Reflexão sobre Adoção de Crianças

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A vergonha é um tipo particular de tristeza, você se apequena, você se acanha, você brocha, mas tem uma causa particular. Vergonha é uma tristeza específica, é uma tristeza que tem como causa você mesmo, uma tristeza que tem como causa um atributo flagrado por você em você mesmo. A vergonha, portanto, é uma tristeza que não sai da primeira pessoa: é você que observa você, que vê o que você fez, que não gosta do que vê, que não gosta do que fez, aí você se acanha. Você, causa da própria tristeza. Você, criatura envergonhada. Aí eu te pergunto: o que poderia querer dizer alguém sem vergonha?

Eu rio, você mar

Eu gosto de MPB
Você é Flamengo
Eu prefiro saber por quê
Você deixa com o tempo

Eu toco violão
Você adora uma micareta
Eu presto atenção
Por favor, não me esqueça

Você pula sem medo
Eu piso no chão
Você diz que é segredo
Eu seguro a sua mão

Você sabe o que quer
Eu quero o que sei
Você me despersou
E eu me embriaguei

Você me olha um instante
Eu rio, você mar
E isso é o bastante
Pra eu escolher sempre te amar

Quando você se afasta de pessoas complicadas, até sua saúde melhora.

O silêncio da noite é meu refúgio, sou filho da escuridão, sou uma criança perdida e tristes. Já não sinto mais nada, somente medo.
Mas medo do quê?
Medo de mim mesmo?
Ou medo de tentar ser o que na realidade abominamos?
Não sei, hoje não procuro mais a felicidade, e sim a paz, acho que isto vai me consolar, saber que não sou feliz, mas saber que tenho paz em minha vida, paz e felicidade, seria bom juntas, mas me contento, aaaahhhhh como eu queria nossa, como queria, cara, falar o que eu acho, mostrar o que eu quero, viver o que eu sonho... mas algumas coisas me confortam...
O primeiro passo foi dado, resta seguir andando, começar de novo, antes que eu mergulhe novamente em minhas próprias tentações, em meu próprio vício... às vezes acho que sonho demais... acho que estou no caminho errado... porque acredito que meus sonhos são somente sonhos... enquanto vivo em um profundo pesadelo... Eu quero esquecer algumas coisas... mas como esquecer quem mais amo? Simples. Pare de amar. Mas como? Simples, pare de respirar!

Gosto de Comunicação e Filosofia. Amo muito os dois. Adoro relacioná-los, estabelecer insights que nenhum outro comunicador ponderou. É um amor visceral que já me custou bons empregos em escolas de comunicação que idolatram técnicos americanos e condenam qualquer tipo de reflexão crítica. Tornar-se um reprodutor acéfalo de discursos vindos de além-mar é o componente indispensável na formação da elite brasileira. Um amor platônico por aquilo que vem do norte do planeta e não do que pode ser feito aqui.

Amor por Filosofia, amor por Comunicação, amor por estrangeiros. Amor, amor e amor. Amar é tudo de bom. Não só por ele mesmo. Mas porque torna tudo mais interessante. Assim, se alguém preferir falar de futebol, de política ou de dinheiro é porque os ama.

Por isso escrevo e falo sobre o assunto. Mas a que afeto corresponde esta palavra tão recorrente?

Amor pode ser desejo. Quando estamos apaixonados. Gostaríamos que a vítima da nossa paixão permanecesse ao nosso lado todo o tempo. Como não dá, pensamos nela sem parar. Amamos o que desejamos, quando desejamos, enquanto desejarmos. E podemos desejar quase tudo. Desde uma pessoa até uma groselha bem gelada. Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta. E o amor, também.

Claro que você se deu conta das consequências deste entendimento. Ou você ama e deseja o que não tem, ou tem, mas aí, sem desejo, sem amor. Paradoxo platônico da existência. Ora, se a felicidade para você e para mim implica ter o que se quer ter, então, o amor não será feliz nunca. Aragon é poeta. Não há amor feliz para ele. Eu sou professor de Ética na Comunicação, ou seja, um pobre desgraçado na definição afetiva daquele filósofo e do Estado que me paga.

Mas Platão e seus tristes seguidores não têm sempre razão. Porque amor pode ser também alegria. É o que nos propõe Aristóteles, seu mais conhecido aluno. E alegria é diferente de desejo. Porque sempre acontece no encontro, na presença. O mundo alegra quando está bem diante de você. Não é como o objeto do desejo, confinado nos seus devaneios. O amor aristotélico é pelo mundo como ele é. Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.

E você, andando na rua, declara sem medo de errar: gostei mais desta mulher do que gosto da minha. Afeto carnal. Inclinação erótica. Tesão. Eu prefiro um amor na alegria pelo que tenho do que no desejo pela mulher de capital estético exuberante e apetecível que me falta. Eu, no seu lugar caro leitor, teria cautela. Porque se seu cônjuge for adepto da mesma concepção, amará sempre o que encontrar. Na mais estrita presença. E aí, de duas uma. Ou você ocupa todos os seus espaços e se torna onipresente para ele, ou ele te amará só de vez em quando. Nos instantes de encontro. No resto do tempo ele amará a secretária, a copeira, o personal, o zelador e o que mais lhe alegrar pelo mundo.

Por isso, é melhor que os dois tenham razão. Para que o amor seja rico. E possamos amar na falta, desejando o que não temos, e também na presença, alegrando-nos com o que já se encontra à nossa disposição. É como dar aulas e sustentar uma família, um conflito afetivo entre minha alegria e a responsabilidade orçamentária com meus entes queridos. É bem verdade que não desejamos tudo e que nem tudo nos alegra. Mas não é nenhum problema, pois nossa capacidade de amar não é mesmo tão grande. Amemos no desejo e na alegria, e isto já nos converterá em grandes e refinados amantes.

Espero que nesse ano você, leitor, cultive mais inclinações amorosas do que suas obrigações ordinárias. Rotinas desagradáveis muitas vezes são importantes, mas não são fundamentais. O amor não é tão ruim como nos faz ver Platão. É possível ser prudente, sábio, e, mesmo assim, cultivar amores na vida. Optar pelo amor em detrimento da estabilidade já conhecida pode ser bom. Ser um pouco mais afetivo e um pouco menos racional. Pense nisso.

Crianças amam simplesmente por amar, e ponto. É triste saber que os adultos não amam de forma pura ou quando não há algo para receber em troca.

Você é um filho de Deus! O que tem a temer?
Receba todas as pessoas e circunstâncias da vida com a coragem de um herói e o sorriso de uma criança.

Ser pai é descobrir que o amor incondicional existe, o maior e mais sincero de todos está bem diante do nosso abraço.

Ser pai é como ter dois corações e entender que o mais importante deles bate fora do nosso corpo.

Educar dá trabalho. Mas é um trabalho que dá bons frutos.

SER PAPAI DE PRIMEIRA VIAGEM É...
Descobrir que o amor incondicional existe e o maior e mais sincero de todos está bem diante do nosso abraço.

É dizer nas reuniões de família que os defeitos são da mãe e as qualidades são nossas.
É achar nem que seja uma pinta em comum para afirmar que o bebê é nossa cara.
É comprar um bodyzinho do time que torce para desfilar na frente dos amigos e mostrar "quem manda!".
É pôr às mãos no rosto, tirar, e depois dizer: "Achooou!".
É falar com a voz do bebê o tempo todo e dialogar consigo mesmo na voz original.
É se pegar chorando na primeira ida ao pronto socorro.
É deixar a criança beber água com sabão na hora do banho e dizer para a mãe que "foi só um golinho".
É comprar roupinhas com frases engraçadas ou de super-herois e ter que ouvir um monte da mãe depois.
É olhar torto para os bebês meninos (quando se é pai - machista - de menina) com quem diz: "Tira o olho da minha filha, rapá!".
É avistar uma bebê menina (quando se é pai - machista - de menino), pegar o filho no colo, apontar com o dedo, e dizer: "Olha lá, filhão, sua futura namorada!".
É colocar o bebê no cavalinho e depois pedir desesperadamente para alguém retirá-lo por medo de derrubar (e quem sabe, “matar”).
É quase arrancar a cabeça do bebê ao tirar a roupinha por não saber para que serve os botõezinhos na gola.
É se descobrir capaz de qualquer coisa por aquele pequeno ser (e ficar assustado ao refletir sobre essa descoberta).
É esquecer por uns momentos que o bebê também tem uma mãe (e principalmente que nós temos uma esposa/namorada).
É acumular a função de segurança não-remunerado.
É se conformar com a realidade de que nem o celular e nem o controle remoto são nossos.
É vivenciar a sublime sensação de ser amado verdadeiramente e para sempre, independente de classe social, posição política, cor ou religião.

Ser papai de primeira viagem é tentar ser o melhor pai do mundo mesmo sem ter a menor noção de por onde começar - embora seja muito claro em nossa cabeça qual caminho se deseja trilhar. S2

Feito poesia

Perseverança é feita de sonho
Sonho é feito de criança
Criança é feita de brinquedo
E brinquedo é feito gente

Gente é feita de sonho
Sonho, efeito de tudo
Tudo é feito do nada
E nada é feito de tudo

Tudo é feito de gente
Gente é feita de esperança
Esperança é feita pro futuro
E o futuro se faz com garra

Garra é feita de perseverança
Perseverança é feita de sonho
Sonho é feito pra gente
E a gente é feito de amor

E o amor...
Ah, o amor é feito fonte
Que brota e a gente vê passar

COMO AS MULHERES DOMINARAM O MUNDO.

Conversa entre pai e filho, por volta do ano de 2031 sobre como as mulheres dominaram o mundo.
- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho...
Elas planejaram o negócio discretamente, para que não notássemos Primeiro elas pediram igualdade entre os sexos. Os homens, bobos, nem deram muita bola para isso na ocasião. Parecia brincadeira.
Pouco a pouco, elas conquistaram cargos estratégicos: Diretoras de Orçamento, Empresárias, Chefes de Gabinete, Gerentes disso ou daquilo.
- E aí, papai?
- Ah, os homens foram muito ingênuos. Enquanto elas conversavam ao telefone durante horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela. Triste engano. De fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos comerciais. "Oi querida!", por exemplo, era a senha que identificava as líderes. "Celulite", eram as células que formavam a organização. Quando queriam se referir aos maridos, diziam "O regime".
- E vocês? Não perceberam nada?
- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados. E o que é pior:
Continuávamos a ajudá-las quando pediam. Carregar malas no aeroporto, consertar torneiras, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos naufrágios. Essas coisas de homem.
- Aí, veio o golpe mundial?!?
- Sim o golpe. O estopim foi o episódio Hillary-Mônica. Uma farsa. Tudo armado para desmoralizar o homem mais poderoso do mundo. Pegaram-no pelo ponto fraco, coitado. Já lhe contei, né? A esposa e a amante, que na TV posavam de rivais eram, no fundo, cúmplices de uma trama diabólica. Pobre Presidente...
- Como era mesmo o nome dele?
- William, acho. Tinha um apelido, mas esqueci... Desculpe, filho, já faz tanto tempo...
- Tudo bem, papai. Não tem importância. Continue...
- Naquela manhã a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o sinal que as mulheres do mundo inteiro aguardavam. A rebelião tinha sido vitoriosa! Então elas assumiram o poder em todo o planeta. Aquela torre do relógio em Londres chamava-se Big-Ben, e não Big-Betty, como agora... Só os homens disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda não era feriado. Essa Secretária Geral da ONU era uma simples cantora. Depois trocou o nome, de Madonna para Mandona...
- Pai, conta mais...
- Bem filho... O resto você já sabe.
Instituíram o Robô "Troca-Pneu" como equipamento obrigatório de todos os carros...
A Lei do Já-Prá-Casa, proibindo os homens de tomar cerveja depois do trabalho...
E, é claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...
- TPM???
- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... E quando elas ficam irritadíssimas e o mundo corre perigo de confronto nuclear...
- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...
- Sssshhh! Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua picando essas batatas...

Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.

Jesus Cristo
Bíblia, Mateus 18.3

Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.

Na educação de nossos filhos
todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra.
Ensina-lhe a viver sem portas.

Mentiras são como as crianças: apesar de inconvenientes, o futuro depende delas.

Quando o assunto é família, no fundo ainda somos crianças, não importa o quão velho ficamos sempre precisamos de um lar para chamar de lar. Porque sem as pessoas que você mais ama, você não pode evitar em se sentir sozinho do mundo.

Oh não, alienígenas espaciais! Não me coma, tenho mulher e três filhos... coma eles!

O que tinha de ser

Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher

Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser

Vinicius de Moraes
Álbum " Vinicius de Moraes/ Maria Bethânia e Toquinho en La Fusa"

Nota: Letra da música composta por Vinicius de Moraes e Antônio Carlos Jobim

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