Reflexões sobre Música

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⁠Fala de amor comigo
Me abraça quando tá frio
Me chama pra ver aquele filme que ninguém vê
Toma um cafe comigo
Sol é o nosso abrigo
Me chama pra ser quem eu tiver que ser

⁠Pensei tantas vezes no fim que eu teria
Que esqueci de pensar no que eu faria
Teus traços me trouxeram pro lugar
E qualquer dor eu perdi no teu olhar

⁠Sua pele desmanchou ao meu tocar
Deixou o mundo de lado
Me permitiu navegar
Nessas águas tão densas do teu olhar

⁠Minha alma escuta
No ritmo surfo
No som me solto
Meu coração acompanha
cada compasso
e cada vibração desperta uma emoção
Que percorre de um braço ao outro
Como um choque eletrico
Cada atómo meu deseja mais
Uma festa interna
Que vaga pela terra
A cada pessoa
que se entrega

⁠E te dizer te amo
Agora é mais estranho
Estranho mesmo é te ver distante
Botaram o nosso amor numa estante

Eu tive que desaprender
A gostar tanto de você
Por que cê faz assim?
Não fala assim de mim

⁠E eu sei que chora
Não finge que não viveu toda nossa história
Meu Deus, eu pedi tanto pra não ir embora
Mas tenho que seguir o meu caminho agora

⁠Eu gosto tanto de você
Mas isso tudo me dá
Frio na barriga demais
Longe de casa e dos meus
Só tem você minha paz

⁠⁠Tenho duvidas eu sei,
Da sua existência e sensatez,
Mas você me faz tão bem,
Alivia minha dor e embriaguez.

Na luta te procurei,
Na alegria te larguei,
Não te compreendo muito bem,
Só te chamo quando me convém.

Peço perdão senhor,
Quem sabe mais de uma vez,
Sou falho e pecador,
Não o conheço, mas por favor...
Cura minha dor!

⁠Eu prefiro um abraço, um olhar mais direto
Um aperto de mão, papo reto
Não há força maior do que a força do gesto

⁠Aguenta firme, o futuro chega
Amanhece, amansa
A sorte se lança
Segue a vida sem cessar
Dia após dia
O mundo se vicia
E tudo é pra já

Com quantos carros
Se faz a estrada
Que eu quero passar?
Arranha-céus
Pendure o seu véu
Chuva forte sem parar
Fumaça que atrai
Famigeradas
Pessoas fora do lugar
A vista enevoada
Situações marcadas
Descaso, desdém, desilusão

⁠Ô, sagitariana, tava tudo tão normal
Até que te encontrei, amor de Carnaval
Nada é mais como antes, mas tudo é tão igual

⁠Enquanto você me espera no escuro, eu
Aproveito para tomar um sol da manhã
Sei que o clima tá tenso e eu tô rindo
Não consigo evitar enxergar o que é bom

⁠Seja no beco ou seja na praça
Os carros me sugam com a sua fumaça
Não sei se é abril, fevereiro ou março
No tempo eu esbarro, da vida disfarço
Asfalto de rua, tampa de bueiro
Sem uma cama e sem travesseiro
Durmo com medo e acordo cansado
Não tenho futuro, eu vivo o passado

⁠Chegou a hora de descer de cima desse muro
Acredite quando eu digo que eu sei
Que meu presente pra você, é mudar nosso futuro
É tudo muito novo e eu mal cheguei
Num mundo amargurado que cansou de ser caduco
Saiba que eu botei em cheque o teu rei
A hora é agora o progresso é o que eu procuro

⁠O que me resta é imaginar
Como seria passar
Mais uns dias com você
Ver o Sol nascer e sorrir

⁠Pai nosso que estás no céu
Santificado seja o Teu nome
Vem a nós o Vosso reino
Seja feita a Tua vontade
Aqui na terra, como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoe as nossas dívidas
Assim como nós perdoamos nossos devedores

⁠Olhos de ódio reluzem saudade
Lei Áurea liberta, não traz igualdade
Casa que habitava felicidade
Hoje só resta frieza e maldade

⁠Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém

⁠Não vou ficar feito dois de paus
Esperando você decidir
Agora que sou a rainha de copas
Não fico mais aqui

⁠Ando protegido, não corro perigo
Porque minha fé me salva
Mando um forte abraço, verdadeiro amigo
Que não quer sugar minha alma

Mc Kevin (funk)

Nota: Trecho da música Velho ditado.