Reflexão sobre Mim
Na verdade olhar para dentro de mim dói. Então olharei para ti... Assim as criticas soaram mais leves!
O que é meu, só eu posso ter. O jeito que eu sou, só eu posso ser. O que está escrito para mim, só eu preciso ler.
Te sinto cada vez mais distante de mim, talvez o teu pensamento não esteja mais focado em mim, me sinto só sem você, não sei como deixei isso acontecer, ou foi você?
Sua "infragilidade" afetou meus sentimentos, sua sublime face me largou em um vácuo espaço onde não tenho nenhuma saída e nenhuma entrada, busco as palavras certas para te dizer, mas quando estás em minha frente nada além de um doce beijo sai de minha boca, um amor entrelaçado por sentimentos que já não fazem mais sentidos de estarem juntos, por que isso aconteceu?
Não sei te dizer, talvez já estivesse traçado eu te esquecer.
Queria entender como arrancas a dor de mim? Qual arma tens?
Que quando beija a minha boca, costura a minha mente
E me perco, me derramo, me entrego...
Nesta boca que me beija, que me morde...
O teu corpo que banquete dos deuses é para mim...
És a própria Afrodite, és divina, és lua, és um próprio céu...
Que me levas neste corpo, nesta pele macia, nesta respiração rouca
à horizontes de desejo, que o mundo lá fora, se tão barulhento
Se cala, ante à tanto prazer...
Este labirinto que arranca meus receios, e traz um desejo
Só meu, só nosso, todo louco, desarrumado...
Tão intenso quanto irreal, tão ousados
Que nem os homens sonhariam...tanto!
Que pecado, que céu...
Já não sou dono de mim, sou teu...
Escravo destes lábios de carne, dessa boca...
Deste corpo, alvo, claro, tão meu ,ali..Tão puro...
Tão ousado quanto os gemidos doces desta voz rouca...
Que gosto tu tens que me incita, a querer te mais e sempre
Seria um vício, um ópio, ou qualquer droga,
Que realmente leva ao paraíso, contido no seu corpo
Que me traz um arrepio que vem de dentro e some de repente...
Passaria a vida a me embriagar neste seu corpo:
Um vinho, tão suave, tão forte...
Quem poderia me julgar... se escolhesse deste lugar
Entre seus seios (lugar onde encontrei uma vida!),
O túmulo pra minha morte?
Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento,
e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou
Eu sou uma pergunta cuja resposta não me compreende. Está morta.
O que eu sou não mora em mim, dorme do lado de fora. Algumas noites aprecia a lua, em outras manda ao inferno aquelas estrelas. O que eu sou é Barroco e contraditório, portanto não cabe nas formas perfeitas. O que eu sou não pode ser dito, é segredo de confissão, um dos tantos que a vida não disse. Jamais ousaria. Eu sou minha letra e tenho teu nome.
O que eu sou é reflexo nas sombras. É como um olhar de mudez incomparável, como balaustra de liquidez impenetrável.
O que eu sou é um cristal e estou quebrado. Eu sou as faces múltiplas de um espelho, ninguém sabe em quem me reflito. Não posso ser explicado, só sentido. O sentido foge também a quem toca e não sente.
Ninguém sabe o quanto existo e o quanto finjo. Há muitas formas de existir e todas elas têm um palco. Palmas, enquanto as máscaras permanecem rijas.
O que eu sou é inexplicável e incoerente. Como um céu no chão do abismo, um calabouço que dá ao nada e uma porta que não tem chave.
O que eu sou está trancado e escondido, porque à luz morreria. O que eu sou é o estado bruto que se liquefaz no ar insondável do meio-dia. O que eu sou não cabe na rotina, sequer acompanha os compassos de um relógio. Não tiquetaqueio nas horas vãs, sequer me afogo nos mares de companhia duvidosa. Eu sou livro que se lê escondido. Eu olho para os lados e, se não tem ninguém me olhando, vivo um pouquinho. Um pouquinho só, porque muito seria letal.
O que eu sou é uma ampulheta em contagem regressiva, é explosão de cacos de madeira viçosa. Eu sou a luta da manhã para deixar de ser noite. Eu sou a saudade da madrugada e o que eu sou não cabe em mim.
Cansei de mim, agora quero você. Cansei desses dias tão iguais, cansei dessa metamorfose que existe nesse nosso espaço, é o único em que podemos só falar, e não ouvir nada.
Cansei do tempo, quero o passado. Sabe, a estória paranoica de Alice, ela sonhava ou vivia? Confunde a cabeça, ela se refez, se propôs um novo começo, e fez assim. Começa no coração, e depois vai pra cabeça, e depois desse mais lá pra baixo. Eu quero entrar em sua casa, bagunçar a sua vida, remexer nas suas coisas e virar do avesso sua rotina. Eu quero deitar-te no chão gelado da sala, abanar seus cabelos, fazer do nada, um tudo. Eu quero parar de ser eu, e ser nós dois, eu quero deixar pra lá o que já está esquecido. Vamos fazer isso juntos, parar de tentar lembrar, porque querendo esquecer você se lembra ainda mais.
Vem cá, te conto estórias, e faço você dormir, vem cá, simplesmente vem. E deixe o depois pra depois, não pense no amanhã, viva hoje, e comigo. Seja a mais linda das flores, seja o que quiser, seja o que eu quero, me deixa pelo menos imaginar. Esse meu lado egoísta que carrego sempre comigo, as vezes disfarço mas você percebe, eu quero ser, então tenho que deixa-la ser também.
Que saudade de sentir o seu calor, de te ter perto de mim.
que saudade de beijar a sua boca e sentir que você é só meu.
Saudade de olhar nos seus olhos e sentir a pele arrepiar como se fosse o primeiro dia. e quando você me beijou pela primeira vez ? Ah, como eu sinto falta.
Saudade de simplesmente te ter comigo e dizer que você é meu!
Até que a morte os separe
Quando o amor morreu para você,
Você morreu para mim.
Mas quando o amor morreu para mim,
Eu morri para mim mesma.
[Com uma diferença: Sem poder descansar em paz.]
Queria tanto confirmar a mim mesma que tudo passou, acabou e apagou, porém infelizmente nada mudou desde quando você se foi.
Lembro de seu sorriso com aqueles lábios que me acalmavam com seus beijos, lembro da forma como me tocava e até hoje sinto o seu cheiro em mim. Dói ouvir dizer que não me dediquei, sendo que minha dedicação e concentração só era em você, dói lembrar que o que passamos foi tudo em vão.
Queria tanto sorrir novamente tendo um sentido no meu sorriso... não consigo, porque o único sentido em meus sorrisos e em minha vida era você. Sei que tudo isso vai ter um fim um dia, e só ficarão as lembranças, lembranças que não me causarão tanto sofrimento como estão me causando agora. Afinal, o tempo sempre será o melhor remédio. E, como eu sempre digo: TALVEZ DEUS TENHA UM PLANO PRA MIM BEM MAIOR QUE SONHEI, SÓ DOU TEMPO AO TEMPO!
Dentro de mim, desabo.
Mas não quero que retornes, não desejo uma recaída, não preciso de você. Não agora...
As frases soltas e as mesmas brigas de outrora me remetem a más lembranças, poderiam ser só as boas, as que me fazem soltar um sorriso de canto de boca.
A dependência emocional é explícita, não conseguimos ir, nem voltar, inertes.
Eu preciso perdoar por inteiro, eu preciso me doar para outros. Eu preciso ser eu, sem você. Você precisa ser eu sem mim.
Vamos cantar outras canções, provar outros sabores, falar outras línguas, visitar outros lugares.
Lutar em outras guerras.
Levantar bandeira branca.