Reflexões sobre o Casamento
Pra mim, quem está em crise com marido, mulher. por causa da pandemia onde são obrigados a ficar juntos, inclusive com os filhos que nunca quiseram criar, deixando esse trabalho para a escola, são fracassados que agora com o convívio forçado, os monstros interiores estão saindo para fora. Penso que esses infelizes de carteira atualizada, deveriam se lembrar do porquê ficaram juntos, do porquê quiseram ter filhos. Do porquê existem. Não é possível que uma união que deveria ser natural, possa ser destruída apenas porque existem restrições para se proteger e proteger outras pessoas. Esses malucos, passada a pandemia - e vai passar - vão poder exercer sua liberdade em sei-lá-o-quê. Por enquanto, respeite sua família e amigos e mais, avalie sua real importância em bares, reuniões, raves, noitadas de balada, etc. Vai perceber que você não é nada. Apenas mais um maluco que acha que isso serve de oxigênio para sua vida, enquanto que o verdadeiro oxigênio está na sua família, na qual você deveria gastar energia em se dar bem com ela. Se manca enquanto é tempo.
Não tem Deus
Nem pátria amada
Nem marido
Nem patrão
O medo aqui não faz parte do seu vil vocabulário
Ela é tão singular
Só se contenta com plurais
Marido itinerante
Tenho mil caras nas algibeiras
Que trouxe de mil países!
Por lá, vi favos em figueiras
Onde cometi mil deslizes
Porque o mel dos figos
Estava perto dos umbigos!
Não há coração que eu plante,
Nem flor que em mim floresça
Porque sou marido itinerante,
Sem remorso que me cresça!
Oh senhores! A minha culpa,
Que já não se sente culpada,
Não sabe se trair é desculpa
Ou se a esposa não é amada!
"Sua fonte de amor não pode ser um emprego, um filho, um marido, um amigo. Porque essas fontes são passageiras. Sua fonte de amor precisa ser você, uma usina que emite amor e se alimenta dele. Um amor-próprio, sem que não dependa de mais ninguém".
Marido
Quero me perder e me encontrar nos seus olhos
Quero te Beijar como se não houvesse amanhã
Quero me sentir segura em seus braços
Quero sentir o calor do seu corpo
Quero que me deseje, que me queira...
Quero te sentir dentro de mim
Quero me sentir completa com você
Quero que nossos corpos se unam enquanto fazemos Amor
Quero ter você
Quero dormir e acordar ao seu lado
Quero ser aquela que não conseguirá deixar para trás
Quero ser única, Quero ser a última
- Dezembro de 2017
Boa noite!
Inversão de valores 3
"Há ela está certa,
Tinha mesmo que trair o marido!
E pra ficar bem feito precisava
Ser mesmo com seu melhor amigo!"
"É a menininha santa
Da barão, bem feito quem mandou
Se misturar com ladrão!"
"Viu o pivetinho
Que levou um pipoco na bola
Não tenho pena, quem mandou
Não querer ir pra escola!"
"Cara tu viu o que fizeram
Com o gorila que pegou o menino?
Os caras pegaram a arma
E acertaram ele com um tiro."
O que me dói?
São os comentários anteriores,
Onde deixam bem claro que o
Maior problema que sofremos,
Está na inversão de valores!
Sabe eu quando tinha 10 anos minha avo falou hannah vai varer a casa como tu que arrumar um marido eu repondi eu não quero ter marido eu não quero ficar varendo a casa eu não quero fazer comida para um homem poque eles não fazem a propria comida poque ele e melhor que eu poque
FADA PLUMINHA
Por onde anda seu marido?
Já não tinha mais o que ver
Caminhou por uma linda estrada
partiu, cessou de viver
O homem, foi honrado
quando em vida, sempre humilde
Sua esposa não deixou só
a bruxa, viúva, Matilde
Era mãe de duas filhas
amor pra uma, pra outra nada
Assim vivia a filha Clotilde
e Florença, a enteada
Pra Florença, só trabalho
apesar de seu esforço
Pra legítima, preguiçosa
deseja um belo moço
A beira de um fonte
Florença sempre ia fiar
Após um súbito cansaço
na água o fuso foi parar
E agora, o que eu faço?
Pensou Florença assustada
Se eu volto sem o fuso
Matilde fica revoltada!
Se esforçou para pegar
mas na fonte ela caiu
Muita água, pouco ar
desmaiou de tanto frio
Em um jardim maravilhoso
a jovem moça despertou
Vou fazer um ramalhete
a primeira coisa que pensou
Ao andar pelo jardim
escutou com atenção
A voz vinha de um forno
quem falava era o pão
- Florença, me tire daqui e me coma
será uma satisfação!
- Se demorar mais um minuto
virarei um pobre carvão
A menina agiu rápido
comeu o pão, não deu bobeira
Eis que surge uma outra voz
dessa vez, a macieira
- Colha aqui minhas maçãs
sei que devo merecer
- Estão maduras e pesam muito
não prestarão se apodrecer
Sem se quer pestanejar
atendeu e nada mais
Colheu todas e comeu algumas
dividiu com os animais
Continuou a caminhar
e encontrou uma velhinha
Se tratava de uma fada
a velha, fada Pluminha
A fada sacudia os travesseiros
e caia neve de verdade
Mas a força pra sacudir
se perdia com a idade
Vendo o esforço da senhora
se ofereceu pra ajudar
E na casa da velha fada
por um período foi ficar
O tempo foi passando
Florença não precisava mais de explicação
Fazia todos os afazeres
no sorriso, satisfação
Abriu os travesseiros na janela
e na chegada do inverno profundo
Sacudiu os travesseiros
e fez nevar em todo o mundo
Veio então a primavera
mas era chagada a hora
Com a benção da velha fada
se aprontou e foi embora
- Espere minha querida
sei que parece clichê
-Eu achei isso no lago
acho que pertence a você
Agradecida pegou seu fuso
e voltou sem acreditar
Mas no meio do caminho
seu vestido sentiu pesar
Olhando para suas vestes
se deparou com um tesouro
Viu os trapos que vestia
se transformar em puro ouro
Chegando em sua casa
contou o que aconteceu
Sua irmã e sua madrasta
do coração quase morreu
Se o que dizes é verdade
também posso conseguir
E os passos da meia-irmã
Clotilde decidiu seguir
Foi na fonte, jogou o fuso
fingiu até se afogar
Acordou em um jardim
soube que era o lugar
Viu o pão pedir ajuda
deixou que virasse carvão
Disse a pobre macieira
- Seus frutos apodrecerão!
Entrou na casa da velha fada
mas nunca quis ajudar
E nesse ano o inverno
nem se quer ousou nevar
É chegada a primavera
a moça decidiu partir
Vou ganhar o meu vestido
pela porta vou sair
No caminho olhou pra roupa
estava da cor do azeviche
E pela sua ingratidão
recebeu todo aquele piche
Antes que Clotilde voltasse
com seu vestido divino
Florença saiu de casa
era dona do seu destino
Não há nada mais trabalhoso no mundo, que um filho pequeno.
Minto, tem marido, que dá trabalho igual.
E marido já é grande, o que torna tudo muito pior!
Nilson morreu! " "Teu marido?", "Não, o mestre dele". Disse Jandira. O velho professor de karatê que a anos sofria de uma dores ao lado da barriga e tratava tudo no chazinho caseiro: Deve ser o figado... Deve ser isso... Deve ser aquilo... Deve ser... Deve ser... E nada de doutor de jaleco. E nisso ja a anos e sempre com aquela dorzinha de estimação. Só sei que um dia a dor apertou mais forte do que de costume, mas, tão forte, tao forte, que ele desmaiou. Socorrido, veio a óbito no hospital. Abrilham-lhe a barriga pra investigar e tinha um caroço enorme, do tamanho de um coco! Tiraram um pedaço pra fazer a necessária necrópise, e qual foi a surpresa, não era coisa ruim, era simplesmenre um cisto que haverá crescido, dimensionado tanto, a tal ponto com a passagem dos anos, tomando assombrosa dimensão. Erupção cutanea facilmente tratável, estirparvel, tambem conhecido, popularmente por furunculo, cabeca de prego, carnegao, e tirado totalmente todo trageto, não volta mais. Chatinho, mas, totalmente benigno. O velho e corajoso mestre de karatê morrerá devido a perca de sangue que se acumulam nessas patologias cutâneas e, devido a idade avassada, e a perca tanta do fluido vital viria a ser fatal. Morrerá literalmente vencido pelo medo.
A Filha do Nilo
Ao saber que seu marido havia sido brutalmente assassinado, Tidel parte em busca do corpo do falecido, que fora abandonado e escondido em uma arca a mercê no Rio Nilo. Seu desejo era apenas sepulta-lo de forma digna, embalsado dentro de um templo em homenagem ao Deus da Luz. Depois de alguns dias, Tidel encontra a arca e o corpo e leva-o para casa, para brevemente dar início a cerimônia de sepultamento. Ao saber da notícia, o assassino volta à casa de Tidel, furta o corpo e o esquarteja, atirando os pedaços pela extensão do Rio Nilo. Furiosa com tamanha maldade, ela retorna ao rio em busca dos restos mortais de seu amado e à medida que ia os encontrando, promovia os devidos rituais e os sepultava, regenerando, em espírito, o corpo do marido. Ao final dos sepultamentos, ele acorda em outra dimensão, nomeado como Deus dos Mortos, devido aos rituais da esposa que lhe proporcionou ressurgir a vida, orientando e zelando por aqueles que morriam nas águas ou as margens do Rio Nilo. Ao voltar para casa Tidel é surpreendida pela população que a caçava, julgada como bruxa, severa e sábia praticante de magia negra, então, ela foge novamente para o Rio Nilo, passando a viver sozinha e escondida. Seu marido ao vê-la vagando pelas águas noturnas, deu-lhe o poder de ver os mortos e vendo-o caiu em prantos e contou-lhe o que havia ocorrido, sensibilizado deu-lhe também a imortalidade, para que ninguém a fizesse mal. Depois de tempos desaparecida, Tidel foi dada como morta. Atualmente, vez ou outra aparece meio a água, para oferecer ajuda aos mortais, quando estes solicitavam, assustados com sua aparência surreal, apesar do rosto jovial e olhar sereno, eles agradecem e vão embora. Não mais, sendo reconhecida, devido suas características serem mudadas com ajuda de magia, Tidel, imortal, permanecesse entre o mundo dos vivos e dos mortos como A Filha do Nilo.
Lá pras três da madrugada
A síndica embriagada
Resolveu escancarar
Numa briga com o marido
Num acorde sustenido
E o meu piano fora do lugar
Sonhos aposentados (parte 01)
Seu marido havia morrido, nem sabia quando, em que dia,
de que jeito, simplesmente morrera, sem anúncio fúnebre, sem
santinho em branco e preto, morreu sem dores, anestesiado, acima
dos lamentos.
Agora ele vivia de alma emprestada.
Deus sabe de quem, esperando sei lá o quê, talvez secar
esfarelar, virar húmus, voltar a terra.
Quis ressuscitá-lo à vida, abriu as janelas que deram vista às
montanhas ondulando, pés de café para que ele percebesse o ciclo
da vida, mas quando chegava cerrava todas as ventarolas com frio,
muito frio.
À noite, deitava com as mãos geladas, cruzadas sobre o peito,
era seu único movimento, e de madrugada exalava de sua boca um
hálito esquisito de fundo de baú, cheirando a curtume.
Agora, esposa tinha certeza, ele havia morrido mesmo.
Ele levantava, dizia exatamente a mesma coisa, vestia as
mesmas roupas, os mesmos sapatos, as mesmas meias. Caminhava
pelo mesmo corredor ao trabalho, dia a dia, cumprimentava as
mesmas pessoas com as mesmas faces doentias, os mesmos assuntos
e recortava e dizia as mesmas palavras. Não acrescentava, não
diminuía, era linear, hermético, impermeável, morno, quase frio,
pois ainda não estava completamente morto.
Sua face endurecera, não esboçava nada, nenhuma estação,
era dura como porcelana. Seus cabelos caíram e ralearam, a pele
ficou manchada de pintas que mais pareciam pequenas necroses.
Passou a ficar pálido, leite, quase transparente, às vezes
custava a perceber sua presença translúcida.
A casa também começou a mudar lá dentro; um frio intenso
que toda criação, gato, cachorro, papagaio, passarinho e pensamento só
ficavam e chegavam até a cozinha, onde o fogo a lenha espalhava calor.
Não podia mais amá-lo porque o frio dele cortava-lhe a pele,
e o calor dela derretia seu corpo.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
"Se você tem um bom marido, uma boa mulher, não se esqueça de orar:
— Meu Deus, agradeço por esse benefício recebido, ao qual não tenho NENHUM DIREITO."