Reflexo
Não se prenda ao reflexo da vida alheia. Viva sua identidade sem remorso, sem medo, sem receio do que vão pensar. Quanto mais você dá voz à transparência das tuas próprias escolhas, mais independente você vai ser do padrão dos outros.
Se a carne é o reflexo do espírito, queres do saber, cuide de ti, pois, muitos não sabem do porvir e, se, fazem bem sem o assistir.
O espelho me ilude, tadinho, ele sempre tenta me dizer que sou forte, mas nem sempre, o reflexo do meu superficial, condiz com o vivido por mim. As vezes só quero um abraço durante o pranto.
Alguns dias nos faltam palavras, talvez isso seja reflexo do excesso delas em nosso coração. Dos sentimentos que vamos acumulando no peito, por inúmeras razões, e que não deixamos transbordar. Pelas palavras e sentimentos que aprisionamos diariamente, quando decidimos nos calar para não ofender, para não magoar o outro.
É que ao longo de nossa jornada, por vezes, passamos muito mais tempo nos preocupando em ser o que os outros gostariam que fôssemos, do quê o que realmente gostaríamos de ser. Passamos muitos tempo preocupados em agradar aos curiosos olhos de pessoas estranhas ao nosso universo tão íntimo e pessoal que, por vezes,nos esquecemos que nós é que precisamos ser agradados. Colocar-se em primeiro lugar, nessa jornada rumo à felicidade, não é egoísmo! É estabelecer prioridades e ser principal delas. É ter amor próprio, é se perceber como um ser que precisa de cuidados para, somente depois, cuidar de outros. Quem muito vive para agradar aos outros, se perde e passa a viver "a vida do outro". Por isso, hoje mesmo, defina os rumos de sua vida, retome o poder sobre suas escolhas, sobre o seu bem estar. Coloque-se como prioridade absoluta! Dê um basta a tudo que lhe rouba a paz, o sorriso, a tudo que lhe tira do foco e que não te permite ser plenamente feliz consigo mesmo.
A S S I M S O U
Quando me vejo no espelho,
Percebo que o meu rosto,
É só um reflexo do tempo que há em mim.
Porquanto ao meu corpo,
Nada mais seja do que um templo,
Onde á ternura e o amor seja,
As ferramentas principais que á tenho para seguir.
Meu olhos, esses são o escudo que me guia.
Que me ilumina á mente, e ao mesmo tempo,
Me proporciona á alma da inspiração,
Dentro das quais, me conduz á outros horizontes.
Uma vez que ás minhas mãos,
Descreve entre ás linhagens de um novo tempo,
O destino que me destina seus outros destinos.
Assim sou,
dentro desse corpo pensante e nostálgico,.que se move constantemente em mim.
Vejo os traços de cada destino que me abraça, que me descreve e me poe como protagonista de sua arte.
Pois entre os vãos dos meus dedos,
se enlaçam á real força do pensamento,
Onde deito sobre o corpo nu e transparente de um papel de marche, o registro de cada segundo que vivencio.
Assim sou,
Neste amplo universo dos escritos.
Como letras,
Como ponto,
Como termo,
E fonte de todas ás minhas ideologias.
Escrevo o que na verdade,
A minha solida e prolifera imaginação me determina,
Assim como na mente,
Como nos olhos,
Como no corpo,
Como nas mãos que se descrevem á essência de sua áurea.
Somos assim,
Enfáticos,
Real e surreal.
Somos ser,
E como ser, nada mais somos do que,
A certeza e á clareza do que somos.
Assim sou,
Uma pausa,
Um contexto dentro da reflexão de minha própria mente.
Por quanto ao meu eu,
Apenas seja o que seja,
Sobre á existência do meu ser,
Como ser de outro ser.
Sou este,
O universo andante,
Entre os personagens navegantes que me á.
Assim sou!
A existência do seu ego se reflete na batida do meu coração.
Sou seu oposto não seu reflexo!
Sou a existência do nada.
Sou a vida sem você, sou nada.
Quando olhamos no espelho, vemos um simples reflexo. Se olhar mais à fundo, podemos ver algo mais complexo. O espelho é o sinônimo da verdade. Te mostra, a cada dia, o seu envelhecer. Desde as rugas até os cabelos brancos, e cicatrizes e marcas que venham a aparecer.
Ele não mostra o futuro, mas qualquer passado nele pode rever. Ao se olhar, poderá ver quem foi e as marcas do tempo lhe ajudarão nas lembranças e farão com que seu coração balance, pois o passado não volta. A memória se torna o reflexo da evolução. De qualquer um qualquer coisa você pode esconder, mas não de si mesmo, não do seu olhar.
Sua mente sempre te lembrará, mesmo que queira esquecer, pois o que aconteceu, só você saberá. Não é uma simples imagem refletida em um vidro, é a marca do cansaço de manhã ou da beleza quando está pronto. Necessário e narcisista, é o seu outro eu. O seu oposto. É o seu eu interior, para quem você nunca mente.
Talvez seu melhor amigo, seu irmão "gêmeo". Você o encara, o desafia, briga e chora, mas também faz caretas, dá sorrisos e até o namora. O espelho mostra sua velhice corporal, mas jamais poderá mensurar o seu astral. Sua alma é o que você quer que ela seja. Sua juventude só depende da sua saúde mental.
Duas faces, frente à frente. Representando a mesma coisa em dois mundos diferentes. Um real e o outro abstrato. O espelho mostra exatamente o igual e mostra também a diferença. A cada dia você muda, a diferença lhe acompanha e são elas o que mais nos fascina. Ninguém é igual, nem seu reflexo, que muda a todo instante. Não queremos um espelho da perfeição, simplesmente que nossos olhos vejam um mundo em constante evolução.
Quando olhamos no espelho, vemos um simples reflexo. Se olhar mais à fundo, podemos ver algo mais complexo.
Só o que se ousa enxergar se torna visão.
O que da outra parte pende em reflexo, não é senão o próprio rosto visto do exterior, a recolher a imagem que, por desconhecimento, aludiu única.
Anomia
Eis-me aqui, em face do meu reflexo
Meus olhos secos estão profundos
Brilho desfeito inter poemas palliduns
Num axioma anêmico e disforme
Na medida que avança desidrata
Justificando crenças de brilho fugaz
E racionalizando idéias murchas
Destronando reis e rainhas inférteis
Rego meu pantano com escarno
Sob a luz do sol de desertos estéreis
E ilusões criadas no reflexo do seu brilho
Se desfaz os dias com suas janelas fechadas
De olhos sempre abertos e ranger de dentes
Provoco dor que já não mais produz sofrimento
Cala-te boca de hálito e hábito noturno
Livre-me do orvalho e do cantar dos pássaros
Consagra-me em tuas alcovas
Conceda-me sob a luz da lua
E revelar-me-ei pleno traje minha licantropia
o ato reflexo é só um agente
um símbolo possesso manipula a mente
o apartheid sem um fim a todo dia, uma mentira na verdade repetida.