Rei
TUDO QUE DEUS FAZ É BOM
Conta uma lenda antiga
Que em reino muito distante
Havia um rei desportista
Que da caça era um amante
Sozinho jamais caçava
E nas expedições levava
O velho sábio Danton
Que sobre toda ocorrência
Falava com experiência:
“Tudo que Deus faz é bom”
O soberano sorria
E da frase achava graça
Mas ocorreu certo dia
Um acidente na caça
O seu arco ao retesar
Partiu-se e o seu polegar
É arrancado em dores tais
Que o rei se enfureceu
Quando o sábio respondeu:
“É bom, tudo que Deus faz!”
Voltaram, então, da caçada
Já no seu reinado imenso
O rei encarcera o Sábio
Alegou falta de senso
Pois se o rei estava amputado
Era pra ser lastimado
E não tratado àquele tom
Ficou a abominar
Quem ousasse assim falar:
“Tudo que Deus faz é bom!”
O tempo corre ligeiro
E o rei se recuperou
Marcou logo uma caçada
Em terras que nunca andou
Saiu cheio de alegria
Junto à outra companhia
E ambos pensavam iguais
Mas logo se tornou caça
Perseguido por uma raça
De ferozes canibais
Apanhados, seu amigo
Foi assado e devorado
Por ordem do feiticeiro
O rei foi examinado
Quando viram em sua mão
Aquela amputação
Ligeiro o mandaram embora
Pois criam que dava azar
Se o chegassem a matar
E assim o rei deu o fora
E ao chegar no seu reinado
Ao sábio mandou soltar
E chorando emocionado
Contou todo o seu penar
Pois se não fosse amputado
Estaria aniquilado
Pediu perdão a Danton
Viu crua a realidade
E aceitou como verdade:
“Tudo que Deus faz é bom!”
Mas Danton diz de joelhos:
- Eu que sou agradecido
Vossa mão ao me prender
Me fez um favorecido
Eu tenho meu corpo inteiro
Se fosse seu companheiro
Seria o fim de Danton
Como fui encarcerado
Dessa morte eu fui poupado
Tudo que Deus faz é bom!
FIM
O que achas de mim?
Pensas que sou teu escravo?
Ou rei? Ou um desvairado? Ou alienado?
Imagine o que quiseres
Não ignores teus pensamentos
Esses, tú conheces bem
Sentes que isso é uma vergonha
Inveja, inferioridade sem sentido
Fostes tú o criador de teus passos
De acertos e de erros
Foi por troca meramente material
Que tudo se transformou em escuridão
Tua estrada é assim
Te julgas invencível
Parece que não se cansas de ilusões, derrotas, de perseguições
Vives com os fantasmas da inveja e da preguiça
Por que essa tortura de vida?
Silêncio.
Apenas tú és responsável por um decente fim.
Setembro, 2010.
A vida é sua,não deixe que as pessoas queiram se tornar dona de seus atos você é capaz de ser o rei ou a rainha do teu mundo.
O que acontece?
O que acontece comigo, quando você surge do nada;
como um "Rei montado no seu cavalo branco",
pra me resgatar da solidão, e depois desaparece,
por entre o nevoeiro...
O que acontece com meu orgulho;
se diante de você, todas as minhas defesas se vão por terra.
O que acontece, quando se trata de você...
Eu tudo faço,
Eu tudo posso, por você!
O que acontece com meu amor, diante da sua indiferença...
O que acontece, que meu tempo, meus pensamentos, são seus...
Mas, ainda assim você não é meu!
O que acontece com o meu amor?
O que faço comigo?
Se esse amor bandido, que me inunda de uma felicidade plena, infinita...
Pra logo depois, me jogar em um abismo de dúvidas e solidão!
O que acontece comigo, que não consigo viver sem você?
Meu doce Vampiro, que suga tudo o que há de melhor em mim...
e me faz, sua escrava, eterna escrava!
O que acontece se meu corpo, minha mente, minha alma te pertence!
O que acontece, se perco o juízo, quando estou contigo você é meu Paraíso!
O que acontece, se não confio em mim mesma com você!
O que acontece, se eu não sei terminar, nossa confusa história de Amor!
O que acontece, se ainda te amo!
Elevo os olhos para o monte de onde meu socorro vem.
A esperança pressupõe a espera logo vem o Rei.
A palavra iluminará, o caminho estreito ao lar.
A promessa não falhará eu creio em ti meu Senhor.
Nesse mundo imaginário sem você as coisas perdem o nexo, eu perco as esperanças, o medo começa a reinar dentro de mim, a falsidade toma minha face, mas quando você esta por perto tudo muda, a alegria surge, antes do por do sol.
Dedicada para o Pachuca, meu grande e fiel amigo!
“Paraíso”
Quero ser rei.
Reinar sobre teu corpo
Assinar um decreto.
Fazer-te só minha,
Fazer-te secreto.
Expor-te no meu jardim
Entre as flores, será a mais bela.
Será minha princesa, minha rainha.
Chamar-te-ei minha cinderela.
Será como conto de fadas
Algo além da realidade
Viveremos para sempre,
Em total felicidade.
Uma vida de prazer,
Acordar com teu sorriso
E com seu cheiro adormecer,
Pois neste paraíso
Só preciso de você.
28/07/2010
" Guerreiras do Rei
Nascidas pra Vencer
Lutamos até o fim
E ninguem vai nos deter "
(Grito de Guerra da decúria Santa Clara)
" O Rei nunca fará a Lei que manda enforcar quem aparecer, publicamente, com a Coroa Real sobre a cabeça . "
UM REI
Sim, trata-se de um rei absoluto,
Que traz as diferenças e vantagens suas,
Que impera, quando na guerra do luto
Ver tombar milhares de suas criaturas.
Sim, trata-se de um rei parecido Deus,
Que quando fala a sua voz às alturas,
Faz se ouvir do mundo e, lá do alto céu,
O outro que grita é sua caricatura.
Sim, trata-se de um rei que reina ao leu,
Em leves lugares pousa e não se vê balançar,
Mas aos seus argumentos, tudo isso é seu,
O amor, a dor, qualquer sentimento, é de lá.
Trata-se de um grande, um guerreiro gigante,
Que comanda à frente toda a humanidade,
E o seu caminhar é certeiro e lento,
E quem o acompanha, chega-o em outra idade.
Perfeição
Meu mundinho perfeito
Cheio de pequenos defeitos
Onde sou rei e ladrão
Faço-me o senhor do mar
Da chuva e da escuridão
E vou vivendo nesse mundo
Blefando a beira mar
Enchendo a cara no farol
Sem ter ao menos com quem conversar
Escrevendo
Traduzindo em palavras
Sentimentos loucos
Que nem sei se sinto
Mas ao menos pressinto
Que a perfeição acabará
Engolida
Pelas ondas do mar
Que gargalhará
Ao me ter em seus braços
Santíssimo
Santíssimo é teu nome
Rei dos homens
Criador da vida
Da terra
E tudo que há nela.
Santíssimo és o Senhor
Pai dos pais
Filho do altíssimo
Que das crias é o criador
Teu nome é Deus
Deus da vida
Deus do bem
Deus de tudo
Deus do que há
Deus do que vem
Santo és teu nome
Louvado seja teus seguidores
Abençoe estes teus filhos
De todo o mal
E dos malfeitores.