Reflexão sobre Mim
E mostraria a mim, mais uma vez,
que uma oportunidade conduz diretamente a outra,
assim como o risco leva a mais risco,
a vida, a mais vida,
e a morte, a mais morte.
Para mim, o amor é mais ou menos como o sol. Nasce de manhã cedinho, entra pelas frestinhas da janela iluminando o quarto e o coração, deixa a vida e os dias mais bonitos. Aquece as tardes e o peito. O amor nos livra do escuro, melhora o humor e faz a gente lançar olhares abobalhados para o horizonte e para o céu. Faz a gente se despir e seca as roupas no varal. Se engana quem pensa que ele é constante. O amor às vezes queima e muda de cor. Ele pode até enfraquecer em alguns momentos do dia, mas normalmente ele é forte. O amor está sempre se pondo. Mas, sabe, eu boto fé nisso: o amor de verdade é igualzinho ao sol. Ele sempre renasce, mesmo que alguns dias tenham nuvens ou chuva forte.
E brilha até o infinito…
O mínimo que espero de qualquer pessoa é respeito.
Não precisa cair de amores por mim, não precisa me achar o máximo, inteligente e nem bonita, não vou ficar chateada não mesmo.
Mas sabe o que não passa pela minha garganta? Falta de caráter.
Não passa hoje e nem vai passar nunca.
O mínimo que espero de qualquer um, em qualquer patamar de relacionamento é respeito, e se você não é capaz de oferecer nem isso, esse é o motivo de ser imediamente eliminado de qualquer existência na minha vida.
Negue-se a participar de coisas em que você não acredita ou simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas.Não troque sua paz por encenação.
Metade de mim é ciúmes e a outra metade é vontade de matar todo mundo que se aproxima de você fazendo eu me sentir ameaçado.
Você foi dos amores que eu tive o mais complicado e o mais simples para mim....
Você foi a maldade que só me fez bem,
Brincadeira mais séria que me aconteceu
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
Você é a saudade que eu gosto de ter...
Nota: Trecho da letra Outra Vez
Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando...
Fresta
Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado
Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração.
Eu sei o que você pensa quando olha pra mim. Talvez se eu fosse mais comportada, falasse mais baixo e não chamasse tanta atenção. Talvez se eu bebesse um pouco menos, te desse menos trabalho e não fosse tão do agora. Talvez se eu não tivesse chegado tão perto, nem te tocado tão fundo, nem sido tão eu... talvez haveria alguma possibilidade.
Tenho uma mania de tomar conta das pessoas que são importantes pra mim como se elas fossem indefesas. É bobo, eu sei, mas me preocupo com coisas do tipo, se a pessoa está respirando no meio da noite.
A minha terceira máxima era de sempre tentar vencer mais a mim mesmo do que a fortuna e mudar os meus desejos mais do que a ordem do mundo.
A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-me na testa.
Estou com saudade de mim. Ando pouco recolhida, atendo demais ao telefone, escrevo depressa, vivo depressa. Onde está eu?
- Ele gosta de mim, sei que gosta de mim. É claro que costumo lisonjeá-lo de uma maneira horrível. Tenho um estranho prazer em dizer-lhe certas coisas, mesmo sabendo que vou arrepender-me de as ter dito. Em regra, ele é encantador comigo, e ficamos no estúdio a falar de mil e
uma coisas. Às vezes, porém, ele é terrivelmente irreflectido e parece ter um enorme prazer em me fazer sofrer. E então, sinto que entreguei toda a minha alma a alguém que a trata como se fosse uma flor para colocar na lapela, um ornamento para deleite da sua vaidade, um enfeite para um dia de Verão.
O duro ofício de escritor
Para mim, o ato de escrever é muito difícil e penoso, tenho sempre de corrigir e reescrever várias vezes. Basta dizer, como exemplo, que escrevi 1.100 páginas datilografadas para fazer um romance, no qual aproveitei pouco mais de 300.
Tão carente que só o amor de todo o universo por mim poderia me consolar e me cumular.