Reflexões sobre Sonhos
“Posso ter tido milhões de afetos, posso ter milhares de desejos e centenas de sonhos mas de uma coisa tenho certeza, não posso te encontrar em nenhum deles.
É muito mais que isso…”
(Sentimento Exagerado)
Intimamente
Vem...
Desnudar minha alma
Entre uma pétala e outra
Encontrarás meus sonhos
Adormecidos
A espera do momento
Certo de acordar
Vem...
Que te espero
Desabrochando lentamente
Beijo a beijo
Toque a toque.
Acordei cedo, meio tonta, ao olhar no espelho, não me reconheci...
Lembrei-me dos sonhos e de tantos dias passados, quantos sonhos já havia conquistado? Por que demora tanto, e por que a felicidade se faz apenas, em tão curtos momentos, que de me lembrar, dá uma saudade tão grande de ser feliz?
O conhecimento tem como objetivo, edificar sonhos; em outros casos, utopias. O sonho construído com o bem, tem como resultado beneficiar, não somente a mim, mas no mínimo, e do modo mais egoísta, ao menos aos que amo; o conhecimento palpado nas veredas do engano é a heresia do mal, da falência, do promíscuo e ínfimo, vai destruir em menos ou mais dias; vai mostrar para que veio.
ONDE ESTÁ O CULPADO?
Sentada em minha velha poltrona ao som de sonhos vis, embriagada por um perfume barato, imagino a vida correndo lá fora, e discorro do que tento imaginar sobre o que seja... Não vejo o oxigênio, mas imagino o que ele consegue ser, através do que faz, enchendo os meus pulmões de vida, enquanto os poluo com a fumaça acinzentada que me persegue em momentos de solidão, tão parecido ao que imagino ver, pessoas franzinas andando por entre cubículos estreitos de uma viela que as levará para algum lugar, e se não levar, deitam-se por entre seus cacos e cantam alguma música cafona enquanto observam o céu, esperando ansiosamente pela noite...
Às vezes, também passo o dia esperando pela noite, somente para ver no céu, a brilhantina cabal de estrelas com olhos curiosos, enquanto imagino-me olhando-as, são as taizinhas que lá estão sempre no mesmo lugar e horário a observar o mundo sob os seus pés.
As estrelas curiosas olham estupefatas as ignorâncias mórbidas a saltarem em timbres reluzentes das valetas humanas... O ódio fede a roupa mofada no obsoleto gesto inútil do falso abraço por conveniência. Conveniência política, comercial nos passos da globalização... Uma palavra bonita, mas que possui o significado tão mesquinho ao cobrir a beleza natural daquilo que o homem não criou e sempre esteve lá, para ser apreciado, ou destruído pela fumaça imunda de meu cigarro, ou gases soltos no ar das infernais máquinas industriais de um submundo qualquer de se ganhar dinheiro.
Ah... Não tenho culpa por morrer entregue ao desleixo... Sou franzina, fraca e medíocre aos olhos do mundo... Não posso me levantar de minha velha poltrona e mudar nem mesmo o que existe dentro de mim... A ganância fétida de um dia atrás do outro... Os dias passam... Passarão a vida toda... Vou olhar para o lado para achar o culpado, ele deve estar em algum lugar... Dentro de mim, não iria se esconder, sou impotente, já pronunciei-me réu confesso com as mãos presas à corrente da cegueira, não posso mover sem perder o descanso que traz o cochilo após descarregar a lavagem de consciência... Já disse, o problema não está em mim. Já estou fazendo a minha parte tentando achar o culpado e entregá-lo à humanidade sedente de justiça com os seus dedos apontados como as armas no morro da roçinha tentando achar o culpado.
Quem quiser seguir, este rumo, pode seguir, fazendo-o com os olhos fechados, na busca do culpado das mazelas que soltam pus de um mundo pachorrento habitado tão somente por designados inocentes como a mim.
A esta altura, abraço-me às almofadas e tento me esconder para não verem em minha face sem vergonha as veredas da hipocrisia, até que meu desassossego enverga o som tímido que sai quase insignificante de minha voz... Digo – sim... Talvez eu possa ter tido alguma parcela de culpa em algum aspecto de minha vida, mesmo que mínima... Escondo-me novamente, olhando pela espreita da almofada o feixe de luz que causa fobia a minha visão turva.
Grite! Uma falta de paz inunda a arapuca armada dentro da consciência. Obedeço – Sim! Sou culpada, pronto! Pronto? Levanta daí... Faça o que pode fazer e não faz porque quer escrevinhar poesias... Escreva, vamos! Assine seu atestado de culpa, gritando em letras... Se não chegar aos becos e vielas fedidas, chegará a algum lugar que se há alfabetização... Olhos que aprenderam a ler e não crescerão ridicularizados por sua própria ação em ler o mundo entre as almofadas do meu sofá. Eles lerão, não somente o que eu queira escrever, mas saberão que nas entrelinhas existe alguém que se acovarda diante de sua oportunidade de ser melhor, diante de um mundo que poderia se tornar melhor, se ao menos eu, começasse por mim, a fazer a minha parte.
Todos nós temos sonhos.
Devemos construí-los para que sejam realidade.
Às vezes meus tijolinhos são do mesmo tamanho que os seus, e os meus sonhos são iguais aos seus.
Quando acontece, construímos juntos e moramos juntos na mesma realidade.
Que feliz minha realidade com você!
Nunca deixe de sonhar. A vida é muito curta, por isso preencha-a com grandes sonhos, sem nunca deixar a humildade de lado...
"Em meus sonhos eu posso te encontrar, com um sorriso eu quero te conquistar e em meu coração você vai estar"
03/08/12.
Genialidade precisa sempre estar associada à capacidade de colocar sonhos em prática, não apenas sonhá-los. As pessoas, em geral, colocam em prática (ação), algo que outra pessoa sonhou (inovar). Gênio é aquela pessoa que sonha e transforma seu sonho em realidade (inovação). Esses são os raros, talentos!
Busquei em sonhos teu corpo,mais ao acordar chorei amargamente...
Pois nao te encontrei ao meu lado,e a tristeza veio a me perturbar...
Como pode me deixar aqui nessa ilusao infinita de voce,como pode fazer me teamar tanto e depois ir embora?
Foi facil te conhecer...foi facil teamar...pois tu eras um anjo que hoje só me faz chorar.