Refúgio
A alma que não se encontra, vive em busca e em enquietação...
O silêncio é o refugio,o cadeado com todos os segredos e sem chaves...
Na desordem do impaciênte e ensistente tic tac,o pensamento se corrompe entre noites mal dormidas e dias entediantes,te deixando com o peso maior que você pode suportar...
O mundo lá,fora é um despertador,é barulhento e assustador
Trancado num quarto frio e sombrio em busca de uma resposta que nunca virá,à espera de compreenção daqueles que o cerca,mas não se tem,trancado,silenciado na frustração de não ter com oque se apegar,dividido entre o agora e o amanhã...
O agora é confuso e paranoico,o manhã é uma utopia que nela tentamos nos sustentarmos diariamente pra nos sobresairmos do carcere que nos camanda dentro dessa imensa aldeia onde todos estão distantes de si mesmo...
Na escrita encontro refúgio, paz, amor, ódio, medo e coragem. Coisas acontecem e é nesse momento que escrevo, coloco todo aquele peso no papel. Às vezes as lágrimas acompanham, não posso esconder isso. Hoje sinto-me melhor, tenho ela sempre comigo (caneta).
Atriz - Jhoon Alexo
Olhos que gritam
Na boca, silêncio
Seu corpo
Refúgio
O absoluto sentimento
Do não sentir
Do não querer
Do querer
Ter
De seus beijos
Escapar não tento
Não tê-los
Em minh'alma tormento
Atriz
Em meus braços
Diretriz
Nos fins de tarde, flor-de-lis
Saudades
Minha pele em contato com a sua
Será que me queres bem?
Ou apenas nessa cena atua?
À Madame Vírginia.
Toda história, a lenda, era um truque, o refúgio de meus anseios. Toda ação, das mais desvairadas e insanas, as inconsequentes, às mais sutis e febris, tomei por gosto. Enfim, o verbo, pautando em cada caminho morno, um tanto levou de meu valor. Querer cuspir no chão de cada dia pra refrescar o pisar, limando o certo, galgando cada degrau da culpa. Mas soltei as amarras, despi-me mais uma vez.
Noutro dia aquelas cinzas nuvens encheram meu dia de cor, porque estavam aqui dentro de meu íntimo dia mais bonito e o ontem já não incomodava.
Parto deixando as lembranças entocadas nos cantos que um dia pareceu-me feliz, a luz, os discos na vitrola embalando Choppin, a mesa de canto amparando toneladas de guimba de cigarros, uns do bem outros traiçoeiros deliberadamente, livros espalhados, uma doce bebida e teu rosto tranquilo sem nenhuma culpa
Tua casa fria Virgínia, apaguei dos folhetins!
Se um dia voltarmos a nos encontrar, não saberei pronunciar teu nome. Tua face rosada de certo irei apagar aos poucos, quando as rugas tomarão conta das lembranças, pouca memória conseguirei retirar de mim. Não costumo sofrer para sempre, o sempre acabará diluindo-se ao vento do tempo.
Assino-me: o resignado.
Foi nos seus lábios que encontrei refúgio para meu coração partido.
Em seus abraços o calor para as noites frias e audazes.
No seu olhar sonhos apócrifos e hesitantes.
E no seu corpo a fleuma para minha alma enfadada
REFÚGIO
Os trilhos do amanhã
O seio da gratidão
O amor da inquietude
A tradução oculta percebida pelo ato de indiciar.
O toque almejado
A luz no anoitecer
O reluzir da compreensão.
A que vieras?
Serás do infortúnio a mente sã?
Consumista de energias
que reluze as notas de circulação
Transformista de dores em compaixão.
A que vieras?
Es tu mente sã do infortúnio?
Meu bem, faça das minhas palavras teu refúgio, sem medo. Pois no meu silêncio jamais encontrará abrigo.
Nos momentos mais escuros e desoladores de minha vida, me refugio em fortalezas de ilusões. A dor profunda que me perfura, como uma espada silenciosa e mortal, a lágrima quente e carregada de agonia e tristeza, me faz lembrar de que estou vivo e que a vida é uma piada de mau gosto, porque por mais que tentamos fugir da realidade que vivemos, continuamos presos a ela, vivendo...lutando e morrendo lentamente a cada mágoa sofrida...
Vagamos com medo
Desprendidos nessas bolhas diárias, nosso lar nosso refúgio,
Nas idas e vindas pela luta do pão de cada dia.
Corremos, e muitas vezes fugimos quando o Instinto mostra que precisamos correr daqui ou ali.
Nas caras maquiadas escondemos as marcas de preocupação, indignação.
Não podemos desfilar por aí, com nossos amores, filhos, família. Pois não poupam sequer nossas bolsas de marmitas.
Enquanto isso, com o meu com o seu o nosso dinheiro...
Madames 157 estão comprando luxo e luxúria com nosso dinheito...
Eles riem e zombam de nossas caras, com desfiles de modas restritos e fechados ao seu belprazer, lindos cachorrinhos de luxo, tratados como gente, coleiras de diamantes, desfiles de cachorro, Que comem sem comparação nem se pode dizer pois e muito melhor, Que nossos irmãos e irmãs que estao tomando as ruas, sem poder pagar aluguel, despejados, famílias inteiras.
Que há com esse povo, Que ta feliz com 2 conto no bolso, Que na dúvida da água ou mastigar um biscoito, seguem, mudos, calados, enquanto esse governo corrupto, segue e feliz, concluindo seu coito, e sem pedir licença.... nos f... sem beijo, sem gosto...
Mas ja vem Carnaval, é o que anunciam desde agosto...
Seu copo lâmpada
Você me achou como seu refúgio
Seu coração achou um lugar seguro
Mas eu não estava preparado
Para receber um roubo interno
Ou uma vida tão noturna
O líquido da vida que me restava
Das grandes dificuldades que sobrevivi
Foi sugado aos poucos
Para suprir sua sede de viver
Sua vida difícil e sofrida
Levou a ter uma noite longa
Como nunca houvesse percebido
Os remédios não faziam mais efeito
Te levando a me usar novamente
Para ter o que fazer
E tirar o tédio de sua existência
Minha luz com o tempo foi se apagando
Meu líquido da vida foi se acabando
Deixando
a minha e sua vida
Sem luz, e sem nunca mais sentir sede
O que a vida me deixou foi tirado por você
,por escolha minha,
Tentando te salvar
De seu vazio cheio de mim
Quando estou de alma cansada...em Deus eu me refugio,
em Deus encontro abrigo,depois volto a mim mesma de alma agradecida,renovada e por tanto amor encantada.