Regresso
Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa (...)
Distraído percorro o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro
E continua a existir manhãs, após as noites sem sonhos, fiquei à espera, à porta órfã de regresso, e o esquecimento que não chega, não comparecestes em meus desencontros, deixando plantada uma saudade para a eternidade, minutos, horas, dias, e o esquecimento que não chega.
E quando o esquecimento nos faz pensar que à portas fechadas, mas que se abrem por dentro, aprendemos que existem corações que estão sempre aprendendo, e o esquecimento demora a chegar, disseram-me que voasse, que partisse para longe, ordenaram-me que fosse livre, e o pássaro, após levantar suas asas, continuou empoleirado no ramo, porque o esquecimento não chegou.
Odeias aquilo que eu sou, a dócil leveza da queda, volto ao vazio do teu corpo regresso à beleza da guerra!
Estou de regresso.
Com a alma lavada e o coração com mais espaço.
Podemos (re)começar por qualquer lado que, tanto faz.
Havemos de lá chegar.
Não me perguntes onde... mas havemos.
Por ora é cedo para perguntar.
Sente(-ME) só!...
Meu doce e terno amor.
Perco-me no tempo e regresso ao ontem vestida de saudade... Saudade do que éramos quando nos habitávamos!
'SEMITONS'
Os dias vazios aproximam pequenos tons que se perdem no espaço. O regresso das melodias atenuam-se em semitons que viajam às novas terras desconhecidas. O ardor da ausência, abastarda, dança pequenos passos, imprecisos, já sem tantas sinfonias...
Entonações descrevem a fosca expressão imbuída no rosto. O convite aos vários 'concertos' deleita-se aos diários aplausos viscerais. Encontramo-nos e perdemo-nos a tantas novas orquestras, tormentos. E a chegada de novas composições que nos apaixonam de imediato, servem de fôlego nos dias inférteis...
As belas canções que aprendemos em busca dos enigmas que criamos, miniminizam as tantas perguntas que afligem os pequenos vácuos. E das tantas trovas óbvias lançadas, que sejamos gigantes nas pequenas palavras e estritamente enorme nos grandes abraços...
Não se vá jamais, senhor
Cala meu imperdoável dizer
Com nossa solidão
Guia-me no regresso ao corpo
Se ainda há coração,
Creio que não,
Faça-me sentir o novo
Sou covo
Sou cova
Sou corvo
Estou morta
Como estrovo
Ponho a prova
Teu sentir torvo
Que minh’alma comporta
Despeço-te, me coas
Despertando-me em caos
Descanso em paz
Descaso a mais
Predição do meu regresso.
Quem sabe um dia o retorno aconteça.
Assim acontecendo ampliará a gaveta onde as lembranças ficarão.
Contudo e tudo em si retornarão, os abraços , os amigos e os beijos com declaração.
Nada perdido foi e nem será.
cada compartimento do meu coração selará os que aqui amo e ficarão.
Aos amigos que fiz em são paulo, Com amor e zelo.
O Regresso de IELONO
Liko Lisboa
Cavalo que não berra é boi
Cabrito que não voa cai
A serpente da pernadas
E as abelhas nas pedras de sal
Mas depois daquele dia
Pelo filho e pelo pai
Cavalo que não berra é boi
Cabrito que não voa cai
E na varanda os seres devorando os seres
Em perfeita harmonia
E o viajante Ielono
Vai regressando pro jardim
E as estrelas no quintal
Levando o filho ao encontro do pai
Eu fiquei sabendo da sua pressa
Sei que é certa que nos devora
Mas nos eleva no caminhar.
HÁ SEMPRE
Há caminhos sem regresso
Há sonhos que se extinguem
Há mãos que se abrem feito asas
Há uma fome de mim na tua vida
Há perigo quando andas invisível
Há flores que me carregam ao colo
Há roupa tua interior que é minha pele
Há lábios que exploram o meu corpo
Há pétalas que choram por ti no jardim
Há que atravessar o mar de dentro
Há no teus braços um colo meu
Há um fresco paladar da tua boca
Há um aroma quente que sinto de ti
Há um desejo do meu corpo pelo teu
Há um caminho que me leve sempre a ti.
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Amantes
Espero o teu regresso
Ao fim dos meus sonhos.
Procurava-a nas cantigas, confesso...
Suspirava na gélida noite,
Nos teus lábios molhados insinuativos.
Na ardência dos olhares teus cativos.
Quero acabar com tua sede
Embebendo o teu gosto,
Refugiando em teu corpo
Que a mim concedes.
Quantas noites a desejei.
Adormecemos lado a lado...
Como dois amantes despojados.
Percebi os teus medos.
Uni o teu espirito ao meu.
A beijei docemente...
E o teu rosto revelava
O suor de dois corpos
Que se tocavam mutuamente.
Não se vá!
Antes dos cantos do sabiá
Que anunciam a alvorada.
No âmago da noite
Nesta chama de eterna morada.
Ainda a vejo nos recantos desse presságio.
De lábios abertos,
Com seios lívidos,
De ombros finos, claros...
Olhar ardente,
Pupila acastanhadas,
Curvas cetinosas,
E de suspiros latentes.
Oh! Quero ficar contigo...
No adormecer desse mundo.
Embalsamar teus seios.
Tocar em teus cabelos,
Beijar teu intimo profundo.
És a mais linda amante.
Pureza cândida que enlouquece.
Olhar insano inebriante.
A tua voz que excita,
E me enleva a cupidez
De cantos de paragem erudita.
Ao cair da noite...
Os nossos olhares ingerem-se.
Na presença dos vales abandonados
A tua alma me espera...
Às sombras desse recanto derramado.
Para te dizer que és amante
Do meu pecado.
Espero-te em teu regresso e com a explosão dos meus sentimentos contemplo-te com a razão do meu querer, que se faz forte ao teu amor.
Que sua mocidade fortifique tua beleza e que o brilho do sol reflita em teus olhos decifrando os caminhos que levam ao teu coração.
Significado através das constelações, o amor que tenho no coração.
QUE SIRVA DE LIÇÃO PARA NÓS BRASILEIROS
"...Deploro o regresso a uma política externa que levou à destruição da França duas vezes neste século. Condeno o seu plano de abandonar a OTAN e a segurança conjunta do mundo ocidental. Não servirei à França sob as suas ordens, para fazer espionagem contra os Estados Unidos da América. Aviso ao senhor e ao mundo de uma conspiração monstruosa para criar a anarquia e entregar a França aos comunistas depois de sua morte.
Amo a França como o senhor afirma amá-la, e viva a digo que a traiu para promover suas ambições pessoais. Viva a França!
Regresso a casa
nem alegre, nem triste: CANSADO
todas as semanas se repete a mesma história...
Agora a um canto da noite
um sorriso invade a alma...
M ?
UMA VOLTA NO TEMPO, TRÁS UM RETORNO AO PENSAMENTO, POIS O REGRESSO AO ACONCHEGO, PODE POR FIM A UMA SAUDADE, MAS TAMBÉM PODERÁ SER O RECOMEÇO, DE UMA FELICIDADE SEM FIM
Almany Sol - 30/05/12
MEU REGRESSO
Eu voltei,
Mas você não ligou,
Eu chorei.
Bateu a porta
E nem me convidou
Para entrar.
E nem deixou
Pelo menos
Te explicar...
O que me levou
A ir embora.
Se tu soubesses
Eu bem sei
Que tu irias
Perdoar.
Foi uma ilusão
Um falso amor
Que eu busquei.
E agora
Veja só
O que é que foi
Que eu ganhei.
Você não me aceitou!
Você me desprezou!
E não quis,
Mais meu amor...
Elciomoraes
Regresso
Contemplamos constantemente o supérfluo,
Ouvimos a melodia industrial,
Achamos isso o mais correto,
Perdendo o essencial,
Fugimos para a natureza,
Em busca da sintonia mais perfeita,
Assim encontramos tal.