Frases de reflexão para casais

"Nascemos com o choro e morremos agonizando. Precisamos aprender a viver e a morrer pacificamente"

--- Risomar Silva ---

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'MATIZANDO A REALIDADE'

Show de luzes e uma mistura de ritmos alucinantes. Entusiasmo a cada balançar de braços, luzes no palco supercolorido, tingindo almas...

Desvairados malabarismos de cores e uma louca multidão fazendo reverência com seus IPhones, efeitos de microfones, ruído, vibração...

Personagens diversicoloridos. Efeitos dando-lhes outros sentidos. O show não tem hora, engoli madrugas, sustentada nas fachadas. São quatro da manhã...

O alvorecer pode ser foda! Egos congelados, sorrisos apagados. As sombras das maquilagens exteriorizam-se, sem amabilidades, sem formatos...

Ressacas da vida real e as amarrotadas 'cenas cômicas'. Comédias na arena e seus leões, devorando preâmbulos, gesticulações, madrugadas incolores...

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'FIM[2]'

Tenta agasalhar-se sob um leito, mas um sono desesperado tenta alcançá-la. Sabemos que não haverá alvorecer. Apenas mares, sem ilhas para aportar. O coração segue latejando o fim de uma difícil jornada. A ausência do ar já lhe é suportável! Tinha sorriso de criança, olhar jovial e esbanjava energia nos braços. Mas carregava um pavor desde sempre: a de insetos! Porém, pouco tempo atrás, percebeu que eles são inofensivos. Há algo mais desesperador que eles!

Que acontecerá com seu nicho de insetos a partir de então? Outros terão pavor como ela? Ou aprenderão cultivá-los? Fora difícil disseminar que havia curado seu medo, que outras pessoas também poderiam ser curadas, seja lá qualquer doença fosse. Que bastaria aceitar o fim como um jogo que nunca se ganha, ou aprender a perder de uma forma diferente, de um modo aceitável.

Suas ilhas foram difíceis desbravá-las, mas tentou percorre-las uma a uma. Hoje é a última! Uma ilha díspar. Nada comparada àquelas paradisíacas que pensara alcançar um dia, com alguns pés de coqueiros e sombras. Perdera o medo dos relógios marcando as horas. Não tem mais tempo guardado nos bolsos para serem gastos no futuro. Sua matéria é agora tudo aquilo que conseguira plantar, com sua simplicidade e bondade. Ela se foi como o tempo, inesperado, levara seus medos e desesperos. Conseguira ter um estilingue, algumas pedras nas mangas e todo as ilhas possíveis que pôde...

- No fundo, ainda sinto que ela tinha medo de insetos...

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'UMA VÍRGULA'

Uma vírgula,
e o mundo muda tudo.
Abraços se perdem.
Por-do-sol não aquece.
Sorrisos revelam,
aquarelas sem manhãs...

Uma vírgula,
e pareço rude.
Ausência de lareiras,
frio no café da manhã.
Sem amplitude,
dias gélidos...

Uma vírgula,
e os olhos na janela.
Imensidão nos dias clichês.
Futuro olhos sem você.
Procurando os porquês,
sentimentos de espera...

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'PROCURA-SE'

Depois de algum tempo,
subiu num dos faróis mais altos.
As brisas aladas faziam belo cenário.
Há algo por trás da vida moderna.
Por trás das telas de plasmas que não sejam enredos análogos,
tédios...

Atrás de prelúdios,
ventania no rosto.
Sensação de êxtase por alguns minutos.
Escalou a ermo e exíguo.
Cansou.
Levantou.
Procurou pretextos para desistir das nuvens que tanto procurara.
Mas não desistiu...

Avistou caravelas.
Demasiadas exclamações!
Tantos: ainda não sei!
Homens desnudos,
mudos nos seus 'coliseus'.
Vil nas suas resoluções.
Resignados,
com seus fados e insolações,
jogando as poucas moedas abaixo,
sem direção...

Na descida,
esqueceu dos epílogos.
Cabelos brancos sem circunstâncias para um novo cenário.
E as moedas ainda vagavam,
sem face e direção inalcançadas.
Real como o sopro vital,
deixando as manhãs mais desesperadas,
cotidianas...

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'FAMÍLIA [2.]'

A família nasce de um romance e torna-se romance. Lido nas plataforma romanesca das poesias delirantes. Discursando seus mais profundos aspectos de amor. Na pressa por dias devoradores, sois brilhantes...

Dona das raízes mais profundas. Percorrendo solidificações e ousadias nas chuvas torrenciais. É uma itinerante. Andarilha com seus órgãos vitais encantadores. Sempre a declamar o que a alma chama de abraço, dores...

Na sua beleza mais radiante. Ramarias de flores a serem vivificadas. Com suas romarias presa aos divãs de aromas. Ouvindo atores de um conglomerados de intempéries a serem resolutos: vidas vazias, sinopses, hematomas...

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'24 HORAS'

Eu tinha 24 horas e apenas isso! Não dava para mudar o mundo, lógico! Mas tinha tempo de sobra nos bolsos. E com um pouco de atitude, espalhei grãos de gentilezas. Plantei algumas árvores para que futuramente, meus filhos sossegassem à sombra. Até corri atrás de borboletas que vinham ao meu encontro...

Visitei uma tia que morava próximo, mas que não visitava há anos. Fiz bolhas de sabão e deixei que o vento os levassem. Cantei canções de ninar, tinha deixado de fazer isso já há algum tempo. Voltei a regar as plantas que estavam secas pelo sol de verão. Fiz lembrancinhas para minha querida mãe e irmãos. Inventei uma chuva e esbocei um enorme sol para que ela parasse...

24 horas podem durar uma vida toda, ou apenas alguns segundos! Pode ser apenas uma questão de escolha. Mas temos tempo de sobra para fazermos o inacreditável. Quem sabe não vivamos durante uma vida e consigamos fazer isso em apenas poucas horas. Se soubéssemos que poderíamos transformar o nosso mundo interior, talvez seria fácil cena...

Eu não mudei o mundo, mas o resumi como gostaria de tê-lo feito durante as milhares de horas que tive. Os reflexos nas bolhas de sabão, perdurarão por muito tempo. Minha tia até chorou quando viu-me inesperado num abraço. As pequenas lembranças, serão guardadas e lembradas, talvez por décadas. Nas poucas horas que tive, esbocei tantas outras realidades/abstrações. E corri muito de encontro ao vento, igual a uma singela criança, momentânea e feliz por seu pedaço de doce...

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'POETA [...]'

Palavras e versos manufaturados.
Sou tinta escalada nos quadros amoldurados,
sem finalidades para os milhares de olhares.
Obra de arte não apalpável.
Essência de perguntas e proposições sem respostas.
Procuro sentido no mundo obsceno e não passo de ponto na escuridão.
Alguém a morrer e viver desesperadamente.
Tentando definir os romances da vida como se desejaria...

Rasgo paraísos/infernos sem molares.
Desço nos mais profundos mundos obscuros e indefinidos.
E escrevo histórias quotidianas e ilusórias,
sem início,
meio e fim.
Algo nada particular para quem diz amar os lagos,
mares.
Idílio nos sentidos e pasmo nos sentimentos.
Nostálgico ao extremo,
reinventando amanheceres infames...

Sou poeta!
É o que me resta de melhor!
Calo os que de mim fazem pensamentos.
E a cada extravio na procura,
encontro beleza.
E faço do mundo de insanos,
o mundo que desejamos!
Menos patético,
metropolitano.
Transfuso sopa de palavras e morfinas pela manhã,
e vomito o que penso aos quatros cantos,
sem canto para vislumbrar os absurdos,
que faz do homem: pontiagudo,
unidade,
fragmentação,
poeta...

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'LAGO'

O trilho teria que findar nos lagos. Eles lembram um ar de tranquilidade. Seria o fim perfeito para as procuras lesivas que a vida proporciona. Uma cabana de palha e seu fogão à lenha, e a velha canoa fazendo um convite a um passeio reflexivo pela alma...

Os pequenos pássaros e a brisa suave é despertador. O cheiro de fumaça a entrar pelas narinas fala que é hora de vivificar a pequena fogueira que não mais apaga. O amanhecer reflete as imagens que tanto sonhara. Os peixes a saltitar, lenificam o coração...

O retrato de um lago deveria ser eterno. Todos deveriam criar um para si e fixá-lo na parede. A trilha deveria começar a partir dele e para ele. Não tenho que tolerar o medo ou definir as dores do mundo. O lago deixa tudo mais desejável, florido, lago dos sonhos...

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'MAZELAS'

As mazelas da vida nos fazem mais românticos, patéticos, poéticos. Alça-nos com a súbita ideia de que levamos uma vida prosaica, fulgida de sentimentos...

A nobreza mora no coração do poeta. Longe de mim ser comparado com tal! Poetas sim, esses são nobres. Conseguem brilhar o diamante que perdeu o fulgor ou que há muito estar sem brilho no peito...

E a fonte sempre jorra. Parece não ter fim. Como as músicas e suas melodias. Se reinventando nos seus acordes infinitos. - ainda brilharei como um! Mensagem p'ra vida toda! Brilhar e ser reconhecido pelas palavras. Só elas dão reconhecimentos. Talvez uma frase de bolso mude tudo...

Por enquanto sou mazelas. Não que isso me incomode. Ao contrário, fortalece-me nos meus desvios e devaneios. Antes do poeta, o dicionário de cicatrizes falando ao ouvido. Vomitando o que de mais puro existe na alma. Serei estrada sem fim, até encontrar o equilíbrio preciso. Talvez seja a utopia que deixa-me tortuoso, mais seguro, dono das palavras...

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'MAZELAS'

As mazelas da vida nos fazem mais românticos, patéticos, poéticos. Alça-nos com a súbita ideia de que levamos uma vida prosaica, fulgida de sentimentos...

A nobreza mora no coração do poeta. Longe de mim ser comparado com tal! Poetas sim, esses são nobres. Conseguem brilhar o diamante que perdeu o fulgor ou que há muito estar sem brilho no peito...

E a fonte sempre jorra. Parece não ter fim. Como as músicas e suas melodias. Se reinventando nos seus acordes infinitos. - ainda brilharei como um! Mensagem p'ra vida toda! Brilhar e ser reconhecido pelas palavras. Só elas dão reconhecimentos. Talvez uma frase de bolso mude tudo...

Por enquanto sou mazelas. Não que isso me incomode. Ao contrário, fortalece-me nos meus desvios e devaneios. Antes do poeta, o dicionário de cicatrizes falando ao ouvido. Vomitando o que de mais puro existe na alma. Serei estrada sem fim, até encontrar o equilíbrio preciso. Talvez seja a utopia que deixa-me tortuoso, mais seguro, dono das palavras...

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'HISTÓRIA...'

Há centenas de histórias. Elas são momentaneamente escritas à mão, pinceis e adubos. Os quintais são enormes e os canteiros tem cheiro de livro novo. As plantas crescem e os pequenos arbustos se fortalecem nos variados climas, vigorosos a cada manhã...

A cada novo broto, uma nova sensação diferente. Abraços nos pequenos rebentos, regados pela manhã, à tardinha e nas noites cálidas. O cheiro da vida vai fixando as pequenas raízes. Uma nova esperança renasce, um novo verde, novos olhares, novos suspiros...

As história de primaveras são várias e infinitas. Algumas tristes. Outras melancólicas. E as pessoas tentam pintar seu esboços únicos, como as manhãs nubladas e distintas. Cultivando a seiva das pequenas flores que se tornarão frutos, novas sementes...

A história está nas mãos e merece ser lembrada quando a terra exaurir o que chamamos imensidão. Talvez isso não faça tanto sentido! Tantos seres ambíguos. Sem concerto para aplaudir, tentando explicar os milhares de conceitos formados pelos vãos que a vida amestrou...

Talvez as histórias sejam análogas. Talvez elas não nasçam, quem sabe renasçam. O caminho é tortuoso e é bom cultivar honestidade. Não deixe a barricada frágil. Sonhos e realidades nascem pela manhã se bem regadas...

Nasça na madrugada vazia. Como os brotos no canteiro esquecido, coadjuvado pelo tempo e pelo relento das pequenas almas. Sua história sempre suportará fados. Não precise da opulência ou do ouro para reluzir o que se tem de melhor. Sempre haverá novo recomeço. Irrigue amizades. Escreva um livro, faça trajetória. Contagie pequenas pétalas, família, amigos, sua infinita história...

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'AINDA HÁ TEMPO'

Ainda há tempo para os recomeços.
Para os abraços apertarem as almas.
Grandes paixões e coisas do coração.
Ouvir a música que vai marcar toda uma vida.
Ainda há tempo para perdoar,
recordar.
Se doar um pouco mais.
Tempo para ampliar horizontes.
Ter um milagre nas mãos e carregá-lo no colo.
Ainda há tempo para beijar os rebentos que tanto nos admiram.
Abraçar irmãos ainda perdidos no tempo.
Ter nas mãos algumas estrelas e cultivá-las para a posteridade...

Ainda há tempo de sobra para as coisas simples que dão prazer.
Jogar pedras nas águas.
Jogar algumas horas de conversa fora.
Fazer amigos nas praças.
Ouvir os idosos falarem das suas experiências de vida.
Apagar as luzes artificiais do coração,
apreciar o luar no quintal e tentar pegar a lua com as mãos.
Não tem quintal?
Tudo bem!
Aprecie-o da varanda.
A mesa está farta?
Reparta o pão e alegre-se em fazer uma criança sorrir.
A fome dói.
Mas a dor maior,
está em ficar no quarto,
trancafiado às escuras...

Use o tempo excedente para enterrar as presunções da vida e do dia a dia.
Deixe de lado a truculência e o desamor.
Esqueça as desgraças do mundo profano que nos faz mais tristes e limitados.
Existe forma melhor para gastar tempo?
Ele está nas mãos,
no presente!
Basta olhá-lo com afinco e atenção.
Ele faz valer justiça.
Justiceiro que não falha!
Não o tranque nas celas cotidianas.
Liberte-o!
Use-o como sua melhor arma sempre que puder.
Não o deixe te tomar de surpresa.
Ainda há tempo,
antes que o tempo te interrompa,
e você não registre o tempo que existe em você...

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Sou três pontos,
apenas isso...

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'ESTRANGULA-TE'

Molha teus pés nas praias desertas.
Elas te esperam medonhas,
curvando calor,
chuva,
vazão.
Pede morada nas pequenas cabanas,
enche-as de relíquias,
adormece.
Estrangula-te enquanto há tempo....

Cobri-te de vaga-lumes,
corre de encontro aos rebentos,
paredes de afagos.
Submerge a cabeça nas águas passageiras.
Suspira-as.
Engole o que te inflama olhando teu reflexo extraordinário,
repentino...

Donde vai tão mesquinho?
Sufoca-te e vê as neblinas até onde te sustentam.
Devora as flores que te contornam sentindo os contratempos nas hemácias!.
Celebra a vida com jeito de criança e a credulidade de quem dorme,
rescendendo montanhas,
terras molhadas...

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'MADRUGADA FRIA'

A vontade era ser livre,
prosseguir com paladares,
coisas estranhas.
Livretos.
Histórias...

Advento,
a madrugada trouxe brusca trajetória,
destruíra pontes.
Não vira mais o rio que respira,
tudo outrora...

Esvaiu-se o tempo para compilar resumos,
resenhas.
Ficara tudo a fazer,
construir,
planejar...

Dilúvio!
Porquê permanece frio adentrando embaraços?
Sem avisar!
Meu sorriso esparramar!
As poucas horas findar!

Crivou-me às entranhas.
Plantou espaços,
saudades.
Abraçou-me e recusei.
Contou-me a última história e não tive interesse...

Aprisionou-me cativo.
No final a escurecer,
sem trilhos/avisos.
Tantas folhas perecer,
não haverá outra estação?

Saí de mim causadora leveza!
Leva teus faróis degradantes que planejou-me às escuras,
sem brilhos,
saídas.
Despir-me aquém essa misura?

Olhares no cômodo quadrângulo me despem,
mui reflexivos que eu.
Aguçados no coma que persegue.
Tristonhos,
silentes...

Aflições ou outros dilemas,
a ferida sempre finda.
Mera calada!
Pobre nos temas.
Geralmente na arquitetura não desejada...

Chegara o ápice dos velhos minutos,
já respiro águas brandas ,
metais desconhecidos.
Serei divindade em outras chegadas?
Mendigo?

Liberto estou das amarras,
o espírito não abandonei!
Eis o maior sarcasmo da vida:
trilhar novos caminhos/novos rumos,
não sei!!!

+++
Homenagem a mais um 'grande amigo'...
Que se foi (Jack)...

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‘ÁLCOOL’

Às cegas, a cozinha definha.
Sozinho, a madrugada consome.
O gosto de vodca tem fome.
Paredes anunciam rotinas.

No estômago, a água declina.
Desequilíbrio a cabeça tortura.
Na vida, tudo amargura.
Vulneráveis pernas toxinas.

Metafísica a cadeira suporta.
Reflexos viajam no fardo.
Não atendera vozes de portas,
Ou sentimentos desesperados.
O vazio fingiu-se, desbota.
O álcool ficara calado!

Inserida por risomarsilva

'INIMAGINÁVEL'

Escrevo o inimaginável como quem compõe esboços na areia,
solto nos grãos,
livre de quedas,
Amparo-me às tantas luzes que se sacrificam,
homogêneas e dispersas,
luas lêvedas.
Imagino o mar acuando montanhas,
abatendo e aliviando correntezas.
Aconchego de calmas,
libertando prisões,
ventanias!
Assim crio,
sem tantas alegorias ou parâmetros,
figurado,
mortal...

Sucinto o inimaginável que peçonha o peito,
e rói uma habitude sempre infinda.
Posso ser íntimo,
campestre.
Rei,
miserável.
Os cárceres perguntam algo totalmente desfigurado,
invital.
Sou inimaginável,
mas cultivo existência.
Apascentando os supetões dos grande e pequenos alpendres,
avanço calmaria,
sem ode,
ou tesouro algum...

Inserida por risomarsilva

'SEI LÁ![2]'

Quero-te sei lá!
Convencional.
Inverídico.
Amar-te-ei como o mar?
Quero-te silenciosamente,
embaralhar...

Partículas no ar.
Sei lá!
Deletar meu coração.
Abrir corpos,
tencionar.
Insinuar outro mar...

Quero ausência cingir!
Titubear,
não só teu olhar.
Maquino detalhes,
litorais...
Sei lá!

Inserida por risomarsilva

'Sou
//Mudo//
//Mundo//
//Confuso//
//Patético//
//Hermético//
//Concomitante//
//Escuridão//
//Horizonte//
//Imensidão//
...'

Inserida por risomarsilva