Reflexões sobre Música
Eu peço ao Pai por essas almas
Pra onde o mundo vai, pois aqui nenhum tem pai e todos têm armas
Regentes dessa sinfonia distorcida
E a areia a escamar, tudo aquilo que restou
E no fundo forjar, uma pérola no peito
E fazer valer todo tempo que escorreu nas mãos
E no sopro do vento me olhar
Sim!
Sempre valerá a pena cantar!
Enquanto houver ao menos;
Uma alma que deslumbre o canto!
Valerá a pena;
Tornar canto o encanto,
Por haver ao menos um outrem a escutar, e encantar.
(Nepom Ridna)
Fala de amor comigo
Me abraça quando tá frio
Me chama pra ver aquele filme que ninguém vê
Toma um cafe comigo
Sol é o nosso abrigo
Me chama pra ser quem eu tiver que ser
Pensei tantas vezes no fim que eu teria
Que esqueci de pensar no que eu faria
Teus traços me trouxeram pro lugar
E qualquer dor eu perdi no teu olhar
Sua pele desmanchou ao meu tocar
Deixou o mundo de lado
Me permitiu navegar
Nessas águas tão densas do teu olhar
Eu vou... sofrendo...
Mas seguindo enquanto tantos... não entendem...
Vou cantando... minha história...
Profetizando... que eu posso...
Tudo posso...
Em Jesus...
Eu tô fugindo mas é do pecado
Do abraço do diabo que quer me ver viver amargurada
É uma história de mar, onda e se inundou
Acontece que eu sei ouvir
E quando acabou, eu soube pra que eu vim
Tudo tão simples mas tô complicando pra sentir mais
Abrir mais, reconhecer paz, amor de mais
Quanto mais eu canso, mais quero cantar
Eu canto para que não haja espaço para a dor
Vivendo intensamente, sempre livre e consciente
O dia fica lindo se você tá na minha mente
Essa viagem é louca, eu sei
O amor é a montanha russa que eu mais andei
Foram altas emoções, adrenalina, endorfina
(Caminhos e escolhas que nos movem pro resto da vida)
Eu me descarrego nesse blues sozinho
Por isso meus demônios me trouxeram vinho
O frio beberá comigo, castigará
Mentiras que nem meus agasalhos vão poder cobrir
Me desculpe que eu ainda estou aqui
É que eu queria só
Saber como é que está você
Tomara que melhor do que eu
Como é que ela faz
Pra te fazer feliz?
Eu tenho tudo, olha só
Eu só perdi razão
Mergulhei na certeza das palavras
Que você me deu
Foi assim
Você teve o que eu tenho de melhor em mim
E agora diz que não quer
Já não sabe mais
Me desculpe eu vou deixar pra trás
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei também
Existe alguém pra me libertar
Já passou de obsessão a minha busca por te querer
Já passou de tudo
Já virou insensatez a tentativa de se entender
Falamos língua de absurdo
É sol, é dó, é nó sustenido
Futuro que sei lá por quê, cai de imaturo
E eu que já perdi a conta de contar às vezes que você
Deu com fé no escuro
Ah, tá
Você achou que eu ia te salvar
Mas amor, tem que vir de você e não de mim
Ah, você nunca me quis assim
Mas queria que eu te desafogasse
Num boca a boca sem fim
Mas eu não sou teu salva-vidas
Não sou tua santa cura, não sou o teu vale-serotonina
Eu não sou teu confessionário
Você não vai ser perdoado se rezar ajoelhado
Não reguei teu jardim com tantas cores assim
Só pra ver minhas flores morrer
Ainda é parte de mim
Eu não aguento mais viver assim dessa maneira
Satélite sem planeta
Você volta atrás
Eu não quero mais
Você vem e vai
Nunca para no cais
O que você faz
Me dói demais
Me cozinha
Em banho maria
Na tua mandíbula
Situação ridícula
Mas é normal
Ser a razão dos meus problemas
E resolver dilemas
Que o mundo impõe pra mim
Virou normal
Atirar pedras no céu
Esperando cair papel
E o fim dos meus dias ruins
É casual, o acaso existe, eu sei
Que é tudo meio que em prol do amor
De si próprio ou de querer mais sair do caos