
Ter que matar a mulher, e a mulher não merecia
A condessa que o esperava para abraça-lo corria
Com o filhinho nos braços já de longe bem ouvia
Sentaram-se os dois a mesa, nem um nem outro comia
As lágrimas eram tantas que pela mesa corriam
Porque choras senhor conde, desafogue essa agonia
Me dê a sua tristeza que lhe dou a minha alegria
Ou te mandam pra batalha ou te mandam pra Turquia
Nem me mandam pra batalha nem me mandam pra Turquia
O rei manda que te mate, pra que case com sua filha
E quer a sua cabeça nessa dourada bacia
Não me mate senhor conde, um remédio haveria
Vou meter-me em um convento da ordem da freiraria
Lá guardarei castidade e a fé que te devia.
Como pode ser tal coisa condessa da minha vida
O rei manda que te mate pra casar com sua filha
E quer sua cabeça nessa dourada bacia
Deus que te perdoe meu senhor conde lá na hora da cotia
Me tragam aqui meu filho entranhas da minha vida
Deste sangue do meu peito, beberá por despedida
Bebe meu filhinho, bebe, este leite de agonia
Hoje aqui ainda tens mãe que tanto bem te queria
Amanhã terás madrasta de mais alta fidalguia
Já ouço tocar o sino, ai meu Deus quem morreria?
Morreu foi a bela infanta, pela culpa que trazia
Descasar os bem casados, coisa que Deus não queria.
"Eu serei o rei branco e o rei preto
Cinza se preferir
Pois aqueles que vêm o mundo em termos de preto e branco, bom e mal, estão fadados ao fracasso."
Se você é o rei que governa o tribunal, eu vou ter que derrotá-lo e eu serei o último de pé!
(Hinata Shouyou)
O TEMPO
Há um juiz chamado TEMPO que coloca tudo em seu devido lugar, sem exceção.
Cada rei em seu trono, cada palhaço no seu circo, cada fantasma em seu castelo.
Cada um recebe o que semeou...
Tudo o que pensa voltará para você, mesmo que, em alguns casos, isso leve um bom TEMPO para acontecer. Mas, no final, essa verdade prevalece...
Precisa apenas ter paciência...
Todo nosso ser gera um tipo de linguagem, e tem um impacto em todos que nos rodeiam.
Afinal, somos livres para fazermos o que quisermos, mas ninguém poderá se livrar das consequências futuras, por que, mais cedo ou mais tarde, esse juiz, “o TEMPO”, dará razão para os que as têm...
Por isso, faça com que seus atos digam mais que suas palavras; que sua responsabilidade seja um reflexo de sua essência, e que consiga lutar para, depois, os pensamentos nunca duvidarem da capacidade do TEMPO de oferecer o que você merece... mesmo que não acredite nisso!
O TEMPO é um juiz muito sábio! Jamais dará sua sentença de imediato. Mas ELE sempre dará razão à pessoa certa...
ELE é tão sábio que apenas não te julgará pelos seus atos, mas também te ensinará que a tristeza passa e que nada dura pra sempre
ELE ensinara que a experiência que você adquire com o passar do TEMPO, irá ajudá-lo a amadurecer e crescer...
Mostrará que os amigos de verdade se contam nas linhas das mãos e, apenas, dessa forma!
O TEMPO é um professor cruel...! Primeiro ele te aplica a prova e depois lhe ensinar a lição... ELE te mostra quem vale ou não a pena; quem realmente se importa e quem jamais deixou de se importar.. quem acredita e quem nunca acreditou.
Valorize, pois, quem permaneceu ao seu lado nos momentos bons, mas, principalmente, naqueles momentos mais difíceis. Afinal, qualquer um poderia ter estado ao seu lado; porém, os que ficaram em ambas as situações são os verdadeiros amigos....
Não perca TEMPO atrás de pessoas que não te valorizam e lembre-se sempre de que o TEMPO acaba um dia. ELE um recurso valioso para durar eternamente...
Então aproveite a ocasião que se apresenta a você, sem se importar o quão pequena ela seja, mas não deixe que as oportunidades perdidas te atormentem nos anais do TEMPO. E lembre-se! Dê tempo ao tempo! Às vezes, as coisas não acontecem como desejamos, mas acontecem como o TEMPO deseja....
Você conhece Hitler melhor do que Nietzsche, Napoleão melhor do que Pestalozzi. Um rei significa mais para você do que Sigmund Freud.
Eu não sou Rei. Cristo é o Rei. Eu sou apenas um cantor.
Às vezes um rei precisa fazer coisas horríveis para proteger aqueles que jurou cuidar. Quando os riscos são muito altos, decisões terríveis precisam ser tomadas. É a responsabilidade de um rei carregar esse fardo, essa culpa.
O que os olhos não vêem
Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.
Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...
Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.
Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.
O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.
E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.
De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.
E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.
Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...
Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.
E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.
E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.
Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!
Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.
E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.
E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...
Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!
E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!
E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.
O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.
E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!
Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.
Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.
Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.
Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa.
Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.
Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:
É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa:
Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:
Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
Não!!!, respondeu a 3ª esposa.
A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou então à 2ª esposa:
Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?
Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª esposa.
O máximo que eu posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:
Eu partirei com você e o seguirei por onde você for... O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:
Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...
Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo.
Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...
Então...
Cultive...
Fortaleça...
Bendiga...
Enobreça...
sua Alma agora!!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo...
e a si mesmo.
Dando valor aos teus pensamentos julgando teus altos fazendo do teu dia tua avalição, vendo nos teus
erros o que pode aprender vivendo a tua vida e compreendendo que na vida temos uma vida as outras pessoas
suas vidas que não merecem interferência de ninguem, pois cada pessoa so pode viver a propria vida.
"Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio.
Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.
Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.
Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma.
Calma para dizer, calma para ouvir.
Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos."
Por Que O Guerreiro De Fé Nunca Gela, Não Agrada O Injusto E Não Amarela, O Rei Dos Reis Foi Traido E Sangro Nessa Terra Mas Morrer Como Homem É Premio Da Guerra, Conforme For Se Precisar, Afogar No Proprio Sangue Assim Será, Nosso Espirito É Imortal Sangue Do Meu Sangue, Entre O Corte Da Espada E O Perfume Da Rosa, Sem Menção a Rosa, Sem Massagem, A Vida É loka, E Nela Eu Tô De Passagem
Então é assim que quase um garoto se torna um rei. Ele não é apenas implacável e sem remorsos, mas simplesmente brilhante. Se não para a raiva em mim, eu ficaria impressionado. Sua estratégia causará problemas para a Guarda, é claro. Pessoalmente, estou mais preocupado com os novos-sangue ainda lá fora. Fomos recrutados para Mare e sua rebelião com pouca escolha na matéria. Agora há ainda menos. A Guarda ou o Rei. Ambos nos vêm como armas. Ambos nos matarão. Mas somente um nos manterá em cadeias.
(A Prisão do Rei)