Reflexões sobre Música
Uma ou duas vezes, eu ouço aquela música que me faz lembrar você. As vezes é só a melodia ou é só o refrão, será se eu me apaixonei ou estou fazendo confusão?
Uma música, para permanecer em minha memória, deve fazer com que eu me emocione. Apesar de uma ou outra serem muito boas, se não fizer com que eu me arrepie e fique emocionado, meus ouvidos questionam a grandiosidade da obra. Lembro de todos os momentos em que ouvi pela primeira vez uma música assim. É engraçado. Permanece com muita clareza o lugar em que você estava, sua reação, sua vibração, sua energia... Permanece, também, a lembrança de qual era o clima, se era noite ou dia... Músicas emocionantes são certamente um marco na vida de alguém.
Quando toca uma música aleatoriamente em algum lugar, são várias as opções e os cenários: ou a pessoa já conhece e gosta; ou já conhece e odeia; ou não conhece e começa a gostar; ou não conhece e começa a odiar.
Música ao vivo às vezes é igual à vida, se você errar uma parte você já engata na outra sem pensar muito.
Um texto, uma frase, é mais pra fazer a pessoa pensar. Um poema, uma música, é mais pra fazer a pessoa sentir.
A música é como uma tecnologia alienígena.
Através dela eu viajo no tempo e no espaço num piscar de olhos... trilha sonora do filme da vida, feita por poetas, sonhadores, loucos e apaixonados.
Dia 1 de outubro é o dia do IDOSO e da MÚSICA!!!
Uma homenagem ao que fui (MÚSICO, até o divórcio amigável da MÚSICA), e ao que sou (IDOSO, em união estável com a VELHICE, até que a morte nos separe!).
O sorriso é o que mais se mantém mais vivo na memória, além da música.
Em encontros de turmas de escola, lembramos das pessoas pelo sorriso.