Regras para os Ignorantes
Faz bem!
Na prisão de um olhar, o universo muda mais uma vez.
O mundo se transforma sem regras definidas, basta um mergulho no momento e em questão de tempo o que não deveria acabar emerge naturalmente.
A sensação de prender os riscos numa bolha para poder aproveitar a passagem do desconhecido e paralisante momento, faz tão bem.
As regras do viver bem, podem ser aprendidas, na observação da simplicidade e na beleza do voo dos passarinhos...
lembro uma vez que alguém me disse: regras foram feitas para ser seguidas e exceções para quebrá-las de vez em quando.
O meu livro de instruções de poesia,
comprado num quiosque junto ao rio,
contém várias regras
sobre o que evitar e o que seguir.
Mais de duas pessoas num poema
é uma multidão, eis uma.
Mencionar que roupa usas
enquanto escreves, é outra.
Evitar a palavra vórtice,
a palavra aveludado, e a palavra cigarra.
À falta de um final,
coloca umas galinhas castanhas em plena chuva.
Nunca admitas que reves.
E – mantém sempre o teu poema numa só estação.
Tento estar atento,
mas nestes últimos dias de verão
sempre que elevo os olhos da página
e vejo uma mancha queimada de folhas amarelas,
penso nos ventos glaciais
que brevemente me atravessarão o casaco.
Sei que não dá para racionalizar o amor. Ele simplesmente não se ajusta às regras da razão, pelo menos da razão que conhecemos, com as regras que conhecemos (ou que queremos acreditar que conhecemos).
“Uma cultura em que as regras de bom-tom são mais relevantes do que a veracidade intrínseca dos argumentos é uma cultura moribunda.”
Estou me despedindo de um continente conhecido e cheio de regras que eu criei. Meu corpo me leva de volta à floresta.
Regras impostas, sobretudo as manipuláveis, não serão seguidas; contra elas pesará a indiferença de quem não entendendo fora obrigado a acreditar."
" A contrariedade tem poder de ação, gera insight que quebra as regras limitadoras do ficar: ficar sem mudar, sem progredir, sem avançar."
“Coisa que não sabia, que no dicionário livre é estar condicionado a aceitar as regras ditadoras ocultas.”
Giovane Silva Santos
Não há regras para o amor, mas existe um fato sobre ele que, muitas vezes, acabamos esquecendo: não vai ser perfeito. Sim, é sério isso! Você não vai encontrar alguém que não tenha nada que te incomode, que se encaixe 100% em você. Sempre haverá uma vírgula, uma pedrinha, uma desavença ou um desentendimento. E sabe por que? Porque o amor é adaptação! Você pega duas pessoas que têm histórias de vida, dois jeitos, duas crenças e duas evoluções que, por mais que possam ser similares às vezes, ainda sim terão pontos conflitantes. Pode ser que você acorde de bem com a vida e seu parceiro precise de 10 minutos para ter um humor legal, e você vai precisar se adaptar à isso. Compreender o jeito dele, da mesma forma que ele vai ter que compreender que às vezes você precisa ter momentos sozinha, longe de tudo e de todos, enquanto ele não tem essa necessidade. É que: por mais igual que a outra pessoa seja à nós, ainda sim haverá pontos que vão te incomodar. Claro que se o ponto é muito conflitante e interfere diretamente no seu íntimo: talvez esse texto não sirva pra você. Então pare de procurar por alguém perfeito, que seja exatamente tudo que você sempre sonhou, sem um fio de cabelo fora do lugar. As pessoas não são perfeitas por si só, quem dirá se relacionando com alguém... Precisamos superar as pedras que são colocadas no nosso caminho ao invés de pegar outro caminho por ser "mais fácil". Ninguém nunca disse que amar seria extremamente fácil.