Regras para os Ignorantes
A sociedade, com as suas regras, pode tentar fazer de mim o que pretende.
Dobrar-me. Manipular-me. Impedir-me de ser livre.
Eu... estou sempre a tempo de o renegar! A cada dia que respiro, abro os olhos e perco o medo de a encarar de igual para igual.
Hoje, a sociedade não me transforma. Quem transforma a sociedade, sou eu!
Que a vida continue nos dando suas regras e que Deus nos possibilite a sobreviver suas consequências!
Sobre amor e regras...
O amor não tem idade, sexo, raça ou religião
Nós que insistimos em alimentar diferenças.
" Viva com intensidade o que a vida lhes proporciona ao invés de perder seu momento preocupado com o que a sociedade vai achar. " A vida é um sopro, então viva.
Nunca permita que ditem as regras da sua vida.
Quem vai vive-la é vc, então seja feliz ao Máximo essa é a regra
E se belo não precisa de regras para ser confirmado,
E se o meu juízo de gosto for igual o de todos, entretanto relativo a cada um,
E se a imaginação participar de forma autônoma na razão,
E se todas essas duvidas for uma simples obra de fé,
E se todos esses “e se” for uma forma de purificação dos meus pensamentos.
Como posso ter certeza?
Ás Regras Impostas Por Determinadas Situações,
Podem Ser Manipuladas, De Acordo Com Os Objetivos
a Serem Atingidos, Desde Que Nunca Retrocedam
Na Direção Contraria.
Apenas escreva! não se limite, o seu pensamento não é baseado na acentuação gráfica ou nas regras gramaticais, ele é fruto da sua criatividade.
A luta é diária
O próximo nega a mão.
A sociedade impõe regras.
Viagem no submundo de um porão.
Homens na contramão.
O que era pra ser belo é um templo de feras.
As gaiolas tentam demandar a prisão.
As grades e algemas colocando força.
Correntes violentas arrebentando o coração.
O cântico constrangedor, veja a canção.
Como roubado a pureza de uma moça.
A luta é diária.
Precisa se, mais que necessária.
Gritar, chorar, clamar, chamar.
Voltar se pela condição.
Conquistar à atenção.
De quem pode salvar.
O mundo é tribulado.
O campo é minado.
Por onde deseja pisar.
O que pretende conquistar.
Logo se percebe uma forte muralha.
O mar fechado e a maré alta.
Um deserto escaldante.
Faraó e o chicote estalando.
Oh altíssimo, por isso o tenho.
Como íntimo amigo.
Quebrar os grilhões sedentos.
Fazer mais que imagino.
As muralhas descer, o mar se abrir.
O deserto perecer, o faraó ferir.
Acalmar o mar.
Minha rede vou jogar.
De pé continuar.
Na fé perseverar.
Se vai pra longe a vida presidiária.
Vencer.
Na luta diária.
Giovane Silva Santos
As regras do viver bem, podem ser aprendidas, na observação da simplicidade e na beleza do voo dos passarinhos...
lembro uma vez que alguém me disse: regras foram feitas para ser seguidas e exceções para quebrá-las de vez em quando.
O meu livro de instruções de poesia,
comprado num quiosque junto ao rio,
contém várias regras
sobre o que evitar e o que seguir.
Mais de duas pessoas num poema
é uma multidão, eis uma.
Mencionar que roupa usas
enquanto escreves, é outra.
Evitar a palavra vórtice,
a palavra aveludado, e a palavra cigarra.
À falta de um final,
coloca umas galinhas castanhas em plena chuva.
Nunca admitas que reves.
E – mantém sempre o teu poema numa só estação.
Tento estar atento,
mas nestes últimos dias de verão
sempre que elevo os olhos da página
e vejo uma mancha queimada de folhas amarelas,
penso nos ventos glaciais
que brevemente me atravessarão o casaco.
Sei que não dá para racionalizar o amor. Ele simplesmente não se ajusta às regras da razão, pelo menos da razão que conhecemos, com as regras que conhecemos (ou que queremos acreditar que conhecemos).
“Uma cultura em que as regras de bom-tom são mais relevantes do que a veracidade intrínseca dos argumentos é uma cultura moribunda.”
Estou me despedindo de um continente conhecido e cheio de regras que eu criei. Meu corpo me leva de volta à floresta.