Reflexão sobre Adoção de Crianças

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Criança semeia bondade, é quem ajuda o irmão a colher felicidade.

Aprendi que o perdão verdadeiro só é possível quando deixamos a criança interior vencer o adulto exterior.

Muito da criança que era em nós, cresceu no momento em que os unicórnios tiveram que decidir se pediriam outro chifre ou arrancariam aquele. Como estavam não poderiam ficar, pois a magia havia ido embora.

A criança sabe pouco e vive muito, o adulto sabe muito e vive pouco.

A pior decepção da velhice é constatar que os filhos não nos honraram. Não nos deixemos abater, contudo: pode ser apenas um aprendizado para que na próxima vida, nós mesmos escolhamos as delícias de honrar nossos próprios pais.

Enquanto me divirto com crianças inteligentes eu desprezo as tolices dos adultos.

"A criança torna se um bom adulto com exemplo, ousadia e auto disciplina."

Giovane Silva Santos

Não cometa o equívoco de achar que uma gravidez ou o nascimento de um filho de fato vai prender um parceiro. Por mais que a pessoa ame crianças, sonhe em ser pai ou anseie por vivenciar o momento de criar sua descendência, dificilmente as pessoas mantêm relacionamentos amorosos fornais por causa dos filhos. A maioria dos pais que não tem sentimentos suficientes pela mãe para sustentar uma relação à dois, acham que envolvimento amoroso e filhos são duas coisas diferentes. Portanto, antes de ter um filho, pense muito bem, pois além da criança jamais dever ser moeda de troca, ela também não merece crescer em um contexto de risco de prejuízos emocionais pela ausência de um pai e uma mãe comprometidos diariamente com seu bem estar. No final, na maioria das vezes acontece sempre o mesmo: a pessoa força a barra para ter um filho acreditando que isso fará o par a assumir, ele não assume, e a criança cresce emocionalmente carente da presença diária do pai com a mãe. Nunca deveríamos impor uma situação dessa a um filho.

Casa de mãe depois que os filhos se vão

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.
Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade...aliás, casa de mãe depois que os filhos se vão vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o "isso tá bão, mãe". O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora falta cozinha cheia de desejos atendidos.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.
É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.
Aí fica a casa, e nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.
Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.
Porque, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?
E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?

"Onde nasce uma criança, nasce uma esperança."

“Eu nunca tive um irmão ou uma irmã, mas meus pais tiveram outros filhos”

O céu domina!
Entenda que Deus não é uma criança para brincar com a sua fé, então confie Nele!
Creia que o que você tem pedido em oração a Deus, Ele vai lhe responder, apenas tenha Fé!
Lembre-se que o Céu Domina!
Leia ~ Daniel 4:26

"Há crianças feridas em adultos difíceis."

Outro dia, ao escutar a palavra amor, imediatamente veio-me à cabeça a criança revirando a gaveta onde sabe perfeitamente que irá encontrar o que não procura.

Deitei a cabeça no travesseiro, tive certeza que era minha criança interior ferida pedindo zelo. As lágrimas molham a fronha, meu eu adulto acolhe e sonha pelo dia que eu e ela, estaremos juntas sem medo e sem vergonha.

Sejamos simples e puros como as crianças.
Pois nelas, não há maldade e muito menos malícia.
Se almejamos alcançar a paz interior e verdadeiramente sermos felizes,
temos que buscar em Deus tudo o que é importante e necessário, para sermos dignos de sua misericórdia.

De repente, somos crianças novamente.
Comendo as estrelas do céu com os olhos,
nós estufamos nossas barrigas com sonhos;

Escrevo embalando-me, como uma mãe louca a um filho morto.

Me desculpem por favor mas na hora da dor do outro, ainda sou aquela criança que se esconde atras da porta.

Ele precisa de sol mesmo sendo filho da lua.