Reflexão sobre a Morte
Vida boa é a vida após a morte! O pacto entre Deus e o Diabo para dar forma aos produtos da fé na retraída vida humana.
A morte de um filho para a salvação da humanidade, que não está salva de nada, é no mínimo imprudente, pela falta de perícia de um pai onisciente.
Alguém mata alguém morre (Cristo) e isso é divino. Logo Deus é bom na razão insana pela morte que permitiu. Tão fácil é para o crente conviver com a ideia de que alguém morreu por ele, e isso também foi bom.
A ética religiosa parece cuidar bem da moral da morte na perspectiva de outra vida melhor, após a vida terrena. A morte é um plano natural. O sentido da vida é um plano humano. A fé é o fruto da sustentação do homem, como recompensa o milagre ou a vida eterna, quando nela crê.
A morte para o homem é uma celebração para toda a vida, mais que o seu nascimento. Vivemos na certeza de que tudo vai acabar bem. Esperamos que não seja a morte o fim de todo o sofrimento, e de todos os ciclos. O fim de tudo é imaginário, são as crenças, os costumes que fazem parte de uma ideia de recompensa no final, herança mitológica, mas nada além do próprio pó após a morte.
Acredita-se que se houvesse uma passagem desta vida para outra vida sem a necessidade da morte, haveria dois mundos, não sendo essa passagem possível logo não há outro mundo. A morte é o evento mais trágico e tenebroso da vida e, portanto é o evento mais celebrado.
A dor provém do nascimento e desfruta pela vida, mas a decadência dela é a desgraça da morte. O plano da ressurreição é uma contradição da vida dos mortais, desordem, imaginação comum e objeto da doutrina religiosa. A dor provoca mudanças nas aparências que conotam a passagem do tempo. Bom e saudável talvez seja viver uma vida como se não fosse eterna, desatrelada das coisas fúteis, livre das normas dogmáticas. Que não se cultive a dor almejando o descanso eterno para não tornar a vida desprezível.
Feliz dia de todos os santos Mortos (02/11)
A morte é o evento mais celebrado no mundo cristianista. Vive-se a morte enquanto há vida. Do meu próprio veneno eu bebi de modo lento destilando cada gota, não foi tão mal assim, morri acreditando na imortalidade. Desfazendo a ideia de vida eterna sou In memoriam entre aqueles entes queridos que aqui Jaz.
Não há nenhum Deus a dar a morte a um homem com o desejo de ressuscitá-lo. A ressurreição é uma hipocrisia religiosa para a limitação da liberdade de consciência do homem, porém necessária para a sobrevivência de Deus.
O medo da morte é um mecanismo regulador da vida, mas a fé é um argumento de aceitação dela. Medo e fé são vias paralelas onde o homem segue instintivamente.
A dor provém do nascimento e desfruta pela vida toda, mas a decadência dela é a desgraça da morte. O plano da ressurreição é uma contradição da vida dos mortais, desordem, imaginação comum e objeto da doutrina religiosa.
O único sentido da vida é viver, o único propósito da vida é a morte. Não há nenhuma interferência divina, não há salvação da alma, não há céu ou inferno para compensá-la, apenas consequências naturais do modo de vida. Com Deus ou sem ele não requer necessariamente uma garantia de vida eterna ou de felicidade abundante, não há garantia se quer de qualquer outro destino além do já provável e vivido. A bíblia é uma fonte de especulação da espécie de vida humana, uma suposta prova de verdade de cunho religioso com sentidos doutrinários a dar causa e sentido a vida e felicidade.
Os santos morreram todos, por isso comemora-se o dias de todos os santos e a morte deles consequentemente..
A morte é o evento mais memorado da história da alma, Deus e o diabo são as maiores obras da humanidade, o humano corrompe todos. A bíblia é a maior combinação mitológica dos acontecimentos, essa por si só se corrompe.
O homem que levanta a sua arrogância mediante suas riquezas e planos exaustivos, após a sua morte cada palavra e seu nome serão apagados da nossa história.