Reflexões sobre Música
É pra saber que o estar vivo se passa em um labirinto
Paredes isolam mundos mas nunca irão me ocultar de mim
Cada vez mais decidido a enfrentar
O meu destino sou eu que faço, sou eu que vivo
Por cada novo dia que ainda virá
Só agradeço a chance de recomeçar
Eu quero tanto estar onde nem mesmo eu sei
Me desafio a não parar
Meu desafio, não parar
Enquanto houver o que trazer, enquanto houver o que buscar
O depois é agora, chegou minha vez de guiar meu movimento
O não precisar de ninguém é a prisão do ego
A brecha é o seu final, olhe lá fora e tente se encontrar
Cada vez mais
Me arrisco no salto
De acreditar
Pra mim faz mais sentido
Do que se colhe ao escolher
Seguir sem medo de perder
Qualquer razão
Talvez, talvez
Não exista esse lugar
Se agarre ao que puder
Pra se manter de pé
Se eu me acostumar
A rir pra não chorar
Você fica?
Se eu me acostumar
Com alguém no seu lugar
Não tem volta
Fez-se o dia
Fez-se uma lição
É poesia
É contradição
Peço paz, peço o bem
Perderia muito em seu amor
O que ganharia
Ódio e rancor
Coisas vão
E vou também
Eu vou onde quero estar, mulher
Hoje o Sol já vem caindo
E ela linda já vem vindo
Vem agora, não tem hora
Hoje vou juntar estrelas
Pra demonstrar a força do meu amor
Por ela!
Não vou mais me embriagar
Me torturar, me aventurar à procura de outro amor
Sem mais, eu vou deixar me dominar
Me entregar com fé
Vou sem dó, sem fim
Sei vou te encontrar
Morena, me faz o pão
Que o diabo amassou
Pequena, me incendeia
Eu sigo sempre a admirar
Mesmo quando ela não está
Mas se o acaso me trazê-la
Ferro, fogo, faz queimar
Mas se o fogo não arder mais
Peço que me traga a paz
Pois o desejo vai me consumar
Bem me faz o teu olhar
Na fila dupla ali, aflito a rir
Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir
Se errar, ferrou! Correr? morrer? Fugir?
O carro, o roubo, o risco do existir
A fé que rege a vida da noviça
Perde quando o vício do hábito a despir
Se ajoelhar no milho e se humilhar
Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçon, pavê, pa ri, pardon
O Ratatouille, o queijo e o rondeli
Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir
Urrar, berrar, chorar, morrer de rir
Quando não respiro, piro
Se me identifico, fico
Quando me contenho, tenho
Mas quando me estico, tico-tico
Se cambaleando, ando
Vindo do boteco teco
Desiquilibrado, brado, brado
Rouco que nem marreco reco
O sol, manhã de flor e sal
E areia no batom
Farol, saudades no varal
Vermelho, azul, marrom
Eu sou cordão umbilical
Pra mim nunca tá bom
E o sol queimando o meu jornal
Minha voz, minha luz, meu som
O amor não conhece sua própria intensidade
até a hora da separação.
A distância entre a amizade e o amor
pode ser a distância de um beijo.
O amor não faz o mundo girar.
O amor é o que faz o giro valer a pena.
A maior prova de amor é a confiança.
Com amor consegue-se viver mesmo sem felicidade.
Felicidade, paz e sinceridade no olhar.
São essas coisas da vida,
Simples como o luar,
É que se vê de verdade,
Como é maravilhoso viver e amar.
Olha o mar, amor
Perceba.
Sou agua doce
De rio calmo
Desaguando
no mar.
Teu amar. Teus olhos
Meu gostar
Teu corpo
No meu
Se torna
Oceano
Vastidão
Cama de amar.
Amor à primeira vista é possível
mas é sempre bom limpar os óculos
e ter um segundo olhar.
A amizade sempre termina em amor,
mas nunca amor em amizade.
Somente quem passa pelo gelo da dor chega
à inocência do amor.
A vida em abundância vem apenas
através do amor.
Viver sem amar não
é realmente viver.
Temer o amor é temer a vida,
e aqueles que temem a vida
já estão praticamente mortos.
Perdoamos com facilidade àqueles que nos aborrecem,
mas não conseguimos perdoar àqueles a quem aborrecemos.
O segredo de aborrecer é dizer tudo.
O aborrecimento,
esse triste tirano de todas as almas que pensam,
contra o qual a sabedoria pode menos do que a loucura.
Acho que já perdi o jeito pra sorrir
Acho que não sou feliz
Acho que não é também feliz
Nossas roupas no varal
Já não se enlaçam, nem se tocam
Pedem ao vento pra soprar
Querem voar, secar noutro lugar
Sabe a vida não ensina a somar defeitos
Assumir os erros do outro
E assim o amor se vai