Reflexões sobre o Casamento
Na realidade, ela desprezava o movimento e se insurgia contra seu conceito de igualdade. Não havia razão para que os homens fossem considerados iguais às mulheres. Era bom ter homens à mão quando necessário. Não eram seres particularmente inteligentes, mas podiam ser ensinados a ir buscar e acender cigarros, a dar recados, a abrir portas e a dar satisfação na cama. Eram excelentes animais de estimação. Bem treinados, tomavam banho sozinhos e não sujavam a casa. Eram uma raça excelente.
Se fechar as contrariedades que defrontamos ao longo do caminho da vida é deixar do lado de fora a oportunidade de desbravar grandes coisas.
Eu não quero nada do que você tem para me oferecer, exceto a sua companhia. Porque, no início, eu só desejava o seu corpo, mas agora desejo a sua alma com a mesma intensidade. Espero que você entenda que eu quero mais do que o que o espelho reflete de você.
" Sonhar e acreditar em seus potenciais, sonhar e estar em meio diversas situações difícil e ainda conseguir conquistar o impossível. Arquitete seus sonhos no Senhor, pois ele e uma base segura. Para quando você estiver sonhando alto não vier a cair."
O que me faz acreditar que conheço profundamente todas as mulheres é justamente o fato de amar uma só por toda minha vida!
Todo mundo tem pelo menos um amigo que diz não acreditar em alma gêmea, mas que nos últimos três anos de amizade já te apresentou 7 almas gêmeas diferentes...
Só pessoas insensíveis ou imaturas não percebem que um casamento fiel para toda a vida é um MILAGRE, não uma coisa normal e exigível na ordem natural.
Só existem duas ocasiões que acho muito enfadonhas,velórios por que marcam o fim da vida e casamentos que marcam o inicio do fim.
Que é um casamento à força se não um inferno, uma vida de discórdias e contínuas brigas? Enquanto que o contrário é uma benção e um modelo de paz celestial.
(Henrique IV)
Durante toda a minha vida, pensei que a história terminava quando o herói e a heroína ficavam juntos, em segurança - afinal, o que é bom o suficiente para Jane Austen deveria ser bom o suficiente para qualquer um. Mas é mentira. A história está só começando, e todo dia será uma nova peça do enredo.
Estou lhe pedindo que se case comigo porque a amo, porque não consigo imaginar a vida sem você. Quero ver seu rosto de manhã, depois à noite, e cem vezes ao longo do dia. Quero envelhecer com você, quero rir com você e suspirar para os meus amigos, reclamando que você é mandona, mesmo sabendo, secretamente, que sou o homem mais sortudo da cidade.
O Amor é o segredo da vida e da felicidade (não sem dores).
Apesar da palavra amor estar no vocabulário de muitos, poucos são os que entendem o que é amar... Pensamos que amor é sentimento, que se dá de maneira inevitável e inconsciente, como diz alguns ditados populares; "o amor é cego"...ou "ninguém manda no coração".
Porém, ao ler as máximas de Jesus, de maneira simples e singela, contudo de forma lúcida e responsável, vejo que o amor nunca se apresenta como sentimento involuntário, mas sempre nasce da decisão e da liberdade de escolha inerente em cada ser humano. O principal Mandamento nos ensinos de Jesus por exemplo é: Amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Ora, se é mandamento não é sentimento, pois do contrário seria loucura mandar alguém amar. Sou obrigado a concluir que; Já que é mandamento, a obediência nasce da decisão e da liberdade de querer obedecer ao mandamento. Nesse caso escolho ou não amar!
Escolher amar? Sim, escolher amar! Pois amar não é algo que brota dentro de você e te faz vibrar fazendo da "pessoa amada" sua fonte de felicidade. Isso é paixão!
Vou tentar definir de forma clara algumas características da paixão.
Paixão opera no inconsciente, projeta amores platônicos, nos tira da realidade, anula nossa psiquê, altera nossa serenidade e nosso humor, desfigura nossa individualidade, passamos a viver em função do “outro”. Paixão vem do termo grego “Pathos” que significa excesso, catástrofe, passividade, se sujeitar de forma doentia a algo ou a alguém. Daí vem o termo “Patos” que dá origem ao estudo das doenças que chamamos de “Pato-logia”.
Na filosofia grega, o homem que se apaixonava, era considerado doente, necessitava de atenção, conselhos e tratamento. Pois se anulava a si mesmo perdendo a sua individualidade em função do fascínio que o ser desejado exercia sobre ele.
Paixões costumam durar em torno de 2 a 4 anos, se for correspondida com um certo carisma que alimenta a ilusão.
A paixão é um sentimento que brota dentro de nós nos levando a um nível de sentimento que enaltece as características boas do ser “amado” e nos cega para as características que possivelmente nos desagradaria. A paixão nos leva a imaginar que será sempre assim e que por “amor” suportaremos tudo. Ilusão!
Aí está o detalhe dos casamentos de hoje serem tão curtos e descartáveis. A PAIXÃO ACABA! E com ela a máscara cai e a pessoa enxerga a outra como realmente ela é. E diz: O amor acabou! Como se amor acabasse...
Amor, por não ser sentimento, não acaba! O que acaba é a projeção de ideais que alimentamos sobre a pessoa “amada”. Paixão!
Aí você diz; mas nunca estive nesse grau de utopia ou loucura de paixão... Engano, a paixão nem sempre é louca e insensata, mas se caracteriza na entrega inconsciente. Se hoje você está decepcionado(a) com a pessoa em quem você depositou os melhores anos de sua vida e hoje você a vê como uma pessoa estranha e totalmente diferente de tudo que você sempre quis, bem vindo ao chão da realidade! Essa pessoa maravilhosa nunca existiu, o que resta agora é o que essa pessoa sempre foi e você nunca viu!
E o que acontece? Ela é totalmente diferente de você! Pois agora na sua serenidade você diz: "vejo os seus defeitos e não gosto nada disso". Então começamos a ver um surto de casamentos que duram uns poucos anos ou que vão rolando e se enrolando por mais tempo, mas com o mínimo de qualidade possível, cheio de mágoas, diferenças e ressentimentos E aí os casais partem para outros relacionamentos baseados em uma nova paixão que chamam de “um novo amor”, porém, os levará ao mesmo fim.
Paulo, o Apóstolo escreve em uma de suas cartas: " Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. Observe que está no modo imperativo, isto é, uma ordem, um conselho, uma recomendação. Não é algo que brota e sim algo que você “decide” fazer.
Amar depois que o encanto da paixão acaba, requer coragem e dedicação ao outro ser, agora sim, amado. Amar é se dedicar a fazer a outra pessoa feliz sem desejar nada em troca, sem querer o mesmo de volta, mas simplesmente amar pois você deseja que aquela pessoa tenha os melhores dias da vida dela.
Deus é Amor e seu chamado é para que imitemos sua natureza, pois Deus nos ama, Ele é a fonte. Se você o despreza, Ele o ama; se você peca, Ele o ama; você vira as costas para Ele e Ele o ama. Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões. Ele morreu por nós para nos reconciliar com o Pai e nos ensinar o verdadeiro significado do Amor. O exemplo de amar vem dEle e é isso que Paulo estava dizendo ao escrever que deveríamos ser imitadores de Cristo, no amor, no amor incondicional.
Sendo assim, fica a indagação: Você consegue? Você quer? Aceita esse convite? Talvez esse seja o entendimento que salvará seu relacionamento!
Mas entenda: Deus já o ama. A maldade e a ingratidão aumenta, mas Deus o ama.
Se você decidir amar com a condição de que o outro lhe corresponda, entenda, isso não é amor!... Isso é barganha, isso é fruto da pobre cultura que corrompe a decisão de se amar e faz do adultério e do divórcio uma atenuante para dizermos que merecemos ser feliz ao lado de quem nos valoriza. Alguém cantou: “vem me fazer feliz porque eu te amo”. Loucura! O correto seria: “vou te fazer feliz porque te amo”. Afinal, o Amor não busca seus próprios interesses.
Decida amar e dar ao agraciado toda a sua dedicação e viva em paz. Reflita no real significado da Cruz, o que significou sua morte? Será que seria apenas para inspiração de cineastas entusiasmados com cenas de dor para comover os corações de pessoas que nunca entenderam o verdadeiro significado de sua morte e ressurreição? Meditemos nisso para compreender a verdadeira essência do Amor!
A melhor definição que encontro sobre amor, eu encontro nas palavras de Paulo, ilustrando o sofrimento do Cristo Eterno, o Apóstolo escreve; ...O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se orgulha. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Consegue enxergar Cristo nessa definição?
Ora, se o amor não é invejoso e não busca seus interesses, por que queremos ser amados na mesma medida ou mais do que amamos? E quando isso não acontece, porquê cobramos a pessoa amada?
Cristo nos cobra? Não!... Mas seu Amor nos constrange!
Por isso me alegro na loucura de Sua crucificação, que para mim trás todo o significado de minha existência e eternidade e me faz compreender que a base da minha felicidade não está na intensidade dos sentimentos que recebo; mas na sinceridade do Amor que eu dedico.
Assim, não devo justificar minha maneira de amar, mas sim procuro entender como meu próximo deseja ser amado!
Loucura? Os filósofos gregos disseram que sim!... Os judeus acharam escândalo nessas afirmações de Paulo. Mas como o Apóstolo escreveu: “Os judeus pedem sinais, os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado! Que é o poder de Deus para salvação daquele que crê”... E mais: “A loucura de Deus é mais sábia que os homens”.
O Poder de Deus se revela em sua “fraqueza” de Amar...
O Amor não se impõe, mas se rende!
Em Cristo, onde toda a minha loucura e insensatez encontra descanso.