Reflexão sobre Adoção de Crianças
O poder pode ser inebriante, mas também pode ser ilusório, minha criança. Nunca se esqueça de que a verdade e o amor são tão poderosos quanto qualquer outra fonte de energia. Não fomos feitos para destruir. A natureza nos ensina a resistir, reinventar e recomeçar, mesmo quando as esperanças parecem perdidas
Rosa de Hiroshima
Flor amarga, que rói por dentro,
Mata a mim e meus filhos.....
Meu irmão te criou,
te fez desde a semente,
te guardou, te incubou,
o mundo amladiçoou.
Tiveste pouco tempo de vida
A semente caiu na terra,,,
em segundos floresceu
e a rosa apareceu...
tão rápida como surgiste
também se consumiu
ninguém te segurou
mas a todos tocou...
O seu pólen espalhou-se
em tempo menor que piscar de olhos
cruzou distâncias incríveis
e tudo se mudou...
Ceifaste vidas como se nada fossem,
foste a pior rosa do mundo
Será para sempre lembrada,
estará na memória guardada..
Tanto quem sofreu
quanto quem assistiu
A todos magoou
pela dor que causaste!
Rosa louca e insensata!
Imbecil e maldita!
Amaldicoado seja
quem ainda te cultiva!
Sou aquela que tem cara de insuportável
Pose de metida
Coração de criança
Mas quando você me conhece de verdade, não tente adivinhar, tente desvendar. Só me conhecendo você poderá me julgar!
Se Deus no budismo é Buda, no judiaismo D'us é um só, no cristianismo ele é pai, filho e espirito santo, logo cada local e cultura cria seu Deus para si, se não existe prova nenhuma que há uma mente dirigente que controla o universo, eu continuo a não criar e nem acreditar em seres imaginários.
— O meu filho vai sair com a mulher que ele ama.
— Tudo bem... Mas vai ser difícil seu filho sair por aí, com uma bala alojada em cada joelho...
Num dia desses, minha andança por POA coincidiu com o horário de saída de um colégio. Crianças invadiram a calçada enquanto eu passava. Algumas ficaram me olhando fixamente. Na verdade, olhavam para meus cabelos. E riam. Saquei que elas nunca tinham visto um cara cabeludo! Estranho é que havia, entre as crianças, vários moicanos. Fala um pouco a respeito do nosso tempo o fato deste corte de cabelo complexo, que necessita aditivos químicos para dribar a gravidade, parecer mais natural às crianças do que cabelos que... simplesmente... naturalmente... crescem.
- uns 10 anos atrás não existia orkut. o 'te amo' não era banalizado. as crianças iam à parques e não tinham problemas de visão nem obesidade dados pelos videogames e computadores. mc donalds custava 4 reais. kinder ovo, 1 real. os namoros duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa; e traição era um escândulo. a piada da galinha atravessando a rua era engraçada. para ser presidente eram necessários um mínimo de alfabetização. meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra 'pegar geral'. plutão era um planeta . festas de 15 anos não eram eventos. ser 'playsson' ou 'pitboy' não fazia diferença. a intenção num show era ver o show e não brigar. tênis de luzinha era essencial . ICQ era o meio de comunicação. pessoas realmente se conheciam e não apenas pela internet. fotos eram tiradas para recordarem um momento, e não para servir de book no orkut. diesel era combustível. merthiolate ardia, bala era juquinha e 7 bello, e não perdida ou droga. :x
Carta aos filhos
É chegada a hora da verdade, verdade esta que pode doer, mas verdade necessária.
Todos somos imperfeitos, mas devemos procurar corrigir essas imperfeições para não prejudicar ninguém. Então que tal começarmos a julgar em nós o que julgamos nos outros?
Sempre achamos que nosso irmão é o queridinho da mamãe, mas será que não é ele que a faz sua mamãe querida?
Quase não fazemos nossas mães sorrir, e sempre a fazemos chorar, e sem contar que quase não percebemos, quando ela precisa que enxuguemos suas lágrimas.
Olhem, esta não é uma carta de condenação e sim uma carta de alerta, para que não venhamos a sofrer mais tarde por nossos atos impensados. Gente, mãe não recebe manual de instrução quando nascemos, ela quase sempre aprende com os próprios erros e sofre muito por isso.
Qual filho nunca deu motivo de preocupação a uma mãe? Todos. Mas poucos são os filhos que compreendem que muitas das preocupações poderiam e deveriam ser evitadas. Quanto sofre uma mãe ao ver o filho doente ou triste? E nós, o que fazemos em sinal de agradecimento?
NADA! Ou melhor, se não fizéssemos nada já estaríamos fazendo muito,
Só que!
Exigimos silêncio para dormirmos sem nos preocupar se ela dormiu ou se passou a noite acordada nos esperando chegar, rogando a Deus proteção por nós.
Exigimos comida quando temos fome, mas nos esquecemos de perguntar se ela já se alimentou. Exigimos que ela nos dê toda atenção, mas não prestamos atenção se ela esta bem ou mal. Exigimos que ela seja uma boa mãe, mas somos para ela péssimos filhos.
Queridos filhos! Vamos mudar isto? Vamos fazer silêncio para que ela durma, vamos fazer greve de fome para que ela coma, vamos cercá-la de carinho e atenção para que ela possa prestar atenção nas coisas boas que a vida tem, vamos ser tão bons ao ponto de fazê-la achar péssimo ser tão amada.
Queridos filhos. Muitas mães estão doentes, e os filhos têm o remédio! O remédio que elas precisam é amor, carinho e compreensão e se cada um der um pouquinho todas as mães serão um pouco mais felizes e com certeza Deus irá nos abençoar, e em resposta veremos sempre nossas mães a sorrir. Afinal não é ela que, ao sairmos, nos diz "Deus o abençoe, meu filho"? Vamos tentar?
Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.
Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.
Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.
Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.
talvez o mundo se rebele contra nós...
esse mundo de corruptos, filhos da inveja!
mas a amizade durará e restirá ate o fim dos tempos...
porque o sentimento...
o sentimento não é algo q o homem escolhe ou domina...
o sentimento estava aqui antes mesmo de nacermos...
porém são poucos q o têm em realidade...
alguns apenas vivem na ilusão de que sabem o que é o amor...
talvez o mundo diga não pra nós...mas o sentimento...
ah o sentimento dura, perdura, insiste!
são poucos os seres capazes de amar...e de saberem o que realmente o amor é...
mas ele sempre está em nosso alcanse...
são poucos os seres capazes de ver q ele esta ali...pertinho...quase q nos fazendo carinho...pedindo pra ser absorvido...
basta um simples gesto...so um! movimentar os lábios, abrir o coração e dizer: te amo para q nossa vida tenha mais sentido.
Somos educadores por escolha, pois encontramos no olhar de cada criança a inspiração para ensinar e sempre acreditar num mundo melhor!
Uma das dores mais tristes e silenciosas é a de uma mãe magoada com filho. Nosso amor é tão absoluto que somos capazes de perdoar os piores atos vindos dos nossos filhos, mas a ferida no coração não desaparece e continua doendo sem ninguém saber.
A pureza da alma é a cura para os nossos problemas e angústias. Tenha alma de criança. Brinque, dance e dê gargalhadas.
Crianças em qualquer tempo
Quando penso em crianças do terceiro milênio, as vejo ainda maturadas num ventre de mulher, apesar das novas possibilidades com que o futuro nos acena [...]
As maneiras através das quais essas crianças aprenderão a ler e escrever não tem, para mim, importância maior. Que seja num caderno ou num computador, diante de uma mesa ou graças a um sofisticado equipamento de pulso, o que eu vejo são seres em crescimento abrindo os olhos maravilhados sobre o saber.
O universo socioeconômico de uma criança amazônica criada à beira do Rio Negro, que em dia de festa come pato em vez de galinha, porque galinhas não nadam e há muito mais água do que terra ao redor das casas dos Igarapés é bem diferente daquele de uma criança de São Paulo, levada no inverno, duas vezes por mês ao médico para fazer nebulizações capazes de minimizar em seus pulmões o efeito da poluição. Essas diferenças existem hoje e existirão ainda que de outras formas, no terceiro milênio.
Mas hoje como amanhã, as duas crianças terão medo do escuro [...]
As crianças do terceiro milênio, quando penso nelas, são frágeis e bonitas. O que vestem se linho ou plástico, não me interessa. Me interessa que possam ser de todas as cores, louras e morenas, de olhos puxados ou lábios grossos, de cabelos escorridos ou pixaim, e que assim possam viver, multirraciais, no mesmo bairro.
Confesso que me enternece a idéia de que, pelo menos no início dessa nova era ainda haverá avós que ensinarão suas netas a costurar roupinhas de boneca. Mas tenho certeza de que mesmo que no futuro venhamos a nos alimentar somente de pílulas, haverá crianças fazendo pílulas de barro ou de cola sintética para brincar de comida de mentirinha, assim como brincaram as crianças da Roma clássica ou as do antigo Egito. E isso não porque a brincadeira de comidinha seja uma tradição transmitida de geração em geração, mas porque através da mimese se faz o aprendizado e a primeira tarefa de todas as crianças em qualquer tempo e em qualquer lugar, é, e sempre será, aprender a viver.
Quando criança vivemos naquele parque de diversão. Crescemos inocentes pela razão, e entendendo tudo com a fragilidade do coração. Mas na adolescência vem as vontades de ser notado. Neste ponto é que você precisa ter consciência daquilo que quer. Aponte sua mente e trace sua estrada, pois este é o perigoso, a adolescência, onde você pensa que é dono do mundo, e, na verdade, quando crescer, vai entender que não é dono do mundo, mas filho dele e com muitos irmãos.
AS CRIANÇAS
As crianças nos ensinam
A vivermos dentro da magia
dos sonhos
da imaginação
Assim, enxergamos felicidade em cada pingo de chuva
Sentimos alegria em cada raio de sol
Choramos nas belas cenas
Rimos até quando nos assustamos
Pois é, as crianças nos ensinam
A sermos heróis no dia a dia
A brincarmos na adversidade
Pensando como criança
Descobri como superar os altos e baixos da vida
Quando estiver no alto, nos céus
Agarro-me nas patas de um passarinho
E assim não caio mais
Apenas voo...