Reflexão sobre a Morte
Nós morremos muitas vezes durante a vida. Morremos ao perder um parente próximo ou algo de extremo valor. Morremos ao nos decepcionarmos, ao sermos traídos, desvalorizados, esquecidos, trocados. Mas essa morte é a morte do nosso interior, a morte dos sentimentos. Com certeza é uma morte pior do que a morte biológica propriamente dita. São mortes que apresentam fins antagônicos, ao mesmo tempo em que a morte biológica é a libertação, a morte do interior é o aprisionamento, o fechamento de si mesmo. Onde a tristeza e o sofrimento parecem ser infinitos, o tempo começa a passar mais devagar, a esperança deixa de existir. Por mais que pareça contraditório, um vazio enorme passa a preencher nosso interior, é um sofrimento que aparenta não ter fim. Apesar de tudo, existem duas consequências: ou você superará esquecendo, seguindo em frente, ou a frieza passará a fazer parte de você. No primeiro caso, isso servirá de fortalecimento para você mesmo, nada como a vida não consiga ensinar. Mas no segundo caso, poderá tirar o sossego das pessoas que te amam, e até magoá-las sem que seja a real intenção. O que todos queremos, é ver as pessoas que amamos felizes. Quando alguém que amamos torna-se frio, seja lá por qualquer motivo, isso nos atinge de alguma forma. Tudo que passamos durante a vida serve como aprendizado, são provas que desde nosso nascimento estávamos suscetíveis a enfrentar. Não há nada que o tempo não cure, às vezes inicialmente podemos discordar dessa ideia, mas posteriormente veremos que tudo não passou de um mero fortalecimento para nós mesmos. Qualquer exagero de otimismo, pessimismo ou realismo, fará com que fiquemos presos a um falso pensamento. Otimismo demais nos leva a uma fantasia, onde qualquer coisa muito ruim nos tornará pessimistas. Pessimismo demais nos leva a uma visão decadente, onde qualquer coisa muito boa nos tornará otimistas. Já o realismo, podemos dizer que nos leva a uma visão parcial de otimismo e pessimismo juntamente. Portanto, devemos prezar por doses moderadas de realismo, jamais exageradas. Qualquer exagero de uma dessas escolhas nos resultará no fracasso e no aprisionamento mental. Contra nossa vontade, os sofrimentos no nosso interior são pesadelos que vivemos enquanto acordados, e são mortes que sentimos enquanto vivos.
Eu estava ficando completamente insana. Minhas atitudes não coincidiam mais com minhas palavras, eu era absurda. Era teimosa, exagerada, dramática, tinha o desejo do mundo girar a meu redor, tinha o desejo de seu mundo girar a meu redor. Hoje sou um fundo, sem fundo. Uma alma perdida a procura de um corpo que lhe sirva. Hoje sou a mente que nunca pensa, as pernas que nunca andam. Hoje sou o coração, o que nunca bate por ninguém, a não ser você. Era engraçada, hoje sou apenas desleixada. Era tanto, mais tanto que chegava até a ser de verdade. Hoje sou, sou nada, um fundo sem fundo, uma alma perdida a procura de um corpo que lhe sirva a procura de uma mente que lhe acolha, de um coração que bata por mim de olhos que só me vejam. A procura de alguém. Que com o tempo foi recebendo nome, olhos, boca, com o tempo fui chamando de você.
Ele tinha rido, ele tinha chorado, era tudo tão novo, os papeis tinham se invertido. Ele tinha seu corpo coberto por esperanças, tinha seu corpo desejando o dela. Ele encarava a parede, suspirava incontestavelmente, ela era uma droga…Uma das mais viciantes, pode se dizer. Ele sempre precisava dela, e quando o finalmente tinha, era uma das sensações mais loucas e maravilhosas de suas vidas, ele ficava anestesiado, curado, em fim vivo. Mas, quando ela não chegava, não vinha, não aparecia, não ligava, simplesmente fugia… Ele ficava insano, desesperado ele precisava dele acima de qualquer coisa para viver, ele havia entrado em overdose em overdose… do amor? E no dia em que ela não chegou a voltar… Não havia mas a historia de dependência… Dependência de algo que, não o via mais? Que foi embora? E a partir daí ele começou a procurar em todos o que só ela sabia ser… Então começou a ter varias, e deixou de ter uma novamente. Começou a ter tantas que juntas completavam o que ela sabia ser por si só… Uma tinha seu sorriso irônico, outra com as mãos delicadas pintadas sempre das cores mais loucas, uma chegou até mesmo a ter a mesma mania de olhar para cima envergonhada… Mas nenhuma chegava aos seus pés, nenhuma possuía seu cheiro, a maciez de seus cabelos, nem mesmo chegavam a ter a coloração, algumas até podia ter seu humor inconstante, mas não do jeito que ele queria… Ele saia com varias para ter uma só, a que ele desejava a unica que fez ele despertar… Mas já era tarde demais. Ele havia descoberto tarde demais, e hoje o seu maior vicio, sua maior droga… Já tinha se tornado proibida, para a pessoa que mais a desejava.
Se você se sente vazio,e acha que não é amado
...SE MATE AGORA!
Você não merece a fé que é depositada em você.
Coração Ferido
O céu estrelado, me faz lembrar de ti
Daquele beijo apaixonado que você deu em mim
Porém, a morte nos separou
E lembranças, foi tudo o que restou
Saudade doída,
Que fere meu coração, me tirando a alegria...
HOJE MORRI
Hoje morri sozinha
Perdi as cores com que nasci
Perdi a identidade
O brilho do olhar
Perdi as brincadeiras de criança
O saltar à corda
Perdi sem saber alguns amigos
Talvez já não fossem
Perdi a alegria, o riso
Que gosto tanto
Perdi a esperança
De voltar um dia, quem sabe
Hoje morri sozinha
Morri feliz por saber que fui amada.
É constante e empolgante a vontade de saltar para um conhecimento distante de nossa imaginação, um lugar de onde provavelmente viemos, um lugar onde quem já foi, jamais retornou para essa terra onde já não faz mais sentido estar.
Sobretudo eu estar com 48 anos, uso da GRATIDÃO a vida.
Me sinto jovem, minha alma tem esse viço e brilha. Não uso mais a modéstia em dizer o que sou.
Não alimento falsas ilusões embora elas existam, não posso perder meu precioso tempo, preciso continuar enquanto tenho saúde, força, vontade e coragem.
Cativo pessoas, cultivo gentilezas. Cuido de mim.
Ando bordando com minha linha cor de rosa o tempo chamado amor.
Suspiro, desejo e dor.
Posso morrer amanhã.
Talvez fique inútil. Sim.
Fiz um acordo com Deus, que ao meu lado, fique apenas os que verdadeiramente me amam.
Amém.
No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo
Não sei quão mórbido é você se imaginar numa urna mortuária mas não deixa de ser uma visão do futuro.
O sangue de meus amigos escorre de minha lâmina, assim como lagrimas de meus olhos; Não por lhes dar um fim, mas por nunca ter tido amigos.
Agora, quando já era tarde demais e as lojas da vida estavam fechadas, ele lamentava não ter comprado certo livro que sempre desejara, não ter jamais passado por um terremoto, um incêndio ou um desastre de trem; não ter visto jamais o Tatsienlu no Tibet, nem ter ouvido nunca as gralhas azuis parlando em salgueiros chineses; não ter jamais falado com aquela colegial errante, de olhos impudicos, que encontrou, certo dia, numa clareira solitária; não ter rido da anedota contada por uma mulher tímida e feia, quando ninguém riu na sala; ter perdido trens, alusões e oportunidades; não ter dado a moeda que tinha no bolso para aquele velho violinista de rua, que tocava tremulamente para si mesmo, certo dia gelado, numa cidade esquecida.
‘Um dia eu também vou morrer.’ Acontece com você, não? Ódio do mundo, que muito alegremente continuará sem você. Uma sensação básica de que todas as coisas do mundo são bagatelas, fantasmagorias comparadas à sua agonia mortal, e portanto à sua vida, pois, como você mesmo diz, a vida em si é a agonia antes da morte.
Defendo a tese de que relacionamentos amorosos têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados de “até que a morte os separe” juramentados na celebração dos casamentos. O ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da morte física. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.