Reflexão William Shakespeare

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E um amor arruinado, ao ser reconstruído, cresce muito mais belo, sólido e maior.

É comum falarmos mais e fazermos menos; a intenção é apenas escrava da memória, violenta ao nascer, mas transitória.

A coragem cresce com a ocasião.

Quando a dor cortante o coração maltrata e tristes gemidos ferem nossa alma, apenas a música e seus sons de prata, rápido nos trazem outra vez a calma!

Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade.

Sendo o fim doce, que importa que o começo amargo fosse? Bem está o que acaba.

Se não foi hoje, amanhã será. Se não for amanhã, um dia há de ser. A paciência é uma das maiores virtudes do ser humano, tenha calma e espere sua vez de vencer… O mundo dá voltas, aqui você cai, logo ali se levanta.

Até mesmo a bondade, se em demasia, morre do próprio excesso.

Tudo o que nasce deve morrer, passando pela natureza em direção à eternidade.

Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar.

Não pode haver couraça mais potente, do que um coração limpo; está três vezes armado quem defende a causa justa; ao passo que está nu, ainda que de aço revestido, o individuo de conciência manchada por ciúmes e injustiças

"Quando o dinheiro vai na frente, todos os caminhos se abrem."

As mais belas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem.

A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes.

Você pode fechar os seus olhos para as coisas que você não quer ver, mas não pode fechar os seu coração para as coisas que não quer sentir.

O amor não se ver com os olhos, mais sim com o corção

O amor acrescenta uma preciosa visão aos olhos

Se o poderoso cai, somem até favoritos. Se o pobre sobe surgem amigos irrestritos. E até aqui o amor segue a fortuna, eu digo: A quem não precisa, nunca falta um amigo. Mas quem precisado prova um falso amigo, descobre oculto nele um inimigo antigo.

O débil, acovardado, indeciso e servil não conhece, nem pode conhecer o generoso impulso que guia aquele que confia em si mesmo, e cujo prazer não é de ter conseguido a vitória, se não de sentir capaz de conquistá-la.

~ Soneto 29 ~

Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;

Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;

Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,

Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.